0103 C ORFEU Os
mistérios dos ritos religiosos ligados ao culto do deus Dionísio.
JANEIRO 03. ORFEU: recebeu
a lira de Apolo e tornou-se o melhor artista da Grécia
ORFEU
Orphée em
francês; Orpheus em inglês
(figura da lenda na
religião politeísta dos gregos antigos)
HERÓI LENDÁRIO NOTÁVEL
POETA, CANTOR E MÚSICO NA MITOLOGIA GREGA
Esta primeira semana do ano é consagrada à
teocracia
modificada na Grécia e em Roma. É novo tipo de teocracia sem castas do
politeísmo em que o governo total,
das opiniões e dos atos é dominado
pelos militares,
os guerreiros, e não pelos sacerdotes dos deuses, como na duradoura e estável teocracia oriental.
O tipo principal da semana é o sacerdote-rei Numa.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
ORFEU é
colocado na lenda como filho da musa da poesia épica Calíope, e do deus da
música Apolo. Orfeu tornou-se um excelente músico depois de receber a lira de
Apolo, não havendo outro artista como ele.
Há duas personalidades ou dois tipos diferentes na lenda grega de
Orfeu. Uma personalidade se mostra como um encantador músico da Trácia. Outra
figura é a de fundador de ritos religiosos ou mistérios ligados ao culto do
deus Dionísio. O músico parece ser o tipo inicial, tornado mais tarde o patrono
de um movimento religioso dentro do politeísmo da Grécia, o Orfismo. Esse
movimento se baseava em textos sagrados supostos como escritos por Orfeu.
Como cantor ele era dotado do maravilhoso poder de encantar a
todos que o ouvissem e até encantando mesmo a natureza inanimada. Ele
representa a mais antiga escola de menestréis da Grécia, que se supõe tenha
nascido na Trácia. Seu nome nos tempos antigos foi dado ao principal dos poetas
cantores que antecederam a Homero. De tempos em tempos se descobrem diversas
composições poéticas atribuídas a Orfeu.
A lenda conta que quando Orfeu tocava sua lira e cantava, ele
emocionava tudo, fosse animado ou inanimado. Sua música era tão bela que encantava
as árvores e as rochas, que se moviam em sua melodia; sua música tornava as
feras selvagens em animais domesticados e até os rios alteravam seus cursos
para acompanhá-lo. Orfeu se juntou à expedição dos Argonautas, tendo salvado a
excursão da música perigosa das Sereias ao tocar sua própria música, uma música
mais forte.
Ao voltar, Orfeu casou-se com a linda ninfa Eurídice. Logo depois
do casamento a esposa foi picada por uma serpente e morreu. Orfeu tem grande
popularidade pelo sofrimento causado pela morte de Eurídice.
Transtornado pela dor, Orfeu foi ao mundo dos mortos para trazer
Eurídice à vida novamente, o que nenhum mortal conseguiu fazer. O chefe do
mundo dos mortos, Hades, com pena de Orfeu, permitiu que ele levasse a esposa
para a vida, desde que eles não olhassem para trás.
Mas Orfeu emocionado, ao ver a luz do sol, olhou para Eurídice que
estava atrás e ela desapareceu para sempre.
Desesperado, Orfeu se isolou nas selvas, se lamentando para as
rochas e árvores. Mais tarde ele foi morto por seguidores do deus Dionísio
porque era seguidor do culto do outro deus, Apolo. Quando eles o decapitaram e
jogaram a cabeça de Orfeu no rio, ela continuou a chamar por Eurídice, até que
deu à praia de Lesbos, onde as musas a enterraram.
A lira de Orfeu, depois de sua morte, tornou-se na constelação da
Lira, conta a lenda.
A lenda de Orfeu foi embelezada com um final feliz no romance
medieval inglês de Sir Orfeo. A ópera
de Christoph Gluck com o nome em italiano Orfeo
ed Euridice trata da desgraça do artista. Também a história de Orfeu foi o
tema do filme Orphée de Jean Cocteau,
bem como no filme brasileiro Orfeu Negro.
Orfeu como outra personalidade é o fundador de mistérios do
Orfismo, ritos religiosos ligados ao culto do deus Dionísio. A base era feita
numa cosmogonia mítica do deus Dionysius Zagreus, filho de Zeus e Persephone.
As normas do Orfismo definiam a conduta de seus seguidores, que
deveriam se purificar dos sentimentos de Titans, ou do mal, procurando
desenvolver sua própria natureza divina Dionisíaca do bem. A doutrina do
Orfismo mostrava grande severidade para que fossem alcançadas as vantagens
divinas pela ação do bem e ameaçava com pesados castigos os atos do mal.
Em todas as religiões nota-se o ensino do sentimento social, ou
seja do altruísmo, como o resultado
da fé, a doutrina dos deuses servindo de meio usado para pregar a conduta
social. Os deuses são os inspiradores e juizes da orientação religiosa.
Só na modernidade a Sociologia descobriu o verdadeiro papel que as
religiões tiveram e terão na evolução social. Os atores em cada fase da
evolução agiam sob a ação de um confuso sentimento de cooperação para o bem
coletivo. A sabedoria dos sacerdotes, em todas as épocas, consistiu em perceber
as danosas conseqüências dos atos anti-sociais que fossem sugeridos pelos magos
em suas divagações. Os orientadores, embora crentes sinceros, seguiam sua
inspiração para a defesa e progresso da sociedade, em nome e com a benção dos
seus deuses. Já que os deuses são interpretados pelos sacerdotes, seus sinceros
adoradores.
AMANHÃ: ULISSES conquista Troia com o presente de grego, um cavalo
de madeira.
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O Calendário atualizado deste ano de 2014 C, ano C
de ano Comum, de 365 dias, pode ser visto desde 01 de janeiro. E também de
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2014 não é ano Bissexto, ano B, é ano C, ano
comum
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com as fotos dos grandes homens da humanidade.
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QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
NOTA IMPORTANTE.
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servidor na Internet está impedindo a remessa diária das biografias do
Calendário
Filosófico.
Estamos
providenciando uma forma de retornar à remessa de mais de 300 e-mails em massa
diariamente.
Ao longo de mais de
quatro anos a elaboração desse culto dos antepassados se desenvolveu formando
uma visão enciclopédica da evolução histórica da humanidade desde a pré
historia até a Revolução Francsa de 1889 através de seus grandes tipos.
Notar o
aperfeiçoamento do vocabulário moderno e de sua apresentação claramente
dirigida ao Culto dos Antepassados como propôs Augusto Comte, autor do básico
Calendário Histórico Concreto provisório para o século XIX. Além disso o culto
se dirigia ao revigoramento do conceito de nossa participação na grande
sociedade humana como comprovado na original elaboração de Comte da Sociologia
abstrata positiva de leis infalíveis.
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