sábado, 14 de janeiro de 2012

0108 SEMIRAMIS

JANEIRO 08: SEMIRAMIS  a grande rainha da Assíria

SEMIRAMIS
Semiramide, Simiramida ou Shamiram
(Surgiu no fim do terceiro milênio antes de nossa era no norte da Mesopotâmia, hoje no Curdistão)

RAINHA LENDÁRIA GRANDE MODELO DE ADMINISTRADORA, NA CONQUISTA E NAS GRANDES OBRAS

Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

Semiramis foi uma rainha lendária da Assíria, também conhecida com os nomes de Semiramide, Semiramida ou Shamiram no idioma aramaico. Ela é inteiramente mítica, mas representa um tipo característico de administrador, sendo famosa como conquistadora de povos e realizadora de obras de engenharia. O seu nome original é Shammuramat, que significa pomba, uma personificação de deusa da guerra e da beleza. Diz a lenda que ela era a esposa de Ninus, o fundador divina da teocracia dos assírios. Seria a própria força divina das ações de Ninus, na paz como na guerra. O nome da Assíria decorre do nome da capital do país, Assur.
A religião da adoração dos astros, a Astrolatria evolui para a religião de muitos deuses, o Politeísmo. A Astrolatria sempre se torna militar, desde que as circunstâncias sejam favoráveis. Assim ocorre o início do sistema de conquista que é comum na Teocracia da religião politeísta. É bom lembrar que na primeira forma de religião, no Fetichismo ou Magia, quando os humanos adoravam e temiam as coisas, os objetos, a ligação do adorador com os amuletos ou fetiches era direta, entre o crente e as coisas, as pedras, as florestas, os animais. Era uma relação direta, sem a necessidade que alguém mais preparado interpretasse a vontade dos amuletos. Todas as coisas, os fetiches, eram poderosos, vivos, inteligentes. Ao elevar sua adoração aos ceus, adorando os astros, as estrelas na Astrolatria, os crentes passaram a precisar quem conhecesse melhor os pensamentos dos novos fetiches agora distantes e desconhecidos. Foi assim o nascimento dos formadores de opinião, os magos, os sacerdotes e sacerdotisas. A nova classe evoluiria para uma casta fechada de magos, de sábios dos mistérios mágicos da religião de muitos deuses, o Politeísmo, que iria nascer da Astrolatria. O Politeísmo na mesopotâmia, a região entre os rios Tigre e Eufrates, formou grandes civilizações.
A Assíria se desenvolveu de um povo semita aliado aos babilônios que se instalou na parte superior do Rio Tigre. Com os conflitos demorados contra as tribos das montanhas vizinhas, por séculos de lutas se tornaram fortes guerreiros. A prática da guerra finalmente tornou os assírios mais fortes que a Babilônia, que eles venceram, formando o império assírio que ia do Egito até a Bactria, no norte do Afeganistão, mais tarde a província mais oriental do império persa.
Os assírios deram o primeiro passo para a unidade da Ásia do ocidente, passo depois completado por Ciro, rei da Pérsia, destinado a ter grande influência sobre a civilização da Europa.
Mas não foram capazes os assírios de consolidar o seu império. Algumas vezes eles deslocavam os povos conquistados para longe, como ocorreu com os israelitas. Foi usual que depois de ter mostrado grande crueldade com os vencidos, abandonavam o governo deles aos seus próprios príncipes. O que resultava em contínuas revoltas o domínio dos assírios passava a ser apenas lutas para recuperar os tributos devidos pelos povos dominados. O poder dos assírios se reduziu com muita rapidez, passando a serem vencidos pelos outros povos, em revolta, como os medas e os babilônios.
Os assírios foram capazes de construir grandes cidades com edifícios enormes. As ruinas das cidades de Assur, Niniv e Nimrud são os testemunhos do sempre longo e forte poder da Teocracia em sua religião politeísta, uma fé em muitos deuses.
Distinguiram-se os assírios por sua crueldade e por suas qualidades guerreiras da Teocracia. Mas sua civilização teocrática os tornou magníficos construtores de cidades e edifícios colossais, como o provam as ruínas das cidades de Assur, Nínive e Nimrud.


AMANHÃ: O poder absoluto de Sesostris no Egito.


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