MAIO 13. Cipião
reduziu o poder do Senado mantendo o comando político único
CIPIÃO
Cipião Africano o
Velho, Scipio Africanus, Publius Cornelius Scipio Africanus
(nasceu cerca do ano
234 antes da nossa era; morreu no ano 183, em Liternu)
GRANDE GENERAL
ROMANO HERÓI DA SEGUNDA GUERRA CONTRA CARTAGO
A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
Cipião (234-183 aC) com apenas 16 anos, já na zona de
guerra, salvou a vida de seu pai, ferido em combate do Tesin. Combateu também
na batalha de Canes. O povo, em eleição, escolheu Cipião para ser Edil, o
magistrado encarregado da inspeção e manutenção dos prédios públicos, como hoje
seriam os vereadores. O Senado romano não concordou, por não ter ele a idade
legal necessária. Mas o povo o confirmou.
Mais
tarde foi enviado para a Espanha para substituir seu pai e seu tio, derrotados
e mortos pelos irmãos de Aníbal, rei de Cartago. Aníbal tinha feito da Espanha
uma base militar para atacar Roma, sua rival no projeto da formação de um
grande império na Europa. Os romanos, sob o comando de Cipião, depois de quatro
anos de guerra, expulsaram os cartagineses da Espanha.
A
vitória de Cipião na Espanha resultou de suas qualidades de combatente,
combinadas com seu amplo espírito de humanidade, com que não mantinha um
preconceito estreito de nacionalidade contra os espanhóis. Esse preconceito
restritivo em excesso era comum, na época dos romanos no período aristocrático.
Os espanhóis o admiravam, querendo elevá-lo a rei da Espanha.
Com
apenas 28 anos, ao voltar vitorioso a Roma, o Senado lhe recusou as honras do
triunfo. Mas o povo, com um entusiasmo extraordinário, nomeou Cipião como
Cônsul, apesar de sua pouca idade, insuficiente para esse cargo.
Cipião
apresentava um comportamento sereno. O rei de Cartago na guerra contra os romanos
ainda ameaçava de perto atacar a cidade de Roma, estando com suas tropas no sul
da Itália. Com sua serenidade habitual, Cipião anunciou que seu projeto era de
terminar a guerra contra Cartago na África. Avisou que, se o Senado se
opusesse, ele apelaria para o povo. O Senado concordou, mas votou insuficiente
dinheiro e poucos homens. Cipião recebeu os recursos necessários dos aliados
italianos, que procuravam um grande homem que lhes defendesse dos inimigos e
que lhes desse o direito de serem cidadãos de Roma. O Senado negava aos
italianos esse importante beneficio.
O
Senado pretendia tirar Cipião do comando na África, mesmo depois de sua
triunfal vitória na batalha de Zama, que terminou a segunda guerra contra
Cartago, com a derrota definitiva do valoroso general Aníbal. No entanto, o
povo votou que somente Cipião deveria firmar o acordo de paz e trazer a tropa
de volta para Roma. Cipião, mostrando uma grande personalidade e grande
generosidade, não concordou em destruir a bela cidade de Cartago e mais tarde
protestava contra a mesquinhez de fazer a expulsão do grande Aníbal de sua
terra.
Cipião
retornou a Roma coberto de glória, como nenhum outro romano antes dele. O povo
queria nomeá-lo ditador vitalício, mas Cipião reconheceu que, nas condições
existentes, essa ditadura não seria oportuna. Mais tarde, sob as ordens de seu
irmão, obteve a vitória na batalha de Magnésia, contra o rei Antiocus.
Quando
já tinha 50 anos de idade, sofreu uma acusação provocada por seu inimigo Catão
o Velho, um partidário do governo parlamentar do Senado. Na verdade, Cipião por
várias vezes vencera o parlamento com o apoio popular. Catão, reacionário,
pensava que a dignidade excepcional e o prestigio pessoal de Cipião
correspondia a uma injúria ao parlamentarismo da constituição romana da época.
Cipião foi absolvido, e resolveu, no dia seguinte, se retirar para sua vila em Literne. Dois anos
depois, morreu, no ano 183 aC .
Ele deixou uma filha, que seria a mãe dos irmãos Gracos.
Cipião
o Africano, nascido de família patrícia, rica, foi um grande líder popular,
sendo o mais nobre produto dos melhores dias da aristocracia romana. Foi o
maior general romano antes de Júlio Cesar. Foi ainda um estudioso e incentivou
a divulgação da cultura grega em
Roma. Sua política continuou a reduzir o poder do Senado na
tendência que mais tarde tornou essa assembléia sem poder político, passando a
ser apenas consultiva. O Império Romano teve sempre o sempre indispensável comando único na mão do Imperador, escolhido por mérito e não por
hereditariedade. O parlamentarismo não mais atrapalhou o governo imperial.
O
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chegar ao estagio de nossos dias. Com esse estudo, podemos saber de onde viemos
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Podemos
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