01 DE JANEIRO: Prometeu, o titã deu aos homens a liberdade de pensar no Calendário Histórico.
PROMETEU
Prométhée em francês, Prometheus em inglês,
(figura da lenda na religião politeísta dos gregos antigos)
O SEMI-DEUS TITAN NA MITOLOGIA GREGA HERÓI BENFEITOR DA HUMANIDADE
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.
PROMETEU na mitologia é um dos Titãs, da raça de semi-deuses gigantes, similares aos homens, mas tendo grande porte e imensa força. Sendo uma figura da lenda, não é possível fazer um relato histórico de sua ação. Seu nome representa os atributos como relatado na sabedoria popular. As lendas se ligam ao passado teocrático sacerdotal da civilização da Grécia, antes da criação da liberdade de pensamento a ser feito fora da casta de religiosos, onde o saber era mágico e secreto.
Entre os Titãs semi-deuses gigantes na mitologia grega estão Argos, Ciclopes, Urano, Gea, Orion, Poseidon, Atlas. Os Titãs eram os 12 filhos de Urano e Gea, que são o Céu e a Terra. Alguns de seus netos também eram Titãs. Tinham grande tamanho e enorme força, sendo chamados Os Deuses Antigos. O mais importante deles foi Cronos, o deus do tempo, que governava o universo. Os Titãs faziam oposição aos poderes da escala dos deuses superiores.
Prometeu, o deus do fogo, era o Titãn da crítica, que realizou a criação da raça dos homens., Ele era filho do Titãn Iapetus, sendo sua mãe Themis, a deusa da justiça divina. O nome Prometeu indica sua capacidade mental, significando “Antes Pensador”, ou o que faz previsão. Era tido como um artesão-mestre, ligado à criação do fogo e do homem. A Prometeu e a seu irmão Epimeteu foi dada a tarefa de criação da humanidade e de dar a todos os animais na terra o que eles necessitavam para sobreviver. Epimeteu, que tinha o nome que significava Depois Pensador, deu aos animais a qualidade de coragem, de força, a capa de penas ou de couro e outras proteções.
A principal lição da história de Prometeu consistia na representação de sua oposição ao deus maior, Zeus, ou Júpiter, como o resultado de sua boa vontade e de sua compaixão para com o gênero humano. Aos homens Prometeu ensinou as artes da vida e em especial o uso do fogo. Foi ele que, contra a vontade de Júpiter, roubou o fogo do monte do Olimpo para entregar aos homens.
Em punição, Júpiter acorrentou Prometeu numa rocha no Cáucaso, onde uma águia o torturava sem cessar, sangrando seu fígado. Ele só foi libertado muitos anos depois por Hércules, um outro semi-deus grego devotado a defender a humanidade.
Essa lenda da Grécia é o tema do maior drama de Ésquilo que descreveu o sofrimento e a resignação do herói durante seu castigo. Ésquilo escreveu uma trilogia sobre Prometeu: Prometeu Acorrentado, Prometeu Libertado e Prometeu Portador do Fogo.
Shelley, que tratou da mesma história, considerou a liberdade de Prometeu como o triunfo do homem e como a chegada a um estado ideal. O artista francês Gustavo Moreau pintou “A Tortura de Prometeu”, que está em seu museu em Paris. Uma grande estátua feita por Paul Manship (1885-1966) está na praça do Rockfeller Center em Nova York. No Rio de Janeiro está a estátua de Prometeu em luta contra a águia, de Jacques Lipchitz, no antigo Ministério da Educação.
Muitas outras obras de arte, na poesia, na pintura e na escultura, fizeram a idealização do grande herói da liberdade.
Devemos considerar Prometeu como um tipo daqueles homens que, no começo da civilização da Grécia antiga, rompendo com as proibições da casta sacerdotal do regime teocrático primitivo, abriram a estrada da liberdade de pensamento, da independência e da atividade que caracterizaram a civilização grega.
AMANHÃ: Hércules, o herói nacional dos gregos.
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