05 DE SETEMBRO.
Duhamel: o saber da tecnologia agrícola, da adubação à colheita
DUHAMEL DU
MONCEAU
Duhamel de
Monceau, Henry-Louis Duhamel du Monceau
(nasceu em 1700, em Paris;
morreu em 1782, em Paris)
FILÂNTROPO
ENGENHEIRO FUNDADOR DA SILVICULTURA E DA AGRONOMIA MODERNA
A INDÚSTRIA MODERNA
Nos últimos anos da idade média
foram libertados os servos da gleba, trabalhadores rurais ligados à agricultura
do feudo e a seu barão.
FORMAÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO DO CAPITALISMO
A atividade nos burgos pelos
artesãos libertados do trabalho agrícola no feudo produzia o que era de
necessidade imediata. Desse modo foi iniciada a organização inicial da
indústria e do comercio.
O aparente domínio da natureza foi na realidade uma submissão
às leis abstratas infalíveis que governam cada categoria de fenômeno observado nos seres concretos. A submissão é sempre a base do aperfeiçoamento. O
progresso permanente não resulta do conflito, da luta ou da guerra. Resulta da
cooperação entre as gerações e da solidariedade entre os vivos, movida pelo
sentimento social, sentimento gregário, para que Augusto Comte criou o nome de altruísmo.
Ver em
0813 01 C Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna,
com os grandes tipos representantes do mês.
NOSSOS
ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores
figuras humanas na antiguidade
que
prepararam a civilização do futuro.
Duhamel (1700-1782)
foi um sábio no Século das Luzes, o século 18. Ele foi um apóstolo das ciências,
o explicador das ciências junto ao trabalhador. Sua amabilidade e sua
capacidade de sintetizar o saber fizeram dele um dos grandes engenheiros da
construção naval, da tecnologia da madeira, da botânica florestal, da
silvicultura, da agronomia e da indústria agro alimentar, da saúde pública. É o
modelo do homem de ciência e de técnica do século 18.
DEHAMEL DU MONCEAU nasceu em Paris em 1700. Sua família, de origem
holandesa, estabeleceu-se na França no século 15. Logo após sua preparação
escolar, ele freqüentava com assiduidade o jardim botânico, estudando as
plantas. Ele fez amizade com o famoso botânico Bernard de Jussieu e com os
naturalistas, consagrando-se ao estudo da História Natural.
Uma doença que se manifestou na planta do açafrão cultivado na sua
província chamou a atenção de Duhamel. Ele fez a descoberta do parasita que
dava origem à doença. A memória que descreveu essa descoberta abriu para ele as
portas da Academia de Ciências de Paris
A partir dessa época, Duhamel se dedicou ao estudo dos fatos
relativos ao desenvolvimento dos vegetais. Interrompia essa tarefa quando
outros problemas urgentes se apresentavam. Fez pesquisas sobre o
desenvolvimento dos tecidos nos animais, e dos seus ossos.
Duhamel dirigiu suas observações a todas as partes da agricultura,
da preservação dos grãos contra a umidade e contra os insetos, sobre o valor
dos diversos adubos, o enxerto das plantas, sobre a introdução de novas
plantações, como do ruibarbo, da maçã, sobre a meteorologia relativa à
vegetação e sobre muitos outros temas.
Em 1758 Duhamel publicou sua grande obra sobre a arte florestal,
contendo os resultados de suas pesquisas anteriores, aumentadas de um grande
número de observações novas. Nela ele trata do movimento duplo da seiva no
vegetal, da formação de novos bosques, da estrutura dos galhos e das raízes das
plantas, da influência do ar e do solo sobre o desenvolvimento da árvore e de
temas outros. Essa massa de dados científicos foi recolhida com um sentido
essencialmente prático. No seu tratado ele examina com cuidado o valor de cada
tipo de madeira para as diferentes aplicações. Também indica os cuidados a dar
às árvores frutíferas e às vinhas na produção da uva e do vinho.
O superior conhecimento das madeiras levou o governo a nomear
Dehamel como Inspetor Geral de Marinha, os navios então sendo feitos de
madeira. Ele entregava a outros os cálculos matemáticos do ramo. Ele fundou uma
escola especial de construção de navios. Ele aperfeiçoou a fabricação das
cordas usadas na marinha, reduzindo a torção que era então usada. um dos
grandes engenheiros da construção naval, da tecnologia da madeira, da botânica
florestal, da silvicultura, da agronomia e da indústria agro alimentar, da
saúde pública. É o modelo do homem de ciência e de técnica do século 18.
Duhamel dirigiu suas observações a todas as partes da agricultura,
da preservação dos grãos contra a umidade e contra os insetos, sobre o valor
dos diversos adubos, o enxerto das plantas, sobre a introdução de novas
plantações, como do ruibarbo, da maçã, sobre a meteorologia relativa à
vegetação e sobre muitos outros temas.
publicou sua
grande obra sobre a arte florestal, contendo os resultados de suas pesquisas
anteriores, aumentadas de um grande número de observações novas. Nela ele trata
do movimento duplo da seiva no vegetal, da formação de novos bosques, da
estrutura dos galhos e das raízes das plantas, da influência do ar e do solo
sobre o desenvolvimento da árvore e de temas outros.
Duhamel realizou importantes aperfeiçoamentos na ventilação dos porões
dos navios, especialmente utilizando fornos de cozinha como meio de introduzir
renovação de correntes de ar em todas as partes do navio.
Em muitas de suas investigações, Duhamel recorreu à ajuda de seu
irmão, que morava nas terras da família. Ele dirigia as granjas-modelo e
plantações feitas com os planos de Duhamel. Seu irmão foi um grande
proprietário modelar, um conselheiro e benfeitor para os trabalhadores de toda
a vizinhança.
Duhamel morreu em Paris em 1782, com 82 anos de idade. Ele foi um sábio
dos mais instruídos homens de seu tempo. Universalmente reconhecido como grande
botânico e agrônomo, ele foi um dos colaboradores da ENCYCLOPÉDIE de Diderot e
presidente da Academia de Ciências de Paris.
AMANHÃ: A meteorologia moderna de Saussure no
calendário.
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