09 DE AGOSTO. Fenelon: Trabalhou como homem e padre em
favor do trabalhador pobre.
FENELON
François de
Salignac de la
Mothe-Fénelon (1651-1715)
(nasceu em
1651, em Perigord, França; morreu em 1715, em Cambrai)
TEÓLOGO
EDUCADOR FRANCÊS ARCEBISPO E ESCRITOR ILUMINISTA LIBERAL
GRANDE POETA FLORENTINO FUNDADOR DA
RENASCENÇA CLÁSSICA NA ITÁLIA
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição
e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o
motor da inteligência e da atividade
A Idade Média
promoveu a liberdade do povo
trabalhador, com a indústria e o comércio livre, com a sistematização do
sistema capitalista de liberdade civil. A civilização moderna, após o fim
da civilização medieval, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300,
criou uma grande variedade na atividade humana. A secularização fez a saída do
ensino e das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços
laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes,
como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem
conflito.
Na modernidade nos
encontramos em fase de transição, em tempos de revolução sem a unanimidade
cristã da Idade Média. É a passagem de
uma civilização medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica
científica e industrial.
Triunfos esplendidos
foram conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar
do clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de
produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações
artísticas.
Nesta quarta semana
a poesia dos sentimentos domina a semana. Aqui estão os líricos, os místicos,
panteístas, os poetas da mente humana em todas as suas manifestações e suas
emoções, desde Tomás de Kempis e Bunyan até Byron e Shelley.
Ver em 0716 1 C O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA,
com os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
FENELON (1651-1715) nasceu no castelo de Fenelon, em
Perigord, na França, de família nobre e antiga, que já tinha fornecido muitos
membros de valor.
Ainda na infância, Fenelon se
destacou por sua fraca saúde, sua natureza delicada e sensível, manifestando
cedo dons intelectuais raros. Nos primeiros anos seu pai orientou o ensino,
indo depois para a escola dos jesuítas.
Conta-se que seu primeiro sermão, aos
15 anos de idade obteve um sucesso extraordinário. Mas ele só foi ordenado
religioso com 24 anos. Desde então, dedicou-se ao serviço dos pobres e fez da
educação da juventude seu objetivo principal. Nesse primeiro período é que
escreveu seu tratado sobre a EDUCAÇÃO DAS MOÇAS.
Depois da revogação do Edito de
Nantes, que antes instituía a liberdade dos protestantes na França, a igreja
católica fez grandes esforços para chegar a uma conciliação e enviou uma missão
para as províncias. As raras qualidades de Fenelon, seu fervor, sua simpatia,
indicaram-no como um chefe perfeito para esse serviço. Ele cumpriu sua obra com
um espírito de moderação, dispensou a escolta militar que lhe foi oferecida e
obteve grande sucesso.
O destaque que ele ganhou com sua
missão levou o rei de França a nomeá-lo em 1689 como preceptor do jovem duque
de Borgonha, herdeiro do trono francês. O jovem príncipe era singularmente
obstinado e irritadiço. Mas Fenelon, com seu entusiasmo, pensava em fazer dele
um novo São Luiz, um rei filósofo. Fenelon conseguiu a confiança e a amizade de
seu aluno. Mas o príncipe não viveu o bastante para realizar as altas
esperanças nele depositadas.
Foi para seu aluno que Fenelon
escreveu seu famoso livro AS AVENTURAS DE TELÊMACO e também outras obras.
Telêmaco em suas aventuras estava à procura de seu pai, Ulisses, e representou
os símbolos das idéias fundamentais de Fenelon em política. O rei da
França se sentiu ofendido pela afirmação no livro de Fenelon de que o rei existe para servir seus súditos, além
de discordar da guerra e acreditar na fraternidade das nações.
Em 1693 foi eleito para a Academia
Francesa de Letras e foi nomeado em 1695 arcebispo de Cambrai, uma cidade do
nordeste da França.
Uma longa controvérsia colocou o rei,
junto com Bossuet e os defensores da ortodoxia católica contra Fenelon, que
passou a defender a heresia dos quietistas, de Madame Guyon. O seu livro
EXPLICAÇÃO DAS MÁXIMAS DOS SANTOS foi uma defesa do quietismo. A obra foi censurada pelo papa, e Bossuet, com o apoio
do rei, fez a condenação do livro pela Universidade da Sorbonne. Fenelon se
submeteu à censura da igreja e ficou recolhido à sua diocese de Cambrai, onde
passou o resto de sua vida, em socorro dos pobres, ensinando e aconselhando
seus fiéis. Ele tornou-se o objeto de peregrinações de todas as partes da
França, amado pelos protestantes e pelos
católicos. Fenelon morreu em
Cambrai, em 7 de janeiro de 1715, com 64 anos de idade.
Fenelon foi um teólogo e um homem de
letras com visão liberal em política e em educação, tendo exercido uma
duradoura influência na cultura européia.
É considerado um dos precursores do movimento intelectual chamado iluminismo, a
filosofia do pensamento secular, laico.
A publicação de sua correspondência
mostra que Fenelon mantinha um contraste entre suas tendências, ao mesmo tempo
como antigo e moderno, cristão e profano, um místico e um estadista, um
democrata e um aristocrata, gentil e obstinado, franco e sutil.
Fenelon
se impressionou com a condição de pobreza do camponês e trabalhou como homem e
como padre em favor do trabalhador pobre. Sua vida foi simples, harmoniosa e
tudo que disse e que fez mostra um espírito de piedade verdadeiro e simples Seu
nome brilha entre os mais belos.
Ele foi considerado o último poeta da vida contemplativa. Ele foi considerado o
último poeta da vida contemplativa.
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épica da sublimidade religiosa ressoando na língua alemã: Klopstock.
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