14 DE MAIO. Augusto: O
primeiro imperador romano, corajoso e hábil estadista
AUGUSTO
Augusto César,
Caesar Augustus, Gaius Octavius, Gaius Julius Caesar Octavianus
(nasceu no ano 63 antes da nossa era, em Roma; morreu no ano 14 da nossa era, em Nola, Nápoles)
(nasceu no ano 63 antes da nossa era, em Roma; morreu no ano 14 da nossa era, em Nola, Nápoles)
IMPERADOR ROMANO
DEU AO IMPÉRIO A UNIDADE DE COMANDO E A PAX ROMANA
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação
Augusto
(63 aC-14 dC), com o nome de Octávio, nascido em Roma, no ano de 63 antes da
nossa era, era sobrinho-neto de Julio César. O imperador admirava o jovem e
colocou-o no Colégio de Pontífices, o sacerdócio superior de Roma, quando
Octávio tinha 16 anos.
Quando César foi assassinado no ano 44 antes da
nossa era, Otávio estava em Iliria, onde fora servir na guerra. Ao voltar a
Roma, teve a surpresa de saber que fora adotado como filho pelo imperador Julio
César. Tomou, então, o nome de Gaius Julius Caesar. Augusto tornou-se Cônsul
romano depois do assassinato de César. Tomou o poder ao derrotar Antonio e
Cleópatra na batalha naval de Actium. Como imperador, realizou importantes
reformas políticas e incentivou a educação, a arte e a literatura.
Na qualidade de Cônsul, com apenas 20 anos de
idade, o jovem governou com habilidade e com coragem. É reconhecido como o
primeiro imperador romano, embora não tenha formalizado o governo em nova
constituição na forma imperial. Governou com os títulos de cônsul, proconsul,
censor, tribuno e pontífice, recebidos do voto do povo. Os magistrados
mantiveram seus nomes antigos, mas suas funções perderam toda a força.
Augusto selecionou cuidadosamente, para censor
nomes do Senado, que respeitou, fazendo crer que se deixava conduzir por seus
conselhos. Com essa habilidade, recebeu do Senado o titulo de Augustus, que
significa “consagrado” ou “sagrado”. Mas manteve os hábitos de um cidadão
comum, do povo, sem nenhum sinal exterior de realeza. Sempre governou aceitando
cinco vezes o poder acumulado por 10 anos de cada vez. Retirou com habilidade o poder do Senado, sempre afirmando desejar
a manutenção da constituição republicana parlamentar. Tanto as classes
superiores de Roma como das províncias aprovavam esse regime político, que os
livrava do parlamento que fazia a opressão dos aristocratas da oligarquia.
Para chegar ao poder completo, Augusto mostrou-se
cordial, enganando pela mentira e pela crueldade. Já como governo, usou de
moderação e até de generosidade para com seus inimigos. No seu longo reinado,
cuidou bem dos interesses da população, de modo a merecer aplausos gerais.
Julio César foi assassinado antes de fazer a
organização do Império Romano. Então a humanidade perdeu essa oportunidade sem
igual. Mas o grande homem e grande Imperador soube deixar um herdeiro de alto
merecimento entre os estadistas, por sua energia e por sua sagacidade. Um homem
de mérito que realizou a organização do
Império.
Augusto mostrou-se um dos maiores gênios na
administração política. Organizou a indispensável unidade de comando do Imperador, mantendo a aparência de um regime
republicano parlamentar, estabelecendo a Pax Romana. A paz romana mantinha a
tranqüilidade do Império, num governo que protegia e governava com moderação os
povos conquistados, permitindo os deuses e as leis locais, embora fazendo
aceitar os impostos e o controle militar de Roma. O Senado foi mantido, como um parlamento apenas consultivo, sem
poder político.
Com grande habilidade Augusto deu estabilidade e
progresso ao Império Romano. A glória do Império Romano se baseou na habilidosa
eliminação pacífica do parlamentarismo
com a manutenção da unidade de comando
do governo central, em conjunto com a sábia administração de suas grandes
conquistas, mantendo a proteção por meio de sua política civilizatória e de
difusão da cultura com a educação, a arte e a literatura greco-romana.
A época de Augusto era um tempo de guerras e de
conquistas. As descrições históricas não mostram o sofrimento dos vencidos, o
horror dos combates, a crueldade usual dos combatentes. Muito mais reverência
merecem nossos antepassados romanos, que nessa situação de constante perigo trabalharam
em favor de uma paz permanente entre os seus povos, embora fossem profissionais
especializados na guerra.
Então, há muitos séculos recuados antes de nós,
podemos ver nossos avós nessa tarefa de promover o progresso de cada nação, de
geração em geração. O
resultado foi uma evolução por linhas tortas, em meio a hesitações, com avanços
e recuos, mas que nos chega como se fosse um projeto bem estudado e bem
organizado pelo permanente progresso resultante. É o nosso grupo, a nossa
família.
Não estamos sozinhos nessa evolução bem sucedida,
que nos mostra a estrutura e a dinâmica da nossa sociedade humana no planeta.
AMANHÃ: O Coliseu de
Roma feito pelo Imperador Vespasiano.
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