JUNHO 28 JOANA d ARC: fez a coroação o rei em Reims de acordo com a
tradição
JOANA
D’ARC
Jeanne Darc, Joan of Arc, Saint, La Pucelle d’Orleans, A Donzela de Orleans; The Maid
of Orleans (nasceu em 1412, em Domremy, França;
morreu em 1431, em Rouen, França)
COM EXCEPCIONAL
SUPERIORIDADE FEMININA A VITORIOSA HEROÍNA CÍVICA DA FRANÇA
As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso da
sociedade humana
Ver em 0618 C O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A
CIVILIZAÇÃO FEUDAL, com seu resultado geral e todos os grandes tipos humanos do
mês.
Com o dia, mês e ano,
ESTE É O
DIA DE JOANA D’ARC:
11
DE CARLOS MAGNO DE 2014
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
JEANNE (1412-1431) nasceu de uma família de
camponeses servos em 6 de janeiro de 1412 em Domremy, na margem esquerda do rio
Meuse, entre a Champagne e Lorena, na França.
A partir dos 18 anos Jeanne tornou-se uma guerreira medieval e
conduziu os franceses a uma inesperada vantagem militar e à vitória vinte anos
depois sobre os invasores ingleses durante a Guerra dos Cem Anos, entre os anos
de 1337 e 1453.
Os reis da Inglaterra por muito tempo possuíam o poder sobre
partes do território da França. O rei Eduardo II, filho de Isabel da França,
desejava reinar sobre os franceses com seu direito hereditário por parte de
mãe. Foi a causa da Guerra dos Cem Anos, com a invasão da França.
A prolongada luta marcou o fim da guerra entre cavaleiros com
lança e espada numa luta sem as regras e sem a honra medieval. Os invasores usaram
muitos mercenários que se vendiam aos nobres ou faziam a pilhagem na população
vencida. No lugar de fortes nobres com armaduras, lutavam arqueiros ingleses,
com setas que penetravam nas armaduras e tornavam a cavalaria menos efetiva.
No fim da guerra ambos os lados usavam armas de fogo, com pistolas
e canhões. Combates entre nobres da guerra medieval perderam valor para ganhar
uma guerra com armas de pólvora.
A luta causava grande abalo na França, tanto nas cidades como no
interior. A população revoltava-se contra os nobres, culpados pelas derrotas e
incapazes de oferecer proteção ao povo. Em 1358 ocorreu a Jacquerie, um
movimento do povo revoltado, com assassinato de nobres e danos a suas
propriedades.
A França sofria com a desordem, com várias facções e traições.
Charles VII
era o rei nominal, ainda não coroado. O rei, enfraquecido, se retirou, sem
esperança, para o sul do Loire. A cidade de Orleans, sitiada pelos ingleses,
impedia o avanço dos ingleses.
Jeanne cresceu em meio dos horrores da guerra e da miséria do
povo, e tinha tido visões e ouvido vozes divinas chamando-a para salvar a França.
No começo do ano 1429, então aos seus 18 anos, Jeanne deixou seus pais, vestiu
roupas masculinas e colocou a armadura para guerra e conseguiu convencer alguns
cavaleiros nobres e um grupo de cidadãos de Vaucouleurs que sua missão era
verdadeira e foi encontrar o rei da França em Chinon.
Na corte do rei, a
confiança sublime de Jeanne, sua inocência e uma sagacidade instintiva forçou a
corte debochada e cínica a admirá-la. Ela foi colocada no comando de uma tropa
de cavalaria e avançou para Orleans e, em duas semanas, derrotou e perseguiu as
tropas inglesas. As cidades se renderam uma após outra e os invasores foram
derrotados em cada encontro.
Depois de dois meses a cidade de Reims foi recuperada e o rei foi
coroado na sua antiga catedral, como mandava a tradição francesa. A sagração
assegurava o trono ao rei legítimo contra as reivindicações de Henrique VI da
Inglaterra. O entusiasmo patriótico foi despertado na França, então dividida
pelas lutas internas.
Jeanne partiu de Reims para libertar toda a França e a capital
Paris. Ela foi ferida perto da capital e teve que recuar. O rei, aconselhado
pela inveja, pela traição, pelo desespero, abandonou a heroína à sua sorte,
logo condenada como feiticeira.
Depois de pequenas expedições, Jeanne foi aprisionada e depois
vendida aos ingleses em troca de 10.000 peças de ouro. O elevado valor mostra
que seus inimigos consideravam-na tão preciosa quando o valor de um exército
inteiro.
Só restou a Jeanne d’Arc o martírio da fogueira em praça pública.
Na história de todos os mártires não há um quadro tão nobre de uma
santa mulher jovem, sozinha, enfrentando a apatia daqueles que ela havia
salvado, do cruel abandono de sua pátria, do artifício selvagem dos homens da
Igreja, da brutalidade da soldadesca e do populacho. Ela morreu condenada como
herege e como apóstata, queimada viva em Rouen, em 30 de maio de 1431.
Jeanne d’Arc mostra a
mulher no papel cívico extraordinário de uma guerreira destemida, defendendo
sua pátria contra o ataque estrangeiro. Mostra como essa figura nasceu do mais
humilde povo, para tomar seu lugar acima dos nobres, num tempo de corrupção da
monarquia, da Igreja e da aristocracia feudal.
AMANHÃ: Conquistador no Império Português do Oriente: Afonso de
Albuquerque.
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