MAIO 26. Sta MÔNICA: com
seus esforços o genial filho venceu os vícios do egoísmo
SANTA MÔNICA
Sainte Monique,
Monica, Saint
(nasceu no ano 332 da
nossa era, morreu em 387)
PIEDOSA MÃE DE
SANTO AGOSTINHO GRANDE FILÓSOFO CATÓLICO
O Catolicismo
A regeneração moral
com a compressão do egoísmo anti-social
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
MÔNICA (332-387dC) mãe de Santo Agostinho representa a
piedosa fé da mulher de família, que, junto ao sacerdócio católico desde sua
origem, prestou um apoio decisivo à causa do catolicismo.
A
igreja universal de São Paulo é que veremos, nos séculos seguintes, transformar
os ferozes guerreiros antigos em civilizados cavalheiros. Em conjunto com o
Feudalismo, foi realizada a extinção da escravidão branca dos vencidos de
guerra e libertada toda a gente comum, aqueles como nós, sem privilégio de
nobreza ou de religião. A Idade Média foi a matriz das maravilhas da
modernidade, que não poderia ser moldada numa era de obscurantismo. Ao
completar sua formação, a era medieval libertou os trabalhadores e criou a
modernidade de ciência, de filosofia, da moderna tecnologia, do comércio e da
indústria.
Mônica
nasceu em piedosa família católica perto de Cartago, sendo educada em severa
disciplina em sua infância. Casou-se com Patrício, um pequeno comerciante de
Tagaste, na Numidia, hoje Souk Ahras, na Algéria. No ano 354, com 22 anos,
tornou-se mãe de Agostinho e teve dois outros filhos. A família era latina, mas
Patrício era politeísta, de bons modos, tinha boa personalidade, mas irascível
e libertino. Mônica manteve a paz no lar com sua doçura e conseguiu converter
ao cristianismo Patrício e toda a família. Ele morreu no ano de 371, quando ela
estava com 39 anos.
A
vida e seu caráter estão mostrados nas CONFISSÕES de Santo Agostinho. Ficando
viúva, Mônica se consagrou aos filhos e às praticas religiosas, tendo passado a
Agostinho uma simpatia profunda pela religião. Ele estudou Retórica, a arte de
falar bem, e sua mãe se esforçou, com uma santa ternura, para que Agostinho se
mantivesse fiel e puro.
Mas
Mônica sofreu cruelmente ao ver seu filho juntar-se a uma amante e tornar-se um
adepto do maniqueísmo, a heresia que reduz tudo à luta entre o bem e o mal,
entre a luz e a escuridão. Ela chorou e rezou muito, e, numa das visões que
teve, Deus lhe anunciou que “ficasse calma e confiante, e que, onde ela
estivesse, seu filho estaria também”. Agostinho sempre amou o estudo. Aos vinte
anos, ao ler HORTENSIUS, escrito por Cícero, foi levado a fazer a reflexão
sobre sua vida. Com 22 anos tornou-se professor de Retórica, primeiro em
Tagaste, depois em Cartago.
Contra
a vontade de Mônica, Agostinho foi, em 383, a Roma e depois a Milão. Ela
corajosamente, então com 51 anos, seguiu o filho, e, em Milão, tornou-se grande
admiradora e seguidora de Ambrósio. Agostinho, então, tinha abandonado a
heresia maniqueísta, ficando amigo de Ambrósio e ouvinte dos seus sermões. Logo
foi recebido membro na sua igreja, conseguindo vencer as dificuldades morais e
intelectuais que sentia, passando a participar do espírito do Apóstolo Paulo de
Tarso.
Mônica
teve seus demorados esforços coroados de sucesso ao ver seu filho batizado em
Milão, em 387, quando ela já tinha 55 anos de idade. Nessa importante ocasião
para o futuro do catolicismo, de acordo com a tradição da Idade Média, foi
composto o hino “Te Deum laudamos”. Quando Agostinho recebeu a água do batismo,
diz a tradição que recitou os versos do hino, junto com Ambrosio, como se o
Espírito Santo, por graça particular, lhes houvessem inspirado. Sua santa mãe
participou, também profundamente, da exaltação espiritual de seu filho nessa
época. Para retornar para Cartago, eles foram a Ostia, nesse mesmo ano. Ali,
Mônica teve febre alta e morreu antes de partir.
A
gentil figura de Santa Mônica, protetora de seu majestoso filho, recebeu, por
toda Idade Média, as honras que muito mereceu.
AMANHÃ:
Santo Agostinho filósofo da nova religião.
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