terça-feira, 19 de maio de 2015

0520 C TRAJANO na manutenção das conquistas o espanhol melhor imperador romano

MAIO.20 Trajano: general vitorioso, hábil chefe de estado do progresso e da cultura

TRAJANO
Marcus Ulpius Trajanus,   Caesar Nerva Traianus Germanicus,   Caesar Divi Nervae Filius Nerva, Traianus Optimus Augustus
(nasceu no ano 53 da nossa era, na Baetica, hoje Espanha; morreu no ano 117, em Selinus, hoje Turquia)

O MAIS TALENTOSO IMPERADOR ROMANO VITORIOSO GENERAL E ESTADISTA

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS



A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação


Trajano (53-117 dC) general consagrado foi o conquistador da Dácia e da Mesopotâmia. Nasceu em Itálica, perto da moderna Sevilha, na Espanha.
A fase de conquista do Império Romano começou com 2 tipos destacados, os Imperadores Augusto e Tibério.
A segunda fase, de manutenção da conquista, foi inaugurada pelo Imperador Nerva. Era um nobre ancião governando do ano 96 ao ano 98. Introduziu o sistema de adoção para a transmissão do poder no Império. A esse sistema o Império deve o seu tipo mais nobre: TRAJANO.
O Imperador Trajano, ao lado de suas admiráveis qualidades afetivas, intelectuais e práticas é ainda mais destacado por sua origem espanhola. O que ilustra como a incorporação romana da Europa foi completa, homogênea, permitindo a um Imperador escolher um sucessor fora de Roma e fora da Itália.
O governo de Trajano foi de fato o melhor do Império e foi sucedido por 3 distintos Imperadores, Adriano, Antonino e Marco Aurélio, todos escolhidos por meio do uso da adoção, como filhos adotivos do predecessor. A adoção é uma das formas da LIBERDADE DE ESCOLHA do sucessor pelo governante. É uma forma da seleção da sucessão de cima para baixo. A eleição feita pelos inferiores, pelo povo é uma seleção feita de baixo para cima, os superiores são escolhidos pelos inferiores. Na Igreja Católica Romana e nos exércitos os inferiores são escolhidos pelos superiores na hierarquia da instituição.
Os grandes generais romanos conseguiram fazer a paz na Europa ao dominar, pela guerra de conquista, as muitas tribos e cidades que lutavam permanentemente entre elas. Os romanos mostraram grande habilidade em manter os povos dominados com poucas rebeliões num longo período de paz, a pax romana. O domínio romano levava a vantagem da paz por muitos anos, evitando os saques, a prepotência e o excesso de impostos.
Mas os tempos eram de guerra cruel, com muito sangue e sofrimento para todos em luta. Os guerreiros eram ferozes e roubavam os lugares por onde passavam em suas campanhas. Se nós vivêssemos nesses tempos de guerra, seriamos nós também perigosos e ferozes guerreiros, do mesmo modo como foram os nossos antepassados.
Há, portanto, um poder que nos domina, um formato que nos força a agir da maneira associativa, altruísta como hoje vivemos. Nós somos o que a sociedade nos oferece, com uma força suave, sem violência, quando nascemos, crescemos e aprendemos a viver, ao recebermos nossa visão da vida, nossa filosofia pela educação e o ensino.
Os registros da história nos mostram os trabalhos de nossos avós que viveram vários séculos atrás, que, em tempos remotos, formaram uma corrente de progresso, por vezes com guerra, tortura, atraso, de fome, de doença, de pestes sem cura. O resultado final tem sido sempre tempos melhores. O que nos diz que o futuro de nossa sociedade será melhor, melhor dia a dia. Dia a dia a sociedade melhora. No longo prazo, havendo avanços e recuos, progresso e atrazo, acidentes e desastres.
Recordando os imperadores romanos e seu imenso Império, olhamos com respeito os seus melhores tipos e sua hábil e culta elite latina. A conquista de Roma deu como resultado a manutenção da paz nas nações vencidas. Também os costumes mais refinados dos romanos foram levados às tribos mais atrasadas. Para que todos se comunicassem, o latim, a língua dos romanos, foi o meio de disseminar o saber e a disciplina, adotado como língua universal no ocidente, por muitos séculos, até os primeiros tempos modernos.
Entre os imperadores, Trajano foi o 13º e foi o de maior talento de todos. Além de ser um general hábil e vitorioso, mostrou-se também um grande chefe de estado, tornando a cidade e o império de Roma um exemplo de progresso e de cultura.
Trajano, grande como soldado e como administrador, tinha um sentimento elevado do dever, sabendo como fazer e sabendo obter de seus companheiros e subordinados a mais perfeita cooperação. Sabia, assim, fazer e fazer outros fazerem. O que é a competência de “fazer fazer”, de fazer e delegar. Trajano dedicou muito de seu tempo às campanhas militares, mas conseguiu que a administração do Império e da capital Roma fosse corretamente conduzida. Considerava que a economia da nação era a base de seu sucesso. Sempre mostrou à população como era empregado o dinheiro público. Assim não deu mostras de gostar do luxo e das festas. Sua vida era de harmonia e de modéstia, com luxo, mas sem pompa.
O melhor dos imperadores sempre evitou o aumento de impostos. Mas encontrou os meios de construir grande número de monumentos públicos e ainda o dinheiro para duas guerras demoradas. Tinha uma clara noção luminosa em favor da liberdade de comércio, o que promoveu o aumento da produção de trigo, a ponto de poder exportar o excesso de safra. Em outras palavras, em favor do capitalismo não estatal para o progresso social, o progresso do Império Romano.
Na campanha da Ásia, após 3 anos de guerra, aos 65 anos, foi ferido no ataque a uma fortaleza árabe. Morreu ao voltar para a Itália. Designou Adriano como seu sucessor. O Império Romano não foi uma monarquia hereditária.
E se Trajano foi muito feliz como chefe de estado, como grande general ficou célebre.

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