16 DE MAIO. Adriano:
estradas, fortificações e a famosa muralha no norte da Inglaterra
ADRIANO
Hadrianus, Publius Aelius
Hadrianus Caesar Traianus Hadrianus Augustus
(nasceu no ano 76 da
nossa era, na Espanha; morreu no ano 138, em Nápoles, Itália)
IMPERADOR ROMANO
PATRONO DAS ARTES UNIFICOU E CONSOLIDOU O IMPÉRIO
A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
Adriano (76-138dC) nasceu em Itálica, perto de Sevilha, na
Espanha. Foi educado em Roma, ocupando cargos na cidade e na guerra até que
Trajano se tornou imperador no ano 98. Serviu com distinção nas campanhas
militares com Trajano e foi Cônsul por vários anos seguidos. Em Atenas, em 112,
assimilou a cultura grega, ficando muito ligado ao seu saber. Trajano morreu em
117, tendo deixado Adriano como filho adotivo e como sucessor no trono
imperial.
O
nosso saber e nossa vida são muito ligados aos trabalhos dos romanos antigos.
Os guerreiros de Roma, ao conquistarem toda a Europa, acabaram com as
constantes guerras entre as tribos de cada região. E difundiram a cultura da
Grécia e levaram a língua de Roma, o latim, a todo o continente europeu.
O
Brasil pode se considerar uma extensão de Portugal. Somos portugueses na
América. Toda a América do Sul é uma extensão da península ibérica, onde está a
Espanha e Portugal, paises que foram colonizados pelos romanos antigos. Os
países mais adiantados do mundo moderno são aqueles que receberam a cultura
romana e grega, com os hábitos da paz de Roma, apesar dos conflitos de cada
lugar. E são os países que fizeram parte da Europa do oeste, ocidental, depois
tornada mais educada nos hábitos cavalheirescos, hábitos menos ferozes, pela
religião católica romana.
Assim,
vemos a nossa verdadeira filiação, a nossa ligação direta com os nossos
antepassados na grande família humana. Que teve sua vida melhorada pouco a
pouco na evolução constante do conhecimento, das artes, da indústria, dos
sentimentos e dos costumes. O conhecimento dos grandes tipos humanos que
trabalharam pelo progresso de nossa sociedade está registrado nos documentos
históricos, de valor inestimável.
O
imperador Adriano, o 14º imperador romano, muito instruído, fez muito pela
difusão da cultura da Grécia e de Roma pela Europa toda. Conseguiu unificar as
populações pacificadas, tornando o vasto império romano mais civilizado.
Adriano
é um dos imperadores que mostram o modo não hereditário de passagem do governo em Roma. O império romano não
foi uma monarquia hereditária. E por isso foi uma lição de ciência política,
demonstrando uma solução muito bem sucedida da passagem do poder de governo
fora da linha de família, de pai para filho, que sempre foi o modo obrigatório
nas castas da teocracia oriental. Essa forma antiga de sucessão pode ser
chamada de sucessão teocrática.
A
prática de sucessão dos imperadores romanos é uma lição de sociologia e
política, uma solução para a passagem do poder e da riqueza de uma geração para
a seguinte. Até hoje esse é um problema vital para a política das nações e até
dentro das empresas na economia dos paises em nossos dias.
O
governo de Adriano está na época de grande expansão do império, que ia desde o
norte da Inglaterra até a Dácia, a Arábia e Mesopotâmia. O império foi
fortificado, suas defesas melhoradas e uma política de igualdade levada a todas
as províncias, em todo o território do império.
A
unidade e a expansão do império foi preparada e acompanhada pela introdução dos
costumes romanos e o emprego da língua de Roma, o latim. O poder ficou
centralizado nas mãos do imperador. O Senado, sem poder, deixou de dividir o poder
político, havendo, então, a unidade de comando pelo imperador, indispensável a
todo governo.
Roma
sempre ficou ameaçada por invasões dos povos bárbaros e Adriano construiu novas
estradas para o rápido deslocamento dos exércitos a todas as províncias. Fez
também a serie de fortificações de defesa, entre elas famosa Muralha de Adriano
no norte da Inglaterra.
Adriano
foi um homem de cultura e cercou-se de poetas, filósofos e artistas. Escreveu em verso e em prosa, em latim e em
grego, com grande habilidade. Construiu magníficos edifícios, como o Ateneu, o
templo de Vênus, reconstruiu o Panteon e fez seu grande mausoléu, hoje o
castelo de Santo Ângelo.
Adriano
morreu no ano 138, em Baiae, perto de Nápoles, na Itália.
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