MAIO 01. Felipe II da
Macedônia: a estratégia e a tática contra o império Pérsia
FELIPE II DA MACEDÔNIA
Philippe, Philip of Macedonia
(nasceu no ano 382
antes da nossa era, em Pella na Macedônia; morreu no ano 336, na Ásia Menor)
ESTADISTA
E MILITAR PACIFICOU A GRÉCIA E PREPAROU A CONQUISTA DA PÉRSIA
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação
Felipe II da Macedônia (382-336 aC) sempre
mostrou grande capacidade tática, de bom senso, reconhecendo o tempo certo, as
oportunidades, as prioridades, preferindo a paz com diplomacia em vez de usar
sempre a força armada, muito mais cara e perigosa.
Quando jovem Felipe recebeu treinamento militar em
Tebas, nessa época a melhor preparada força militar da Grécia. Foi lá que o
general mais criativo tático Epaminondas conduzia então o melhor dos exércitos
gregos.
Embora exímio guerreiro, Felipe sempre evitou a
luta armada, agindo com grande paciência e habilidade, preferindo o acordo
diplomático ao confronto militar.
Ao assumir o trono na Macedônia, com a morte em
combate de seu irmão Perdiccas, Felipe reorganizou o exército e manteve a
segurança interna.
Em seguida conquistou ou fez acordo com várias
colônias gregas. Tomou o domínio das minas de ouro do Monte Pangeus, o que lhe
permitiu financiar as guerras que se seguiram.
Em longa e trabalhosa campanha de guerras e de
negociações, conseguiu pacificar e reunir os gregos após sua vitória no ano de
338 antes da nossa era, para que eles pudessem, como associados à Macedônia,
então bem preparada militarmente, atacar os persas na Ásia. A campanha da
Grécia não se destinava a submetê-la, o que não era o objetivo final. O
resultado esperado era reunir todos os gregos contra o Império da Pérsia.
O exercito que conquistaria a Pérsia com seu filho
Alexandre foi adestrado por Felipe, que introduziu novas táticas de combate e
novos armamentos, como a SARISSA, uma espada vez e meia mais comprida do que as
espadas da Grécia.
Felipe II mostrou continuamente uma capacidade
estratégica brilhante, preferindo quase sempre o acordo diplomático à guerra,
atacando objetivos limitados em vez de planos grandiosos, preferindo os menores
riscos em vez dos maiores, não esquecendo que, depois de tudo, existe o tempo
que se segue, isto é, o dia seguinte.
A vitória de Felipe II na Grécia em 338 lhe deu o domínio
de toda a Grécia. Mas, dois anos depois, quando preparava a invasão da Pérsia,
Felipe foi assassinado por um jovem nobre macedônio.
Como herança, deixou Felipe II a formação do
poderoso exercito da Macedônia, a ser empregado por seu filho, Alexandre o
Grande, para conquistar e helenizar o Oriente Médio.
O tumulo real de Felipe II, acompanhado de obras de
arte e de rico tesouro, foi escavado em Vergina, na Grécia, em 1977.
O prolongado esforço de Felipe II da Macedônia
mostra como nossos antepassados, de modo espontâneo, colaboraram para a
conservação e o aperfeiçoamento da sociedade humana, em todos os setores. Um
tipo humano como o rei da Macedônia deve ser relembrado como o figurante mais
importante dessa multidão de auxiliares que colaboraram nessa obra de valor
para a evolução da cultura humana que foi a civilização da Grécia antiga..
É a família humana em sua trajetória de trabalhos e
de vitórias. Não estamos sozinhos nessa grande sociedade. Somos irmãos numa
bela família de grande e permanente sucesso. Fraternizemos em plena felicidade.
AMANHÃ: Demóstenes o maior dos oradores gregos.
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