sexta-feira, 5 de setembro de 2014

0905 C DUHAMEL pesquisador da botânica florestal e da produção agrícola moderna

05 DE SETEMBRO. Duhamel: o saber da tecnologia agrícola, da adubação à colheita

DUHAMEL DU MONCEAU
Duhamel de Monceau, Henry-Louis Duhamel du Monceau
(nasceu em 1700, em Paris; morreu em 1782, em Paris)

FILÂNTROPO ENGENHEIRO FUNDADOR DA SILVICULTURA E DA AGRONOMIA MODERNA

A INDÚSTRIA MODERNA
Nos últimos anos da idade média foram libertados os servos da gleba, trabalhadores rurais ligados à agricultura do feudo e a seu barão.
FORMAÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO DO CAPITALISMO
A atividade nos burgos pelos artesãos libertados do trabalho agrícola no feudo produzia o que era de necessidade imediata. Desse modo foi iniciada a organização inicial da indústria e do comercio.
O aparente domínio da natureza foi na realidade uma submissão às leis abstratas infalíveis que governam cada categoria de fenômeno  observado  nos seres concretos. A submissão é sempre a base do aperfeiçoamento. O progresso permanente não resulta do conflito, da luta ou da guerra. Resulta da cooperação entre as gerações e da solidariedade entre os vivos, movida pelo sentimento social, sentimento gregário, para que Augusto Comte criou o nome de altruísmo.
Ver em 0813 01 C   Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

Duhamel (1700-1782) foi um sábio no Século das Luzes, o século 18. Ele foi um apóstolo das ciências, o explicador das ciências junto ao trabalhador. Sua amabilidade e sua capacidade de sintetizar o saber fizeram dele um dos grandes engenheiros da construção naval, da tecnologia da madeira, da botânica florestal, da silvicultura, da agronomia e da indústria agro alimentar, da saúde pública. É o modelo do homem de ciência e de técnica do século 18.
DEHAMEL DU MONCEAU nasceu em Paris em 1700. Sua família, de origem holandesa, estabeleceu-se na França no século 15. Logo após sua preparação escolar, ele freqüentava com assiduidade o jardim botânico, estudando as plantas. Ele fez amizade com o famoso botânico Bernard de Jussieu e com os naturalistas, consagrando-se ao estudo da História Natural.
Uma doença que se manifestou na planta do açafrão cultivado na sua província chamou a atenção de Duhamel. Ele fez a descoberta do parasita que dava origem à doença. A memória que descreveu essa descoberta abriu para ele as portas da Academia de Ciências de Paris
A partir dessa época, Duhamel se dedicou ao estudo dos fatos relativos ao desenvolvimento dos vegetais. Interrompia essa tarefa quando outros problemas urgentes se apresentavam. Fez pesquisas sobre o desenvolvimento dos tecidos nos animais, e dos seus ossos.
Duhamel dirigiu suas observações a todas as partes da agricultura, da preservação dos grãos contra a umidade e contra os insetos, sobre o valor dos diversos adubos, o enxerto das plantas, sobre a introdução de novas plantações, como do ruibarbo, da maçã, sobre a meteorologia relativa à vegetação e sobre muitos outros temas.
Em 1758 Duhamel publicou sua grande obra sobre a arte florestal, contendo os resultados de suas pesquisas anteriores, aumentadas de um grande número de observações novas. Nela ele trata do movimento duplo da seiva no vegetal, da formação de novos bosques, da estrutura dos galhos e das raízes das plantas, da influência do ar e do solo sobre o desenvolvimento da árvore e de temas outros. Essa massa de dados científicos foi recolhida com um sentido essencialmente prático. No seu tratado ele examina com cuidado o valor de cada tipo de madeira para as diferentes aplicações. Também indica os cuidados a dar às árvores frutíferas e às vinhas na produção da uva e do vinho.
O superior conhecimento das madeiras levou o governo a nomear Dehamel como Inspetor Geral de Marinha, os navios então sendo feitos de madeira. Ele entregava a outros os cálculos matemáticos do ramo. Ele fundou uma escola especial de construção de navios. Ele aperfeiçoou a fabricação das cordas usadas na marinha, reduzindo a torção que era então usada. um dos grandes engenheiros da construção naval, da tecnologia da madeira, da botânica florestal, da silvicultura, da agronomia e da indústria agro alimentar, da saúde pública. É o modelo do homem de ciência e de técnica do século 18.
Duhamel dirigiu suas observações a todas as partes da agricultura, da preservação dos grãos contra a umidade e contra os insetos, sobre o valor dos diversos adubos, o enxerto das plantas, sobre a introdução de novas plantações, como do ruibarbo, da maçã, sobre a meteorologia relativa à vegetação e sobre muitos outros temas.
publicou sua grande obra sobre a arte florestal, contendo os resultados de suas pesquisas anteriores, aumentadas de um grande número de observações novas. Nela ele trata do movimento duplo da seiva no vegetal, da formação de novos bosques, da estrutura dos galhos e das raízes das plantas, da influência do ar e do solo sobre o desenvolvimento da árvore e de temas outros.
Duhamel realizou importantes aperfeiçoamentos na ventilação dos porões dos navios, especialmente utilizando fornos de cozinha como meio de introduzir renovação de correntes de ar em todas as partes do navio.
Em muitas de suas investigações, Duhamel recorreu à ajuda de seu irmão, que morava nas terras da família. Ele dirigia as granjas-modelo e plantações feitas com os planos de Duhamel. Seu irmão foi um grande proprietário modelar, um conselheiro e benfeitor para os trabalhadores de toda a vizinhança.
Duhamel morreu em Paris em 1782, com 82 anos de idade. Ele foi um sábio dos mais instruídos homens de seu tempo. Universalmente reconhecido como grande botânico e agrônomo, ele foi um dos colaboradores da ENCYCLOPÉDIE de Diderot e presidente da Academia de Ciências de Paris.

AMANHÃ: A meteorologia moderna de Saussure no calendário.


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