sexta-feira, 7 de outubro de 2011

1007 MOZART a melodia pura e completa harmonia

1007 MOZART   a melodia pura e completa harmonia

07 DE OUTUBRO. Mozart: A pura melodia com uma completa harmonia.

MOZART
Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart
De batismo Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart
(nasceu em 1756, em Salzburg, Áustria; morreu em 1791, em Viena, Áustria)

INSUPERÁVEL BRILHANTE VERSÁTIL COMPOSITOR AUSTRÍACO

Neste calendário glorificamos a multidão de nossos antepassados que preparou a criação do conhecimento secular inovador que preparou a nova civilização pacífica, científica e industrial moderna em que vivemos hoje.
A civilização moderna, após o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana, pela liberdade do servo da gleba do feudo, liberdade do trabalhador, do povo, com o desenvolvimento da indústria e do comércio.
Criou também a saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
O domínio das artes de linguagem, da Estética, teve na modernidade um grande desenvolvimento, gerando um número maior de grandes artistas do que na antiguidade.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. A diversidade infinita de atividade social, os conflitos e alterações incessantes da vida estimulam a originalidade mental, mas não são favoráveis à perfeição da criação artística.
Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente. É o sinal da potente capacidade da natureza humana para criar e produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de obras artísticas
Nesta quarta semana estão também lembrados os autores que fizeram a ligação da música com o teatro, bem como os grandes mestres desde Palestrina até Rossini. São, assim, mostrados nomes de Palestrina, Hendel e Beethoven. A semana é chefiada por Mozart, no domingo que a encerra.

Ver em 0910 1 O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.

MOZART, o mais maravilhoso de todos os gênios musicais, nasceu numa família de músicos em Salzburgo, em 1756, morrendo antes de completar 36 anos, em 1791, consumido pela excitação e pela atividade sem descanso.
Ele produziu uma quantidade considerável de composições, entre as quais estão obras-primas em todos os departamentos da música vocal e instrumental. Fez, mesmo uma revolução na história da arte musical. E o mais intenso de todos os gênios musicais foi naturalmente o mais precoce.
Johann Wolfgang Amadeus Mozart era filho de um violinista de fama, autor de conhecido manual para violino, Leopold Mozart, a serviço do arcebispo de Salzburgo. O nome Amadeus se traduz para o latim como Theophilus e em alemão como Gotlieb. Ele foi destinado à música desde o berço.
Com a idade de três anos ele começou a tocar e até a compor. Aos cinco anos participou da representação pública de uma ópera e aos 6 anos foi apresentado como um menino prodígio nas cortes dos príncipes alemães. Ao crescer, o jovem continuou seu progresso musical, mostrando sua habilidade sensível, delicada e penetrante.
Dos 7 aos 17 anos o precoce gênio foi colocado numa longa série de viagens pelos países da Europa, acompanhado por seu pai e por sua irmã. Ele se apresentou em público e na corte nas cidades da Alemanha, em Bruxelas, Paris, na Holanda, na Suíça, na Áustria e na Itália. Em Londres ele ficou por um ano e três meses.
Por toda a parte o maravilhoso jovem provocava um entusiasmo extremo. Suas viagens continuaram e chegando aos 20 anos Mozart havia assimilado muito sobre a música de seu tempo em todos os gêneros. Então ele voltou a Salzburgo, sua cidade natal e trabalhou por cinco anos em peças mais longas. Em 1781, aos 35 anos, foi para Viena, onde passou o resto de sua curta vida, salvo por algumas rápidas ausências.
Em 1786 ele produziu a ópera Le nozze di Figaro, Núpcias de Fígaro. Tinha então 30 anos e sua carreira estava em seu mais alto ponto. A ópera foi um sucesso e no ano seguinte foi a vez do Don Giovanni, o seu Don Juan. Mozart dirigiu pessoalmente a representação das duas óperas.
Em 1791 ele compôs sua última ópera, Die Zauberflöte, A flauta mágica, e logo depois recebeu o pedido de um patrocinador influente para compor um Réquiem. A ópera Clemência de Tito, baseada no drama de Metastásio veio em seguida. No fim do ano de 1791 ele sofria com febre reumática inflamatória e mal-estar. Em 5 de dezembro de 1791 ele morreu. Ele foi enterrado no cemitério de São Marcos em Viena. Assim foi que acabou a vida aos 35 anos o maior dos músicos.
Mozart era de pequena estatura, de personalidade agradável, com bonitas mãos, olhos e cabelos bonitos. Apresentava uma simplicidade pessoal e uma natural amabilidade. No entanto seu gênio era dos mais destacados entre os que a história registra.
A contribuição especial de Mozart foi deixar para o mundo obras duráveis e soberbas em cada gênero musical: cantos, sonatas, concertos, sinfonias, missas e óperas. Nas peças instrumentais, criou novas técnicas e abriu novos horizontes. Na composição de canto é reconhecido como superior: nenhum mestre deixou um número igual de impressionantes árias que jamais serão esquecidas. Na sinfonia e nas suas missas não é igualado ou ultrapassado a não ser por Beethoven ou Bach. Mas na ópera ele criou o tipo perfeito.
Mozart não tem rival para os ouvidos dos que amam a melodia pura e preferem uma completa harmonia.


AMANHÃ: O modelo do pensador da modernidade na ciência e na filosofia: René Descartes,
o mês da FILOSOFIA MODERNA, dedicado a Descartes e o Bispo Dominicano Alberto Magno, com o saber mais avançado da Europa tanto na teologia como nas ciências naturais.

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