JANEIRO 09. Sesostris: grandes construções, mineração do
ouro, ametista e diorita
SESOSTRIS
Sesostris I ou
Senuseret I rei do Egito
(viveu nos anos 1900
antes de nossa era reinou de 1956 a 1910 antes de Cristo)
REI EGÍPCIO
DESENVOLVEU A TEOCRACIA DO PAÍS NUM LONGO E PRÓSPERO REINADO
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade,
preparando
a civilização do futuro.
Nesta segunda semana honramos os nossos antepassados
da Teocracia dos muitos deuses,
politeísta, da Caldeia, da Pérsia, da Assíria, da Índia e dos Celtas. Buda preside a semana por causa de sua
influencia mais extensa, ainda que não seja o tipo mais característico das
teocracias, porque o budismo foi uma revolta contra a teocracia dos Brahmas,
resultando numa teocracia incompleta.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
SESOSTRIS I (reinou de 1956 a 1910 antes de Cristo)
sucedeu seu pai depois de ter sido co-reinante durante 10 anos, levando o Egito
ao topo de sua prosperidade. O jovem governante assumiu em 1956 aC como
auxiliar do rei Amenemhet I, levando o poder do país até a Núbia ao sul e
avançando seu controle até a segunda catarata do rio Nilo. Construiu
fortificações em muitos pontos estratégicos.
O indispensável comando
único, inevitável, tem sido chamado de pejorativamente de governo absoluto. O poder não pode ser
dividido, deve sempre haver unidade para a convergência na atividade coletiva.
A ação exige a divisão das profissões, dos ofícios, a especialização
dispersiva. Verifique o comando único em todo e qualquer exército ou empresa e
na unidade secular da igreja católica na Idade Média. Compare com a instabilidade
política usual com na divisão de poderes no parlamentarismo hoje usual no
mundo. Sesostris com seu longo reinado demonstra o sucesso de um governo de
unidade numa população teocrática. Há dez séculos antes de nossa era.
CAPITALISMO. O Egito foi a Teocracia que teve a
maior influência sobre a civilização da Europa ocidental. Na variação egípcia
da religião do Politeísmo sacerdotal conservador os sacerdotes dominam os
guerreiros, tendendo a um regime de produção pacífico com formação e acumulação de grande capital. A guerra,
embora sendo a atividade predominante, é usada pela casta sacerdotal para
afastar os guerreiros do país, em conquistas no exterior, evitando suas
ambições de poder.
No governo das Teocracias os sacerdotes dos deuses tomam o poder político
coercitivo prático. Seria o poder dado aos sábios, num poder total, um poder
que domina a formação de opinião, de
ensino, de consagração domina também o governo
dos atos. É, desse modo, o totalitarismo primitivo. Somente na Idade Média
esse totalitarismo foi desfeito pelo Catolicismo pelo seu lema “a César o que é
de César, a Deus o que é de Deus.
Nas Teocracias Poder Espiritual, da consciência,das opiniões, é
também Poder Temporal, político, dos atos. É
o poder tomado pelos sábios.
Na modernidade, com a queda do papado a partir do ano 1300,
gradualmente ocorre a secularização na sociedade ocidental. Sem conflito, mas
em continuidade, o governo político, o Poder Temporal coercitivo, toma uma a
uma as funções dos padres católicos que formavam o Poder Espiritual das opiniões. Funções como o ensino, a comunicação e a diplomacia passam a ser seculares
reguladas ou dominadas pelo Poder
Temporal dos atos. O domínio total é o que hoje se chama de tirania e ditadura no totalitarismo moderno.
O totalitarismo resulta em nossos dias em grave prejuízo para a
sociedade, gerando a corrupção, o empobrecimento, cruéis assassinatos e
genocídios. Foi o resultado experimentado em todos os paises, em todos os
continentes do mundo, no totalitarismo do socialismo nazista e do comunismo
soviético na Rússia e na Ásia.
Na teocracia os sacerdotes-reis expõem a lei e a executa. A
justiça é do domínio dos sacerdotes, tendo o rei como ministro e delegado dos
deuses por intermédio da casta sacerdotal hereditária. Portanto, na Teocracia a
organização temporal e espiritual tem por base a autorização dos deuses, ou
seja, dos sacerdotes, onde a transmissão de todas as funções e riquezas é feita
de pai para filho, portanto hereditária.
A casta dos sacerdotes concentrava um intenso poder, sendo cada
membro, nos escalões mais elevados da hierarquia, professor, conselheiro,
magistrado, sábio, artista, engenheiro e médico.
Devemos à Teocracia a
primeira organização da indústria humana e a primeira acumulação do conhecimento e do capital dos homens. O regime é
claramente conservador, próprio para consagrar uma vida de trabalho produtivo e
a incentivar os difíceis começos da indústria.
Somente a religião da Teocracia
do Politeísmo conservador é o sistema teológico que dá regras para toda a
vida humana, afetiva, intelectual e física, cobrindo o círculo inteiro da
existência dos homens, com uma filosofia
enciclopédica.
O vale do rio Nilo, estreito fertilizado pelas inundações das
águas e sendo de fácil defesa contra os inimigos, foi o lugar em que as tribos
se tornaram sedentárias e começaram a vida da indústria
No Egito o Politeísmo desenvolve o culto dos antepassados, dos
animais, do céu, embora a Astrolatria não permanecesse tanto quanto na
Babilônia. O sistema de castas foi menos rígido do que na Índia, o casamento e
a adoção entre uma casta e outra não sendo completamente proibido. O sentimento
de profunda continuidade da sociedade das gerações com o culto dos antepassados deu expressão aos monumentos duráveis e levou
à crença na imortalidade.
Sesostris era filho de Amenemhet I, fundador da 12ª dinastia
egípcia. Depois de 46 aos de reinado de seu pai, Sesostris comandou uma
expedição contra a Líbia no deserto do oeste. Na sua volta da expedição contra
a Líbia soube do assassinato de seu pai. Ele assumiu o governo fazendo sua
consolidação, conforme o testamento de seu pai, As Instruções de Amenemhet.
Sesostris continuou a conquista da Núbia, onde fez a exploração de
ouro, prata, ametista e diorita em várias minas. No próprio Egito Sesostris
retirou granito das pedreiras de Asuan e ouro em suas minas, continuando um
grande programa de construções. Em Heliópolis, junto ao Cairo, reconstruiu o
santuário principal e em Tebas ele construiu o complexo de templos de Karnak
onde o culto de Amon começava a florescer.
Sesostris construiu seu templo funerário e sua pirâmide junto à de
seu pai em Lisht, ao norte de Fayyum. Após 33 anos de seu reinado, colocou seu
filho Amenemhet como co-reinante, passando a ele as tarefas mais fatigantes.
Dois anos depois ele morreu depois de um longo reinado de prosperidade.
O Egito mostra por sua história como evoluiu a sociedade humana,
pela cooperação da população sob a direção do sistema religioso e político. Note-se que os deuses produzidos com
toda a sinceridade pelos homens encheram a vida das populações de realizações e
de progresso. Então podemos ver a importância da ABSTRAÇÃO, que permite que os
deuses, entes fortes e poderosos com
as mais altas qualidades abstratas fossem
sentidos, cultuados e obedecidos. Após o culto dos astros, a astrolatria, os
homens conseguiram distinguir nos seres concretos as suas propriedades, seus
atributos abstratos, retirados mentalmente em separado dos corpos. Os deuses
são os seres dotados de poderosas propriedades para explicar a vida, a criação
do mundo e do homem. Só sendo fortes e poderosos os deuses tiveram capacidade
para governar os humanos, por meio de seus únicos intérpretes, os sacerdotes.
Naturalmente os deuses fracos e incapazes de fiscalizar e punir não foram
respeitados. Os entes abstratos da
mitologia antiga nos dirigiram por muitos milênios, no início da evolução da
sociedade dos homens.
A coordenação e comando dos sábios
sacerdotes constituíram o grande operador do progresso na longa evolução humana,
feita com muito esforço e muito trabalho.
E podemos nos felicitar ao apreciar todo o bem que hoje recebemos.
Uma herança acumulada e desenvolvida pela dedicação tanto dos nossos antepassados tanto como dos súditos
livres como dos escravos vencidos de guerra, nossos amados e respeitados avós,
membros de nossa grande família humana.
A serem para sempre reconhecidos,
respeitados e venerados.
AMANHÃ: Manu e os grandes Brahmas da Índia.
GRATIS. Leia a biografia postada
em cada dia da semana no Blog de nome
“CALENDÁRIO FILOSÓFICO”
Encontre-o pela pesquisa desse
nome no Google.
O Calendário atualizado deste ano de 2014 C, ano C
de ano Comum, de 365 dias, pode ser visto desde 01 de janeiro. E também de
datas dos anos anteriores.
2014 não é ano Bissexto, ano B, é ano C, ano
comum
NOVO: Ver no Facebook a página Templo Positivista
com as fotos dos grandes homens da humanidade.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
NOTA IMPORTANTE.
Um problema do nosso
servidor na Internet está impedindo a remessa diária das biografias do
Calendário
Filosófico.
Estamos
providenciando uma forma de retornar à remessa de mais de 300 e-mails em massa
diariamente.
Ao longo de mais de
quatro anos a elaboração desse culto dos antepassados se desenvolveu formando
uma visão enciclopédica da evolução histórica da humanidade desde a pré
historia até a Revolução Francsa de 1889 através de seus grandes tipos.
Notar o
aperfeiçoamento do vocabulário moderno e de sua apresentação claramente
dirigida ao Culto dos Antepassados como propôs Augusto Comte, autor do básico
Calendário Histórico Concreto provisório para o século XIX. Além disso o culto
se dirigia ao revigoramento do conceito de nossa participação na grande
sociedade humana como comprovado na original elaboração de Comte da Sociologia
abstrata positiva de leis infalíveis.
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