terça-feira, 18 de agosto de 2015

0819C COLOMBO o herói da extensão da civilização ao continente americano

19 DE AGOSTO: Colombo  coragem, energia e perseverança frente ao desconhecido

COLOMBO
Cristóvão Colombo, Cristoforo Colombo, Cristóbal Colón; Columbus, Christopher
(nasceu em 1451, em Gênova, Itália; morreu em 1506, em Valadolid, Espanha)

ALMIRANTE NAVEGADOR PRIMEIRO IMPORTANTE DESCOBRIDOR DO NOVO MUNDO

A INDÚSTRIA MODERNA
Nos últimos anos da idade média foram libertados os servos da gleba, trabalhadores rurais ligados à agricultura do feudo e a seu barão. Entre os anos 700 e 1000 ocorre a libertação dos servos, que se tornam comerciantes e artesões na manufatura de bens de necessidade imediata. O que ocorre nos burgos, povoados formados fora das muralhas dos castelos. Nasce então a burguesia.
Nesta primeira semana comemoramos os grandes exploradores por terra e por mar, que nos fazem conhecer a extensão do planeta. A influencia do comercio sobre o governo político tem por tipos Jacques Coeur e Gresham. A aplicação da ciência abstrata à navegação se vê em Napier e Briggs.
Ver em 0813 01 C  O QUADRO DO MÊS GUTENBERG, A INDÚSTRIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.

CRISTÓVÃO COLOMBO (1451-1506) nasceu em território genovês. Por algum tempo trabalhou com seu pai na fiação de lã e depois foi estudar em Paris. Aos quinze anos já estava navegando.
Colombo conheceu desde o oriente até o norte da Europa e tomou parte com seu irmão Bartolomeu em muitas expedições portuguesas para a costa da África. Pelos mapas marítimos de Palestrello e por seu diário, sabe-se que Colombo conhecia os progressos dos portugueses no sul da África e as dificuldades que eles tinham encontrado. Palestrello era um dos navegadores do príncipe dom Henrique, o Navegador. Colombo casou-se com sua irmã.
Colombo formou a idéia de chegar à Índia viajando para o oeste, no lugar de ir para o sul e para o leste, contornando a África. Com base na esfericidade da terra, esse modo também levaria até a Índia. Informações e encorajamento de Toscanelli de Florença aprovavam seu projeto e dizia que o mundo não era tão extenso como o povo pensava.
Durante muitos anos de fadiga, Colombo deveria expor o seu projeto de um rei para outro, trabalhando em vão para demonstrar aos cosmógrafos que ele não estava enganado, aos padres que ele não era um herege e para persuadir os príncipes que eles não deviam pensar somente nas grandes despesas envolvidas.
Finalmente, em 1492, depois de desistir de Portugal, Colombo na Espanha conseguiu que a rainha Isabel aceitasse seus argumentos de que uma grande glória se daria ao soberano que aprovasse a viagem. E um grande serviço seria oferecido à religião para a expansão da fé cristã nas novas nações e que se encontrariam grandes riquezas nos países de além-mar. O argumento religioso seria repetido sempre nos relatórios de viagem de Colombo.
Em 3 de agosto de 1492 Colombo, com três barcos, partiu de Palos, na Andaluzia para encontrar a Índia. A viagem foi de ansiedade a cada dia. Os homens perdiam gradativamente a confiança e insistiam em abandonar a missão e por várias vezes chegaram a ponto de se amotinar contra Colombo.
Cada fenômeno diferente, a variação da agulha da bússola, por exemplo, era tomado como um sinal de perigo. Até mesmo os ventos favoráveis inspiravam o receio de não poder voltar.
Em 12 de outubro eles chegaram a uma das ilhas da Lucaias, onde eles permaneceram até janeiro de 1493, descobrindo várias ilhas muito povoadas, entre elas Haiti e Cuba. O nome geral dado de Ilhas Ocidentais lembra a idéia de Colombo de ter chegado ao mar das Índias. Deixando uma pequena colônia no Haiti, ele voltou à Espanha, levando as provas da riqueza do novo mundo. Ele recebeu dos reis Fernando e Isabel as honras de conquistador.
Seis meses depois, ele embarcou em nova viagem, desta vez com 17 navios e 1500 homens. Essa viagem durará até a primavera de 1496. Explorou o Haiti e visitou a Jamaica e outras ilhas. Mas fatigado das disputas e dos ciúmes entre os novos colonos, cuja maior preocupação era a busca de ouro, resolveu voltar à Espanha.
Na sua terceira viagem em 1498, ele atingiu Trinidad e fez contato com o continente americano junto à embocadura do rio Orenoco, que, com sua grande largura o convenceu de que para o sul se estendia uma grande terra desconhecida. Ao voltar ao Haiti, encontrou a colônia em grande confusão. Seus inimigos tramaram sua prisão e acorrentado foi mandado para a Espanha. Ao chegar, a visão do conquistador acorrentado provocou grande revolta e ele foi de imediato solto.
Colombo guardou as correntes que o prenderam como troféu das recompensas que recebeu por seus serviços e mandou que elas fossem enterradas com ele.
Em 1503 fez a sua quarta e última viagem, quando descobriu a Martinica, chegou novamente ao continente americano e contornou a costa de Honduras e o golfo de Darien. O mau estado de seus navios forçou seu retorno. Doente, morreu em abandono e pobre em 20 de maio de 1506.
Colombo é o herói do descobrimento do Novo Mundo, o grande episódio na tarefa da sociedade humana de conhecer o seu planeta. Não foi por acaso. O seu plano foi preparado, pouco a pouco, por muitos trabalhadores, por mais de um século.
Cristóvão Colombo é o símbolo da imensa multidão de nossos antepassados que prepararam o maravilhoso romance da evolução da sociedade humana. Que foi feita pela convergência das sucessivas gerações.
Estudos recentes identificaram várias tentativas para conhecer e ocupar o planeta humano. A própria corajosa e perseverante personalidade de Colombo e sua laboriosa vida tem sido estudada com grande interesse.
O resultado final desse esforço coletivo foi o progresso contínuo, feito de avanços e recuos, erros e acertos, a sociedade escrevendo certo por linhas tortas.
Assim reconhecemos a imensa dívida para com nossos antepassados. E a história desses trabalhos forma uma evolução gradual, longa, sinuosa, que mostra nossas origens, desde a mais cruel animalidade até nossos dias.
Não basta esse registro superficial. É necessário pesquisar com seriedade, nesse caminhar, de onde viemos e para onde vamos. E determinar em que ponto de fato estaremos hoje nessa grande jornada evolutiva, para continuarmos felizes em nossa vida de eterna fraternidade universal.

AMANHÃ:Trabalhador moderno, artista mecânico com inspiração da beleza: Benevenuto Cellini




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