quarta-feira, 31 de agosto de 2011

0831 JOUFFROY o primeiro navio a vapor

0831
31 DE AGOSTO. Jouffroy: Reconhecido como o primeiro a inventar o navio a vapor bem sucedido.

JOUFFROY
Marquês Claude de Jouffroy, Claude-François-Dorothée, Marquês de Jouffroy d’Abbans
(nasceu em 1751, em Franche-Comté, França; morreu em 1832, em Paris)

ENGENHEIRO FRANCÊS INVENTOR DO PRIMEIRO NAVIO MOVIDO A VAPOR

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta terceira semana mostra o controle dos homens sobre as forças naturais sobretudo pelo estado do gás sob pressão e calor. Conseguido pelo conhecimento e submissão às leis naturais que regem os fenômenos. O chefe de semana é James Watt associado e seus precursores e os pesquisadores que descobertas necessárias para a invenção da máquina a vapor. Sua biografia está no domingo que encerra a semana.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.

Jouffroy foi o engenheiro e inventor francês, que, em 1783 construiu o primeiro navio movido a vapor. Ele subiu o rio Saône perto de Lyon no seu navio PYROSCAPHE, deslocando 182 toneladas.
JOUFFROY D’ABBANS nasceu em 1751 na antiga província de Franche-Comté no leste da França. Ele entrou para o exército aos 20 anos e um ano depois se envolveu num duelo. Em razão do duelo ele foi banido para a Provença, no sudeste da França.
Em Provença, desde 1755, ele tentou aplicar a máquina a vapor na propulsão dos navios. Pensava ele usar a mesma técnica das bombas a vapor de Chaillot. No ano seguinte ele fabricou um barco de comprimento de 43 pés, 13 metros, movido por uma máquina a vapor no rio Doubs, afluente do rio Saône. A máquina empregada não era uma máquina a vapor, mas uma bomba feita com o princípio de Papin, em que a força motriz era produzida pelo vácuo obtido com a condensação do vapor.
Jouffroy fez outro teste em 1780 e ainda um terceiro modelo aperfeiçoado navegando rio acima no Saône, perto de Lion, em 1783. Nesse navio ele empregou a roda de pás, sendo essa a invenção do primeiro navio a vapor.
O navio inventado em 1783 tinha o nome de PYROSCAPHE, um barco de 182 toneladas de deslocamento, possuindo um mecanismo de catraca dupla. O movimento contínuo era assim obtido para acionar a rotação das rodas propulsoras de pás. O Pyroscaphe, na verdade, foi o primeiro navio a vapor no mundo, de construção bem sucedida.
A explosão de violência na França nos anos seguintes, com a Revolução Francesa, impediu que Jouffroy obtivesse a patente de seu invento e que ele continuasse com suas pesquisas. Foi um dos primeiros a fugir da França. Quando ele retornou em 1815, viu que o seu projeto de navios a vapor tinha sido realizado com ainda maior sucesso por outros empresários.
Na aplicação da força do vapor aos navios, muitos técnicos trabalharam ao mesmo tempo, entre eles o americano Robert Fulton, Des Blancs e outros. O próprio Fulton reconheceu ter sido Jouffroy o primeiro a inventar o navio a vapor bem sucedido, com os testes feitos em 1783, em Lion, no rio Saône.
Mesmo com o reconhecimento internacional de sua descoberta, Jouffroy d’Albbans morreu triste e esquecido, em 1832 em Paris.
Os navios com propulsão a vapor passaram a ser amplamente usados nos anos 1800 em diante. Tornados populares, foram, então, chamados simplesmente com o nome de VAPOR. Os vapores foram usados para o transporte de passageiros e mercadorias nos oceanos, rios e lagos em todo o mundo.
No início eram os vapores acionados por rodas propulsoras de pás. Mais tarde passaram a usar grandes hélices para fazer o deslocamento nas águas. A construção de navios se tornou um importante ramo industrial, com grandes estaleiros fabricando cada vez maiores e mais potentes navios.
As embarcações se tornaram especializadas para transporte de cargas específicas. Grandes navios de guerra foram equipados como base para transporte e aterrissagem de aviões nos porta-aviões. Os submergíveis foram aperfeiçoados em grandes e complexos submarinos de guerra.
Grandes navios de passageiros foram construídos, e transportadores especializados para líquidos como petróleo, grãos, carga geral, contêineres, automóveis são hoje utilizados.


AMANHÃ: Dedicação à pesquisa científica com um método próprio: Dalton.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

0830 BLACK médico, primeiro em física e química

0830 BLACK   primeiro em física e química

30 DE AGOSTO. Joseph Black: Descobridor do gás carbônico e do calor latente: o médico, físico e químico.

BLACK
Dr. Joseph Black, médico
(nasceu em 1728, em Bordaux, França; morreu em 1799, em Edinburgh, Escócia)

MÉDICO INGLÊS PESQUISADOR PIONEIRO EM FÍSICA E EM QUÍMICA

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta terceira semana mostra o controle dos homens sobre as forças naturais sobretudo pelo estado do gás sobre pressão e calor. Conseguido pelo conhecimento e submissão às leis naturais que regem os fenômenos. O chefe de semana é James Watt associado e seus precursores e os pesquisadores que descobertas necessárias para a invenção da máquina a vapor. Sua biografia está no domingo que encerra a semana.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.


JOSEPH BLACK nasceu em Bordeaux, uma cidade do sudoeste da França, em 1728. O seu pai era nascido em Belfast, na Irlanda do Norte, mas era de família escocesa. Era um comerciante de vinhos, amigo de Montesquieu.
Joseph foi educado em Belfast e estudou medicina e ciências naturais na Universidade de Glasgow, na Escócia. Depois foi para Edinburgh onde estudou medicina e obteve o grau de doutor em medicina em 1754. Sua tese de doutorado foi sobre o efeito do suco gástrico sobre a magnésia. Ela mostra sua atenção para a química, então uma ciência em formação.
Na Universidade de Glasgow ele foi aluno de William Cullen (1712-1790) como professor de química. Logo ele se tornou assistente de Cullen e o sucedeu como conferencista em química na Universidade, sendo depois indicado como professor de medicina. E tinha ainda sua clínica como médico.
Em 1756 ele publicou suas experiências sobre a magnésia, a cal e outras substâncias alcalinas. Essa memória é pioneira como primeiro exemplo do emprego da balança para realizar a análise química.
Com essas pesquisas com o aquecimento da magnésia alba, o carbonato de magnésio, conseguiu descobrir a existência de um gás, o dióxido de carbono, distinto do ar atmosférico. Ele descobriu que esse gás alterava as substâncias alcalinas, agindo como um ácido. E ainda identificou a produção do dióxido de carbono na fermentação, na respiração e na queima do carvão.
Em 1761 teve sua atenção voltada para o estudo do calor na mudança de estado físico dos corpos, na passagem do estado sólido para líquido e para o estado gasoso. Black desenvolveu a teoria do CALOR LATENTE na Universidade de Glasgow. Ele notou que, para um quilograma de água líquida era necessário sempre a mesma quantidade de calor para cada aumento de temperatura de um grau. Mas essa lei não era válida quando a água passava do estado sólido, de gelo, para líquido e quando passava do estado líquido para gás, para vapor dágua. O calor era fornecido à substância, mas a temperatura não se elevava até que a alteração de estado ocorresse em toda a massa da substância. Parecia que o calor desaparecia e Black fez a medição dessa quantidade de calor. Ele chamou essa quantidade de calor de CALOR LATENTE, um nome usado até hoje.
Ele também verificou que iguais pesos ou massas de diferentes materiais necessitam de quantidade de calor diferentes para elevar sua temperatura ao mesmo grau de temperatura. Descobriu então o valor do calor específico para cada substância, fundando a teoria do CALOR ESPECÍFICO.
James Watt, o criador da máquina a vapor, foi aluno e assistente de Black. Ele colocou em prática essas descobertas científicas quando fez o desenvolvimento de seu importante invento.
O gás descoberto por Black, o dióxido de carbono, de fórmula CO2, é usado hoje para dar a efervescência nas bebidas gasosas. Esse gás não é combustível e faz parar a combustão, sendo usado nos extintores de incêndio.
O extintor de CO2 quando acionado, libera o gás, que se expande subitamente, abaixando a sua temperatura, o que produz o resfriamento e o fim da chama na combustão.
O gás quando sob alta pressão se torna sólido, no que se chama de gelo seco, usado para resfriamento. Tem a vantagem de um alto poder de refrigeração e se converte em gás inerte, que reduz o aumento das bactérias.
O dióxido de carbono no sangue estimula a respiração, sendo usado em mistura com o oxigênio na respiração artificial e nos gases usados na anestesia cirúrgica.
O médico e cientista doutor Joseph Black era um homem simples, sem grande ambição. Morreu subitamente em 1799, aos 71 anos de idade, em Edinburgh.


AMANHÃ: Reconhecido como o primeiro a inventar o navio a vapor bem sucedido: Jouffroy.


0829 PAPIN e a panela de pressão

29 DE AGOSTO. Papin: Inventou a panela de pressão, a autoclave e a máquina a vapor.

PAPIN
Denis Papin
(nasceu em 1647, em Blois, França; morreu em 1712, em Londres)

FÍSICO INGLÊS NASCIDO NA FRANÇA INVENTOR DA AUTOCLAVE

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta terceira semana mostra o controle dos homens sobre as forças naturais sobretudo pelo estado do gás sobr pressão e calor. O chefe de semana é James Watt associado e seus precursores e os pesquisadores que descobertas necessárias para a invenção da máquina a vapor. Sua biografia está no domingo que encerra a semana.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.


DENIS PAPIN, filho de um médico, nasceu em Blois em 1647. Foi educado para seguir a profissão de seu pai, mas dirigiu sua atenção para as invenções mecânicas relacionadas com as descobertas físicas de seu tempo.
Papin é muito famoso por sua engenhosa invenção para tornar os ossos e as cartilagens tão amaciados ao ponto de poderem servir de alimento. Ele conseguiu fazê-lo pela ação do vapor superaquecido, ou seja, com vapor em temperatura acima de 100 graus Celsius, quando a água entra em ebulição. Ele também inventou um motor usando o vácuo produzido pela condensação do vapor.
Ele foi para a Inglaterra em 1675 participando com o físico inglês Robert Boyle em algumas experiências. Em 1679 Papin inventou seu processador a vapor, a panela de pressão. Fez um vaso fechado que mantinha a água até gerar uma alta pressão, o que fazia dentro do vaso a elevação do ponto de ebulição da água. A temperatura mais elevada tornava o cozimento muito mais rápido e eficiente. Papin inventou uma válvula de segurança para evitar a explosão do vaso pela alta pressão.
O processador de Papin é a panela de pressão, hoje usada em todas as cozinhas do mundo, seja para as refeições domésticas ou nas grandes cozinhas industriais. E a autoclave moderna é um vaso de Papin, empregado na indústria para aceleração de processos químicos e na medicina para esterilização. O nome da autoclave se originou de modelos que tinham um auto fechamento pela própria pressão.
Papin realizou as primeiras pesquisas de transmissão pneumática em 1700, usando a força da roda de água para comprimir o ar, que era transmitido por meio de tubos.
Como era protestante, calvinista, não podia retornar à França devido à perseguição religiosa católica. Papin viveu algum tempo em Marburg na Alemanha central, como professor de matemática. Dai passou a Kassel, no leste do país. Em 1707 ele deixou a Alemanha para ir à Inglaterra, onde morreu, em 1712, em Londres. Alguns de seus escritos se acham nas atas da Academia de Leipzig, Alemanha. É numa das suas memórias que ele descreve o seu plano de obter a energia mecânica com um motor usando a condensação do vapor.
A memória é entitulada:
“NOVO MÉTODO DE OBTER UMA GRANDE FORÇA MOTRIZ A BAIXO CUSTO”.
Papin descobriu que se o vácuo pudesse ser feito facilmente num cilindro dotado de um pistão móvel, a pressão atmosférica abaixaria o pistão, que poderia assim ser empregado para fazer baixar uma alavanca. Na outra extremidade um peso qualquer poderia ser levantado.
Ele testou o uso da pólvora de canhão num cilindro. Mas só conseguiu o vácuo enchendo um cilindro com vapor que era então condensado pelo resfriamento. Esse método funcionou e Papin fez a transmissão do movimento da alavanca, construindo então um motor com o princípio que inventou.
A máquina de Papin teve uma grande aplicação durante quase 50 anos. Seu modelo foi posto em funcionamento por Thomas Newcomen e aperfeiçoada por Brindley e Smeaton. Foi utilizada para bombear água de minas e para elevadores de carvão.
O emprego das forças da natureza marcou um grande progresso na indústria humana. Na época de Papin se realizaram as pesquisas básicas para o desenvolvimento da máquina a vapor. Nota-se como o trabalho foi coletivo, cada nome, de fato, representando o esforço de muitos de nossos antepassados. Um trabalho que se transformou no conhecimento criador de novos progressos.
A maravilhosa evolução da sociedade humana se realizou pelo esforço coletivo conjunto e revela como se dá o progresso gradual ao longo dos séculos. O estudo dessa história é a base para a formação de uma verdadeira ciência social, de uma sociologia moderna. Que indique com certeza científica de onde estamos vindo e para onde vamos.

AMANHÃ: Descobridor do gás carbônico e do calor latente: o médico, físico e químico Joseph Black.


domingo, 28 de agosto de 2011

0828 MARIOTTE padre descobre a lei dos gases

0828 MARIOTTE   padre descobre a lei dos gases

28 DE AGOSTO. MARIOTTE: grande variedade de pesquisas, na pressão da seiva e do sangue.

MARIOTTE
Edme Mariotte
(nasceu cerca de 1620, em Dijon, França; morreu em 1684 em Paris)

FAMOSO PADRE E FÍSICO DESCOBRIDOR DA LEI DOS GASES JUNTO COM BOYLE

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta terceira semana mostra o controle dos homens sobre as forças naturais sobretudo pelo estado do gás sobre pressão e calor. Conseguido pelo conhecimento e submissão às leis naturais que regem os fenômenos. O chefe de semana é James Watt associado e seus precursores e os pesquisadores que descobertas necessárias para a invenção da máquina a vapor. Sua biografia está no domingo que encerra a semana.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.

MARIOTTE nasceu em Dijon, em data não conhecida. Ele tomou as ordens religiosas e foi nomeado prior da abadia de Saint-Martin-sous-Beaune. Mas se dedicou, sobretudo, às pesquisas científicas, sendo um exemplo de sacerdote cientista.
Ele acompanhou de perto as descobertas que os sábios como Galileu e Torricelli acabavam de fazer. Foi, em 1666, um dos membros fundadores da Academia de Ciências em Paris.
Suas principais obras são:
1 Tratado sobre o choque dos corpos.
2 Ensaio sobre a vegetação.
3 Discurso da Natureza do Ar, de 1676.
É na terceira obra em que ele formula e mostra a verificação da lei dos gases, o tratado que deu a Mariotte seu maior renome. Nele, Mariotte cunhou o nome de barômetro para o medidor de pressão do ar atmosférico.
A lei descoberta ao mesmo tempo por Mariotte na França e por Roberto Boyle na Inglaterra ficou conhecida pelo nome de LEI DE BOYLE-MARIOTTE.
A lei de Boyle-Mariotte mostra que o volume de um gás varia na razão inversa da pressão a que o gás está submetido, mantida a mesma temperatura. Ou seja, indica que há uma relação matemática que liga a pressão e o volume da mesma quantidade de gás: se a pressão dobra, o volume se reduz à metade. E se a pressão for três vezes maior, o volume se reduz a 1/3, ou um terço do volume original.
A lei é expressa pela relação  V=1/P,    ou seja, se a pressão P for 5,
             o volume V será   V=1/P=1/5,  o volume será a quinta parte
             do volume inicial.
A lei dos gases não tem validade nas pressões próximas às pressões em que os gases passam ao estado líquido.
A descoberta dessa lei é um exemplo da função da ciência em REPRESENTAR de forma aproximada a realidade. O ar e os outros gases apresentam propriedades, como o volume e a pressão. Portanto, a relação descoberta liga duas propriedades do ser, do gás. As propriedades são conhecimentos abstratos, não são coisas, não são seres concretos, tangíveis, tocáveis. A lei, portanto, é abstrata, indica a relação entre duas abstrações, que são atributos de um gás qualquer, do ar, do hidrogênio, de qualquer gás. As abstrações são conhecimentos gerais, que valem abrangendo muitos seres, muitas coisas.
Mas a lei, a relação entre atributos, não é a própria realidade. É uma relação TIRADA da realidade, abstraída da realidade, do ser, das coisas.
A lei de Boyle-Mariotte tem validade para grande faixa de pressões. Mas pode ocorrer que ela não seja válida para casos extremos, fora dos casos já testados, como no caso de muito altas pressões.
O mesmo se deve dizer da lei da gravidade de Newton, que pode não atender a casos extremos, como Einstein mostrou. Porque a ciência é a REPRESENTAÇÃO aproximada do real, não é a realidade absoluta, eterna, imutável. Mas, dentro da variação testada, a relação é fixa, imutável, de modo relativo. A relação fixa permite a previsão: dado um fator, pode-se prever o outro fator. Sem a lei, apenas com a descrição dos seres concretos, sem abstração, não é possível prever. A previsão só pode ser feita conhecendo-se as RELAÇÕES abstratas, ou seja, conhecendo-se a lei de ligação entre as propriedades, entre os fenômenos.
Ele com Pierre Perrault fez a investigação na bacia do rio Seine quanto à precipitação anual de chuvas em relação à sua descarga. Mariotte em 1680 publicou descobertas  sobre a elasticidade de materiais semelhantes às pesquisas de Robert Hooke.
Mariotte dedicou-se a uma ampla variedade de pesquisas, sobre a síntese efetuada pelos vegetais, a pressão da seiva, comparada com a pressão do sangue nos animais. Também pesquisou o movimento dos fluidos, a composição da cor e as notas musicais do trompete.


AMANHÃ: Inventou a panela de pressão, a autoclave e a máquina a vapor: Papin.

sábado, 27 de agosto de 2011

0827 STEVIN o equilíbrio dos flúidos

0827 STEVIN o equilíbrio dos flúidos

27 DE AGOSTO: Ele é o fundador da moderna hidrostática, do equilíbrio nos fluidos: STEVIN.

STEVIN
Simon Stevin, Simon de Bruges
(nasceu em 1548 em Bruges, Bélgica; morreu em 1620, em Hague, Holanda)

SÁBIO CIENTISTA E ENGENHEIRO FUNDADOR DA HIDROSTÁTICA MODERNA

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta terceira semana mostra o controle dos homens sobre as forças naturais sobretudo pelo estado do gás sobre pressão e calor. Conseguido pelo conhecimento e submissão às leis naturais que regem os fenômenos. O chefe de semana é James Watt associado e seus precursores e os pesquisadores que descobertas necessárias para a invenção da máquina a vapor. Sua biografia está no domingo que encerra a semana.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.

SIMON STEVIN, também conhecido como Simon de Bruges, nasceu na Bélgica, na cidade de Bruges, na importante, antiga e histórica capital de Flandres. Era filho de uma família rica, iniciando seu trabalho como coletor de impostos. Aos vinte anos, viajou pelo norte da Europa, pela Noruega, Polônia e Prússia, na volta indo para a Holanda.
Em 1581 estudou em Leiden na escola de latim e mais tarde, em 1583, aos 35 anos, entrou para a Universidade de Leiden, onde foi colega e tornou-se amigo do então Conde Maurício de Nassau, o segundo filho do príncipe Guilherme de Nassau.
Nessa época, a Holanda fazia a corajosa luta contra a ocupação do pequeno país pela poderosa Espanha. O norte da Holanda promoveu uma união para reagir contra os espanhóis, sob o comando do príncipe Guilherme de Orange. No sul do país, uma forte reação contra os espanhóis começou depois de um reino de terror promovido pelos invasores. Por esse tempo, Stevin se mudou para o norte da Holanda, predominantemente calvinista. Em 1581, os Estados Gerais formados pela União de Utrecht declararam sua independência da Espanha.
Stevin tinha se tornado professor de matemática de Maurício de Nassau. Com a morte de Guilherme de Orange, Maurício tornou-se o dirigente da Holanda, das então Províncias Unidas dos Países Baixos, em 1584.
Com o príncipe Maurício comandante do exército da república e Stevin seu assessor, foi obtida uma série de triunfos sobre os espanhóis. O príncipe compreendeu a importância da estratégia militar, sua tática e engenharia na vitória militar.
Em 1600 Maurício encarregou Stevin de fundar a escola de engenharia na Universidade de Leiden, com as aulas sendo ensinadas na língua holandesa e não em latim. De 1604 em diante Stevin foi o general-chefe de engenharia do exército da União de Utrecht.
Stevin desenvolveu um método para alagar as tropas invasoras pela abertura de certas comportas dos diques holandeses. Ele mostrou-se um habilidoso engenheiro, assistindo a construção de moinhos de vento, diques e portos. Fortificações foram construídas e descrições detalhadas foram feitas das inovações militares realizadas. Essas inovações foram imitadas mais tarde por outros países. Em 1612 Stevin montou sua casa em Haia, casando-se. Do casamento teve quatro filhos. Hendrik, seu segundo filho, formou-se pela Universidade de Leiden, tornou-se um famoso cientista e foi o editor da coleção das obras completas de seu pai.
Simon Stevin escreveu onze livros, com importantes contribuições à trigonometria, mecânica, arquitetura, teoria musical, geografia, fortificações e navegação. Embora não tenha sido o inventor das frações decimais, já usadas pelos árabes e pelos chineses, foi Stevin que introduziu o uso na matemática das frações decimais na Europa.
A obra de muito mais importância de Stevin é seu tratado de hidrostática. Depois de Arquimedes, nada tinha sido feito nessa parte da ciência. Ele é apontado como o fundador da hidrostática moderna.
Na sua obra destacam-se três importantes publicações. Todas elas foram editadas em Leiden e em holandês, em 1586:
-Princípios de estática, uma continuação dos trabalhos de Arquimedes (teoria da alavanca, centro de gravidade dos corpos, etc., e o teorema dos planos inclinados).
-Aplicações de estática
-Princípios de hidrostática, uma importante contribuição ao estudo da hidrostática. Entre outros assuntos, trata do deslocamento de corpos mergulhados em água. E explica o paradoxo da hidrostática - a pressão de um líquido independe da forma do recipiente, depende apenas da altura da coluna líquida. Ele mostrou que a pressão que o líquido exerce sobre uma superfície depende apenas da altura da coluna do líquido e independe da forma do recipiente.
Simon Stevin foi um sábio de grandes e variados recursos e assumiu os mais importantes postos do governo na Holanda, até a sua morte em Haia, em 1620.


AMANHÃ: Dedicou-se a grande variedade de pesquisas, na síntese pelos vegetais, a pressão da seiva e do sangue: MARIOTTE.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

0826 VAUCANSON pioneiro em robôs

0826 VAUCANSON  pioneiro em robôs

26 DE AGOSTO. Vaucanson: O inventor da máquina para fabricar máquinas, o torno mecânico:
VAUCANSON
Jacques de Vaucanson
(nasceu em 1709, em Grenoble, França; morreu em 1782, em Paris)
INVENTOR PIONEIRO NA CONSTRUÇÃO DE ROBÔS NA INDÚSTRIA TÊXTIL MODERNA

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta segunda semana estão os representantes dos que desenvolveram o emprego de materiais para obter máquinas úteis ou peças artísticas. Vaucanson é o chefe da semana. Ele mostrou extraordinária habilidade em criar autômatos, máquinas que imitam o movimento e funções de um ser vivo, animado.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.


VAUCANSON nasceu em Grenoble, em 1709 em família de classe média abastada. Seu pai era um fabricante de luvas. Estudou no Colégio Jesuíta de Grenoble. Ele cedo mostrou sua criatividade em mecânica construindo um relógio em que anjos abriam suas asas e os padres se enfileiravam em procissão. Logo depois, em Lion, fez um modelo de máquina hidráulica para fornecimento de água para a cidade.
Em Paris, se propôs a construir no jardim das Tulherias um autômato representando um fauno, um deus romano do campo, “O Tocador de Flauta”. Não desejava apenas fazer um simples brinquedo. A teoria de Descartes descrevendo o corpo humano como resultante de movimento automático fazia o projeto de Vaucanson ser um importante empreendimento.
Durante três anos, ele fez o estudo sistemático de física e de anatomia, de como o ar produzia os sons numa flauta, que forças musculares atuavam com que intensidade. A família de Vaucanson tornou-se contrária à perda de tempo e de dinheiro nesse trabalho, chegando a pedir sua prisão na Bastilha. Em 1738 a estátua automática do fauno ficou pronta, tocando doze árias na flauta. Ela maravilhou a cidade de Paris e chamou a atenção da Academia de Ciências, onde Vaucanson apresentou uma memória com os detalhes de sua construção. Sete alavancas faziam o movimento dos dedos nas duas mãos, quatro agiam nos lábios aumentando e diminuindo sua abertura e os aproximando ou afastando da flauta e uma quinta alavanca fazia mover a língua. O reservatório de ar permitia regular o sopro na flauta como desejado. A sucessão variada dos sons foi feita com os mesmos princípios que mais tarde seriam usados com sucesso nas novas máquinas de tecelagem de Vaucanson.
Vaucanson produziu vários outros autômatos ou robôs, entre eles “O Tocador de Tamborim” e “O Pato”. O pato se destacou porque imitava os movimentos do animal, bebia água, comia e digeria o alimento. Vaucanson tinha então menos do que 30 anos de idade. Suas invenções mostravam que ele era um gênio criador mecânico de alta capacidade, a mais alta já vista antes. O imperador Frederico o Grande convidou Vaucanson para sua corte, mas ele recusa a oferta. Em 1741, por sua grande fama, foi nomeado inspetor da tecelagem de seda, uma das grandes indústrias da França. Foi ao aperfeiçoamento sistemático dessa indústria que ele dedicou o resto de sua vida de 73 anos.
Estudando os problemas especiais da tecelagem da seda, desenvolveu sua mecanização. A grande invenção de Vaucanson foi a importante automatização do tear. Ele introduziu o uso de grandes cartões perfurados, que comandavam o movimento da trama, para produzir diferenças no acabamento do tecido. Essa invenção transformou o tear num primeiro robô mecânico, um protótipo dos modernos robôs intensamente usados na indústria moderna e do computador de nossos dias.
Depois que Vaucanson morreu em 21 de novembro de 1792, aos 73 anos, em Paris, essa invenção foi aperfeiçoada por J.M. Jacquard e se tornou uma das mais importantes invenções da revolução industrial.
Vaucanson inventou muitas das máquinas-ferramentas de importância permanente, até hoje empregadas na indústria. Foi Vaucanson o inventor do torno mecânico, a máquina-ferramenta básica na construção mecânica, sucessivamente aperfeiçoada mais tarde.
As invenções de Vaucanson foram reunidas na escola que mais tarde se tornou, em 1794, o Conservatoire des Arts et Métiers (Conservatório de Artes e Profissões) de Paris.


AMANHÃ: Ele é o fundador da moderna hidrostática, do equilíbrio dentro dos fluidos: STEVIN.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

0825 CONTÊ inventor do lápis moderno

0825
25 DE AGOSTO: capaz de inventar, do projeto até o acabamento: Contê.

CONTÊ
Nicolas-Jacques de Conté
(nasceu em 1755, na Normandia, França; morreu em 1805, em Paris)

GRANDE GÊNIO MECÂNICO, INVENTOR DO LÁPIS MODERNO

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta segunda semana estão os representantes dos que desenvolveram o emprego de materiais para obter máquinas úteis ou peças artísticas. Vaucanson é o chefe da semana. Ele mostrou extraordinária habilidade em criar autômatos, máquinas que imitam o movimento e funções de um ser vivo, animado.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.


CONTÊ, filho de um jardineiro, nasceu na Normandia em 1755. Ele se destacou particularmente por suas invenções engenhosas.
Aos 12 anos, com um canivete, foi capaz de construir um violão. Com 14 anos passou a fazer pintura a óleo de retratos, com que obteve alta remuneração. Aos 18 anos ele realizou voluntária e gratuitamente várias pinturas para o hospital da cidade de Séez, onde ele fora educado.
Em Paris ele inventou uma máquina hidráulica que foi aprovada pela Academia de Ciências. Em 1793 mostrou grande tal habilidade como membro da Comissão encarregada de fazer experiências relativas à decomposição da água pelo ferro, em lugar do uso do ácido sulfúrico. Mais tarde ele foi nomeado Diretor da escola de navegadores de balão aerostatos de Meudon.
Apaixonado pela ciência e pela arte mecânica, ele começou a mostrar sua capacidade de invenção durante a Revolução Francesa. Devido à guerra, com a impossibilidade do fornecimento de plumbago, um grafite encontrado na Inglaterra, Contê criou, para substituí-lo, uma mistura de argila e grafite usada até hoje nos vários tipos de lápis.
No fim dos anos 1500, século 16, um novo meio usado para desenhar havia sido introduzido: o grafite. Era chamado de ponta espanhola, por sua origem. Foi muito usado, mas por ser macio demais e de consistência untuosa só foi mais empregado por alguns pintores holandeses, ou mesmo usado junto com outros materiais de pintura.
Contê introduziu na França a fabricação de seu novo lápis e estabeleceu uma usina para fornecimento a todo país. Ele, com seu gênio criador, desenvolveu o método básico de fabricação do moderno lápis como hoje conhecemos. O lápis de grafite foi criado e introduzido na arte do desenho por Contê, usando um processo de manufatura semelhante ao usado na produção do giz para escrita. O novo tipo de lápis foi chamado de “crayon Contê”. O grafite, depois de purificado e lavado, era misturado com adição variável de argila para obter o grau de dureza desejado.
O traço do lápis, na dureza adequada, tem durabilidade, clareza e espessura fina, foi especialmente aplicável à produção dos desenhistas Românticos e do Neoclassicismo. Entre os mestres artistas de lápis encontra-se o neoclassicista Jean-Auguste-Dominique Ingres, que sistematicamente esboçava previamente a lápis as belas estruturas de suas pinturas.
Em 1798 Napoleão encarregou Contê para servir como chefe do Corpo de Balões em sua expedição ao Egito. Quando quase a totalidade das munições e mantimentos franceses foi perdida depois da Batalha de Aboukir e da revolta do Cairo em julho de 1799, Conté pôs seu gênio inventivo para trabalhar, improvisando ferramentas e máquinas para produção de pão, roupas, armas e munições, equipamentos de precisão para os engenheiros e instrumentos cirúrgicos.
Contê parecia habilitado a inventar qualquer coisa necessária. Era capaz de projetar, construir modelos, organizar e supervisionar o processo de manufatura.
Ao voltar do Egito em 1802, ele foi encarregado da publicação de uma volumosa obra descritiva do Egito. Inventou, então, uma máquina para gravação que permitia uma grande economia de tempo e de esforço do artista.
Contê morreu em 6 de dezembro de 1805. Foi membro da Legião de Honra da França e mereceu uma estima universal por seus eminentes méritos.


AMANHÃ: O inventor da máquina básica para fabricar máquinas, o torno mecânico: Vaucanson.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

0824 ARKWRIGHT mecanização da fiação para tecidos

24 DE AGOSTO: O inventor de aperfeiçoamentos da máquina de produção de fios para tecidos: Sir Arkwright.

ARKWRIGHT
Sir Richard Arkwright
(nasceu em 1732 em Preston, Inglaterra; morreu em 1792 em Cromford, Inglaterra)

INVENTOR INGLÊS NA MECANIZAÇÃO DA FIAÇÃO DE ALGODÃO

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta segunda semana estão os representantes dos que desenvolveram o emprego de materiais para obter equipamentos e máquinas úteis ou artísticas. Vaucanson é o chefe da semana. Ele mostrou extraordinária habilidade em criar autômatos, máquinas que imitam o movimento e funções de um ser vivo, animado.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.

ARKWRIGHT nasceu em família pobre, em Preston, uma cidade com porto no noroeste da Inglaterra, condado de Lancashire, em 1732. Começou a trabalhar com aprendiz de barbeiro e depois na fabricação de perucas. Nessa atividade viajou por todo o território da Grã-Bretanha e começou sua auto-educação que duraria o resto de sua vida. Mais tarde, em 1764, aos 32 anos, veio a se dedicar à fiação de algodão.
Arkwright construiu sua primeira máquina de fiar movida pela força de um cavalo. Obteve a patente de sua máquina em 1769. Ele observou a laminação do aço, feita com a passagem do metal entre dois cilindros laminadores. O laminador seguinte ao primeiro tem uma velocidade maior do que o primeiro laminador, porque o material estirado tornou-se mais longo. Arkwright imaginou fazer o mesmo com a fiação do algodão, fiando e estirando as fibras retorcidas do material. O algodão seria primeiro cardado ou penteado, depois de ficar livre de impurezas.
Esse foi o princípio da invenção da máquina de fiar de Arkwright, fabricada com a colaboração Kay, um relojoeiro de Warrington. O inventor James Hargreaves tivera anos antes, sua máquina de fiar destruída por fiandeiros manuais, no Lancashire, receosos da perda de seus empregos pela produção muito mais rápida pela nova técnica. Conhecendo esse risco, Arkwright instalou sua primeira fábrica em Nottingham, em 1769.
Ele melhorou o acionamento de sua segunda fábrica, construída em Cromford, Derbyshire, movida pela força da queda dágua, muito mais econômica. Muitos melhoramentos foram feitos na máquina de fiar até 1775, então considerada em sua forma definitiva.
A máquina de Arkwright produzia um fio muito mais forte, adequado para a urdidura, que é o fio longitudinal na peça de um tecido. A máquina de fiar inventada antes, em 1767, por Hargreaves, a spinning jenny, a Jane fiadora, produzia um fio mais fraco, que só podia ser usado na trama, que é o fio transversal na peça de tecido.
A principal oposição sofrida por Arkwright veio tanto dos fabricantes do Lancashire como dos seus operários. Eles formaram um movimento para impedir a compra do fio de suas fábricas. Opuseram-se com força contra a diminuição do imposto sobre os tecidos de algodão. Deixaram destruir uma de suas fábricas em Chorley, num tumulto com a presença da polícia, sem que ninguém tentasse intervir. A patente obtida por Arkwright causou vários processos de anulação e seu direito sobre uma patente ampliada foi finalmente negado em 1775.
Com vários sócios, Arkwright abriu várias fabricas e em poucos anos ele operava um grande número de fábricas equipadas com maquinaria para todas as fases de fabricação de tecidos, desde as cardas até a fiação da fibra do algodão e da formação do tecido e seu tingimento. Ele foi bem sucedido na indústria, e mais tarde, em 1786, foi feito cavaleiro da Inglaterra pelo rei George III, tornando-se Sir Arkwright.
A produção de fios e a tecelagem é uma das primeiras formas do trabalho humano. O emprego da roca e do fuso é feito desde os tempos da pré-história. Nós não temos registro da época muito recuada no tempo em que as curtas fibras dos vegetais foram colocadas lado a lado e reunidas pela torção, de maneira a formar um fio contínuo longo, para fabricar tecidos. A formação de um fio é que se chama de fiar, fazer a fiação.
Essa história mostra como o progresso numa das atividades mais importantes se faz com a colaboração individual, reunida na sociedade pelo sentimento de união dos humanos ao longo dos séculos. É a nossa dívida em relação ao passado da sociedade, nossa dívida a nossos antecessores na grande família humana. E claramente se vê que não foi pela destruição das primeiras máquinas que se fez o progresso. O conflito, a guerra, a luta, destroi, não constroi.


AMANHÃ: Ele era capaz de inventar qualquer coisa necessária, desde o projeto até o acabamento: Nicolas-Jacques de Conté.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

0823 DOLLOND AS LENTES ACROMÁTICAS

0823 DOLLOND    AS LENTES ACROMÁTICAS

23 DE AGOSTO: O criador da lente sem aberração cromática: John Dollond.
DOLLOND
John Dollond
(nasceu em 1706, em Londres; morreu em 1761, em Londres)

CIENTISTA INVENTOR DAS LENTES ACROMÁTICAS

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção. Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta segunda semana estão os representantes dos que desenvolveram o emprego de materiais para obter equipamentos e máquinas úteis ou artísticas. Vaucanson é o chefe da semana. Ele mostrou extraordinária habilidade em criar autômatos, máquinas que imitam o movimento e funções de um ser vivo, animado.

Ver em 0813 1 O Quadro do Mês de Gutenberg, A Indústria Moderna, com os grandes tipos representantes do mês.


JOHN DOLLOND era filho de um francês protestante fabricante de tecidos de seda. Seu pai, refugiado da perseguição religiosa no seu país, estabeleceu-se em Spitalfields, um distrito de Tower Hamlets na Grande Londres. Nessa área, a tecelagem da seda fora introduzida por huguenotes foragidos da França, nos anos 1600, no século 17.
Dollond desde cedo mostrou interesse pelas ciências e aprendeu línguas, matemática e física por esforço próprio. Tornou-se um sábio e um cientista destacado. Mas só depois da madureza, em 1752, associado ao seu filho Pierre, passou a fabricar material de ótica. Dollond é o fundador de uma família de óticos que floresceu por mais de um século.
Os primeiros fabricantes de telescópios verificaram que a imagem observada aparecia cercada de uma borda com as cores do arco íris, o que tornava confusa a visão. Esse fenômeno foi chamado de aberração cromática. Newton demonstrara que quando um raio de luz branca atravessava um prisma, refratando, as cores que compunham a luz se dispersavam, isto é, as cores sofriam refração diferente.
Em 1747 levantou-se uma controvérsia a respeito da afirmação de Newton de que essa aberração cromática das lentes não poderia ser eliminada. Dollond em princípio concordou e pensou que esse defeito era totalmente próprio às lunetas refringentes e deixou de fabricá-las, e se dedicou aos telescópios de espelho refletor, no que foi seguido pelos mais experimentados óticos.
Apesar da grande autoridade de Newton, sempre se manteve a esperança de que, pela combinação de meios de transmissão da luz com poderes refratores diferentes se poderia neutralizar a dispersão das cores.
Euler propôs fazer a combinação de lentes ocas, cheias com água, com as lentes de cristal. Chester Hall, de Essex parece ter chegado em 1730 a realizar uma combinação análoga. Mas Dollond não teve conhecimento dessa experiência, que, de fato, só foi comunicada muito mais tarde. Ele foi levado a fazer experiências nessa questão ao ler uma memória de Kingenstierna da Suécia. Seus testes foram coroados de sucesso e foram claramente descritas na memória que Dollond leu diante da Sociedade Real de Ciências em 1758. Depois de ter explicado os fenômenos de refração e de dispersão, ele mostrou que se um raio de luz passando através de dois prismas de mesma substância dispostos de modo que as refrações sejam iguais e em sentidos contrários, o raio de luz que sai é de luz branca, sem cores. Mas o que ocorre se a refração oposta se faz em meio diferente? Newton mantém que se teria o mesmo resultado: Dollond se dispôs a examinar o problema.
Das experiências que fez, Dollond começou a pesquisar a propriedade ótica dos diferentes tipos de vidro. Depois de repetidos ensaios, ele verificou que o vidro tipo Crown e o tipo Flint tinham poder dispersivo muito diferente. O vidro Crown era de uso comum em telescópios e microscópios nessa época, mas o vidro Flint era muito mais duro para trabalhar e tinha menor aplicação. Fazendo a combinação de peças dos dois tipos de vidro, de modo que a sua refração ficasse na relação de 3 para 2, em direções opostas, ele conseguiu neutralizar a dispersão colorida. Dollond tinha criado a lente ACROMÁTICA, a lente sem aberração cromática, a lente acromática.
A invenção de Dollond resultou, na verdade, de várias tentativas de antecessores e de contemporâneos seus. Muitos fabricantes procuravam a solução do problema, em vários países.
Dollond continuou a produzir telescópios de primeira qualidade e sua fabricação de aparelhos óticos passaram para seus filhos John Júnior e Pierre, depois que Dollond morreu em 1761 em Londres.


AMANHÃ: O inventor de aperfeiçoamentos da máquina de produção de fios para tecidos: Sir Arkwright.