08 DE JANEIRO: Bel, o
deus senhor supremo na teocracia da Babilônia
BEL
Belus, Baal,
Ba’al em hebraico, do fenício Ba’al, Lorde
DEUS PRINCIPAL DA
BABILÔNIA GRANDE TEOCRACIA DA MESOPOTÂMIA
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade,
preparando
a civilização do futuro.
Nesta segunda semana honramos os nossos
antepassados da Teocracia dos muitos
deuses, politeísta, da Caldeia, da Pérsia, da Assíria, da Índia e dos
Celtas. Buda preside a semana por
causa de sua influencia mais extensa, ainda que não seja o tipo mais
característico das teocracias, porque o budismo foi uma revolta contra a
teocracia sacerdotal conservadora dos Brahmas, resultando numa teocracia
incompleta.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
BEL foi um dos doze deuses do céu, cada um deles recebendo um
signo do zodíaco na Babilônia e cada um era o nome de um mês do calendário
anual. O nome Bel significava também “Senhor”
e servia para invocar os onze outros deuses do culto. Por exemplo, o deus
Bel-Merodach era o deus relativo ao planeta Júpiter, que comandava a força
produtiva da natureza na mitologia astrolátrica, no culto dos astros como os
mais importantes fetiches.
Como o deus supremo na Babilônia, na lenda ele governava o ar. Sua
mulher era Belit. O historiador Heródoto se referia ao deus Bel como parecido
com o deus grego Zeus, mas sendo diferente do deus assírio Baal.
A Babilônia foi uma
cidade-estado fundada em 1894 antes de Cristo na Mesopotâmia, ao sul do que
hoje é Bagdá no Iraque
O CAPITALISMO. A Babilônia foi um dos primeiros
centros de comércio e de civilização. O desenvolvimento dos sistemas de
irrigação deu nascimento à arte dos engenheiros ao mesmo tempo em que a riqueza
pelo capital acumulado favoreceu o
surgimento das artes decorativas. Ficaram famosos os Jardins Suspensos da
Babilônia, uma das sete maravilhas da antiquidade.a
As funções eram hereditárias, a família sendo a única escola onde
eram ensinados os diferentes segredos da cada profissão, mas não existiam
propriamente castas. Nós devemos à Babilônia a instituição da semana e a divisão do círculo em graus, minutos e
segundos, de acordo com o sistema de anotação babilônico. Com o ano suposto com 360 dias, o círculo também
foi dividido em 360 graus, conforme
hoje ainda usamos. O sistema numérico
tinha base 60, com 60 segundos formando um minuto, 60 minutos formando um
grau. Tomamos conhecimento da instituição da semana por meio dos judeus, e a
divisão do círculo veio por meio dos fenícios.
ASTROLATRIA. A irrigação natural pelas enchentes do
rio Eufrates tornou fácil, no país que ele banhava, a passagem da vida nômade para o estado sedentário. Então, favorecido pelas vastas planícies e o
retorno periódico das águas aos mesmos tempos das estações anuais, o fetichismo
inicial evoluiu nesse vale para o culto dos fetiches celestes, maiores e mais
poderosos, os astros, ou seja, a Astrolatria. A Astrolatria só pode ser desenvolvida depois que o povo se torna sedentário, quando ele pode perceber a
grandeza e a regularidade do movimento dos astros.
É a Astrolatria que serve de transição na passagem da religião do
Feiticismo ou Fetichismo ou Magia para o Politeísmo,
a importante religião de muitos deuses, de longa duração, por muito séculos,
com grandes populações. Os fetiches antigos, temidos e adorados, comparados com
os astros, se mostraram menos poderosos e mais conhecidos em sua verdadeira
condição de seres inertes. Quando os astros passaram a ser conhecidos,
tornaram-se os fetiches mais importantes.
POLITEISMO. Na Astrolatria é que o homem passa a
adorar os astros e uma nova classe de poder teórico torna-se indispensável: a classe dos sacerdotes, únicos capazes
de explicar o movimento dos astros e de interpretar
as suas “vontades”, suas ordens. No Fetichismo, a vontade das coisas, dos
fetiches, era interpretada pelo próprio adorador.
Berço da civilização. Sabemos que a região em que se
localizou a Babilônia foi o berço da
civilização humana. Por volta dos anos 4000 aC a Suméria foi o centro de uma cultura adiantada, já na fase da religião da Teocracia do Politeísmo.
Os sumerianos irrigavam
seus campos com canais projetados com precisão, usavam bronze e ferramentas de
pedra polida, fabricavam tecidos e vasos modelados em tornos, com mesas
rotativas. Eles construíram grandes templos e palácios, usavam carros com rodas
e navios a vela.
A Babilônia foi a grande sucessora e herdeira da civilização
sumeriana. Tinha calendário preciso,
previa as estações e sua escrita cuneiforme era internacional, naquele
tempo. A escrita cuneiforme era feita com sinais em forma de V, de cunha, gravada
sobre placas de argila.
A ABSTRAÇÃO. Bel foi o deus principal da
Babilônia, uma civilização teocrática que construiu grandes templos e ricos
palácios. Sabemos que o politeísmo só pode ser pensado depois que os homens
conseguem fazer a abstração. Pensar os atributos
em separado dos objetos, como na abstração, é que permite imaginar os
poderosos deuses da Teocracia necessários para explicar os grandes perigosos
riscos à vida humana. Os deuses são dotados dos mais potentes atributos que
conhecemos. Também seus grandes poderes eram necessários para sistematizar, regular e governar as
populações rústicas e violentas. Deuses pacíficos de amor e de paz não seriam
fortes para conduzir as sociedades para a sobrevivência e para o progresso pelo
sistema religioso, o sistema filosófico enciclopédico sempre
presente na sociedade. Em Sociologia se prova que não há sociedade sem
religião, sem filosofia.
A Babilônia foi um importante marco na historia da evolução
humana, uma longa novela que se desenrola por milênios, partindo da mais remota
animalidade para a construção da grande e real humanidade. O ser vivo formado
na convivência de seres vivos, a poderosa, hegemônica
fraternidade universal dos homens.
AMANHÃ: O poder absoluto do rei Sesóstris no Egito.
GRATIS. Leia a biografia postada
em cada dia da semana no Blog de nome
“CALENDÁRIO FILOSÓFICO”
Encontre-o pela pesquisa desse
nome no Google.
O Calendário atualizado deste ano de 2014 C, ano C
de ano Comum, de 365 dias, pode ser visto desde 01 de janeiro. E também de
datas dos anos anteriores.
2014 não é ano Bissexto, ano B, é ano C, ano
comum
NOVO: Ver no Facebook a página Templo Positivista
com as fotos dos grandes homens da humanidade.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
NOTA IMPORTANTE.
Um problema do nosso
servidor na Internet está impedindo a remessa diária das biografias do
Calendário
Filosófico.
Estamos
providenciando uma forma de retornar à remessa de mais de 300 e-mails em massa
diariamente.
Ao longo de mais de
quatro anos a elaboração desse culto dos antepassados se desenvolveu formando
uma visão enciclopédica da evolução histórica da humanidade desde a pré
historia até a Revolução Francsa de 1889 através de seus grandes tipos.
Notar o
aperfeiçoamento do vocabulário moderno e de sua apresentação claramente
dirigida ao Culto dos Antepassados como propôs Augusto Comte, autor do básico
Calendário Histórico Concreto provisório para o século XIX. Além disso o culto
se dirigia ao revigoramento do conceito de nossa participação na grande
sociedade humana como comprovado na original elaboração de Comte da Sociologia
abstrata positiva de leis infalíveis.
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