MAIO 25, 05/25. Santo
Ambrósio: mestre da cultura cristã e da autoridade moral sacerdotal
SANTO AMBRÓSIO
Ambrosius,
Ambrose Saint, Ambroise Saint,
(nasceu no ano 339 da
nossa era, em Trier,
Bélgica; morreu no ano 397, em Milão, Itália)
BISPO DE MILÃO
GRANDE DOUTOR DA IGREJA CATÓLICA
O Catolicismo
A regeneração moral
com a compressão do egoísmo anti-social
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
Ambrosio (339-397dC) nasceu em Trier, Bélgica e foi educado
em Roma. Era
o segundo filho do Vice-Rey da Gália, a França atual. Seu pai morreu cedo, sua
mãe e sua irmã foram para Roma com ele. Estudou advocacia, sendo indicado
governador de Aemilia e Ligúria, com sede em Milão. Com 35 anos foi
aclamado como Bispo pelo povo de Milão. Tornou-se um hábil condutor da cultura
e da política em sua época.
Ambrosio
reuniu uma extensa cultura com sua simpatia pessoal, usando energia em ações
políticas corajosas. Enfrentou imperadores e adversários com intervenções
diretas, mas com os grandes recursos de diplomacia mostrava sua lealdade ao
Império Romano e ao bem publico. Agia como um competente estadista, e
estabeleceu a idéia do governo do rei cristão como um operoso filho da Igreja
Católica. O imperador deveria prestar serviço embaixo das ordens de Cristo, de
acordo com o conselho e recomendação do seu Bispo.
O
modelo de governo medieval mostrou a
liberdade de ação da orientação consultiva dos sacerdotes, em harmonia com a disciplina do governo material do
imperador.
Pela
primeira vez na historia ocorreu a
liberdade de opinião em que os conselhos dos religiosos, intelectuais pobres, sem
armas nem violência, orientavam o governo político dos reis. Foi a
realização da separação libertadora, com harmonia entre o âmbito da
consciência, da opinião, com o governo da ação política. Em outras palavras, a
força do político não impunha sua opinião, e o intelectual tinha toda a
liberdade para aconselhamento. Fato que nunca acontecido ao longo da evolução
da sociedade humana. É a separação entre o governo das opiniões e o governo político
coercitivo. É a separação entre o poder
espiritual e o poder temporal.
Santo
Agostinho foi convertido e batizado por Ambrosio, que foi seu professor. Nas
CONFISSÕES de Agostinho é mostrado como agia Ambrosio quando bispo, com muita energia, mas sempre com simpatia
e ternura. Ele foi, na verdade, uma das vigas mestras da elaboração da
cultura cristã e da autoridade espiritual dos seus sacerdotes. O conhecimento
da literatura e das leis foi aplicado, com larga imaginação mística, para a sua
tarefa de organizar e construir a Igreja Católica em seus primeiros anos.
Ambrosio
condenava a perseguição aos que erravam, mas, por sua vez, também perseguiu as
heresias do tempo. Foi um ardente defensor do celibato, da vida em isolamento
ascético e das instituições monásticas. Chegou mesmo a ter um monastério fora
de Milão,
“repleto de bons irmãos”.
Os
príncipes temporais prestavam honras a Ambrosio, e em varias ocasiões
importantes o empregavam como seu
embaixador. Era considerado o grande sacerdote, “O GRANDE PADRE” (Ecce
sacerdos magnus). Uma das razões dessa confiança seria por Ambrosio “temer a Deus, sem jamais temer de dizer a
verdade aos reis”, como disse sua biografia na época. Tinha o poder moral que governa sem coerção por
meio do aconselhamento, da censura ou da consagração.
As
relações de Ambrosio com o grande Imperador Teodósio ficaram famosas. Ao
poderoso senhor ele sugeriu uma legislação enérgica contra a heresia ariana e
contra o culto pagão antigo, ao mesmo tempo em que o censurava corajosamente
por seus atos condenáveis. Mesmo assim, Teodósio dizia que “NÃO EXISTE UM BISPO
COMO AMBRÓSIO”.
Durante
toda a Idade Média ficou na memória do sacerdócio católico o quadro com a
imagem de coragem do Bispo Ambrosio proibindo a entrada do Imperador Teodósio
na Catedral, por ter se mostrado cruel. Mostra ainda a pintura a vista do
Imperador arrependido submetido à penitência imposta pelo Bispo.
A capacidade política de Ambrosio se devia à sua base cultural, tendo estudado o
saber dos gregos, tanto cristãos como pagãos, como Philon, Orígenes e Plotino.
Os seus sermões ficaram conhecidos por sua erudição e por sua beleza. É
atribuída a Ambrósio a introdução de hinos religiosos no ritual católico, com
grande admiração dos seus seguidores.
AMANHÃ: Santa Mônica piedosa mãe de S. Agostinho.
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