sexta-feira, 15 de julho de 2011

0716 1 QUADRO DO MÊS DE DANTE A EPOPÉIA MODERNA

16 JULHO: A Estética, as artes da linguagem, do sentimento e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da atividade.

MÊS DE DANTE    A EPOPÉIA MODERNA

O Calendário Filosófico consagra dois meses do ano à Estética. O mês de Dante com o nome de Epopéia Moderna coloca também os nomes de representantes da poesia romântica. O outro mês é o de Shakespeare, dedicado ao drama moderno.
A civilização moderna, após o fim da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana, pela liberdade do povo, com a indústria e o comércio. Criou também a saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
O domínio das artes de linguagem, da Estética, teve então um grande desenvolvimento, gerando um número maior de grandes artistas do que na antiguidade.
O título aqui usado de Epopéia ou o nome de Poesia abrange todas as formas de arte criadora: a epopéia, a poesia lírica e romântica, os romances em prosa, o idílio, a alegoria, as crônicas, as meditações,, mesmo a pintura e a escultura. Portanto, se aplica a toda e qualquer obra de imaginação.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. A diversidade infinita de atividade social, os conflitos e alterações incessantes da vida estimulam a originalidade mental, mas não são favoráveis à perfeição da criação artística.
O resultado se vê na poesia moderna com um elemento crítico destruidor e revolucionário. O que enfraquece inevitavelmente seu desenvolvimento mais elevado e que por vezes a revolta chega a inspirar a criação de sua obra. Mas essa situação de crise gerou a multiplicidade, a audácia, a vitalidade intensa e a universalidade do gênio criador nos tempos modernos. Dante coloca o em seu tribunal o julgamento dos papas, dos imperadores e das Nações; com Rabelais, Cervantes e Swift a revolta se reproduz por meio de uma caricatura profunda da sociedade contemporânea; com Walter Scott glorifica o passado à custa do presente; com Byron e Shellley, honra o futuro à custa do presente e do passado. De fato a arte idealiza a revolta e a anarquia como manifestações mais elevadas da liberdade humana.
Triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente apesar do clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de criar e produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de obras artísticas.
As semanas deste oitavo mês do calendário mostram os representantes de todos os países desde o século XII até o século XIX. Dos quarenta e nove nomes, um terço são autores que escreveram em verso.

Calendário HISTÓRICO FILOSÓFICO
 para um ano qualquer; É UM
quadro concreto da preparação humana
MÊS DE DANTE
A EPOPÉIA MODERNA
LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda são para o ano comum; à direita, anos bissextos.

Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.

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