07 DE MAIO. Júnio
Brutus: a subordinação da família à pátria na moralidade romana
JÚNIO BRUTUS
Lucius Junius
Brutus
(morreu cerca do ano
509 antes da nossa era)
FIGURA HISTÓRICA
E LENDÁRIA COMO UM DOS FUNDADORES DA REPÚBLICA EM ROMA
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação
Lucius
Junius Brutus (cerca de 500 aC)
fundador da República de Roma tem na sua crônica muito de lendário. Mas não há
duvida de que ele foi importante no papel principal da expulsão do rei
Tarquinius e sua família, cerca do ano 510 antes da nossa era.
Os
primeiros romanos, livres da teocracia oriental por meio do predomínio dos
guerreiros sobre os sacerdotes, se dividiam em duas classes, os patrícios e os
plebeus. Os patrícios eram os sacerdotes e os guerreiros. Os plebeus eram os
comuns, indivíduos não nobres e livres, que também eram chamados para a guerra.
Os escravos eram os vencidos nas guerras, como ocorreu em toda antiguidade. É
uma das características da natureza humana. O Rei governava sob algum controle
de um senado composto por patrícios, os ricos. Uma assembléia formada pelo povo
era em geral pouco ativa.
A
guerra era a atividade mais importante, levando a reduzir os direitos que havia
nas teocracias pelo nascimento e o direito divino dos Reis, resultando numa nova
tendência da escolha dos chefes pela competência e pela eleição.
A
primeira ação foi colocar no lugar do Rei um governo dirigido pelos nobres,
pelos patrícios, numa oligarquia, o governo de poucos e fortes. Mais tarde, os
romanos conseguiram realizar, pela primeira vez, o governo com a escolha dos
mais competentes, no Império Romano, onde a sucessão não se fazia por
hereditariedade, mas era feito pelo mérito pessoal.
Na
época de Brutus reinava Lucius Tarquínius Superbus, acusado de odioso governo
injusto e tirânico. Brutus, um patrício, promoveu o afastamento do Rei,
formando a republica de Roma. Brutus foi eleito Cônsul.
Descobriu
Brutus que seus filhos fizeram uma conspiração para restaurar o Rei deposto.
Ele os condenou à morte, e presenciou a execução de seus filhos.
Essa
famosa legenda mostra o conflito entre as duas principais obrigações da
moralidade romana, o dever para com a família e o dever para com a pátria.
Ficou bem afirmada a subordinação da família em relação com o dever para com a
pátria. Apesar da enorme angustia de um pai nessa dolorosa decisão
A
instituição da republica em Roma foi uma primeira fase na solução do problema
da transmissão ou sucessão do poder político e da riqueza, problema ainda não
completamente resolvido em nossos dias.
Brutus,
portanto, representa o esforço feito na sociedade, desde a antiguidade, para
tornar a troca de governo mais justa e adequada para o bem do povo, para o bem
do trabalhador. E também para a transmissão da riqueza entre os sucessores,
seja entre parentes seja com estranhos.
Representa
sua figura, portanto, um antepassado a ser lembrado, com seus companheiros,
como parte de nossos avós que contribuíram para formar essa grande família
humana, que, dia a dia, sempre melhora. Dessa família histórica humana é que
viemos e a ela devemos conhecer, amar e servir para sermos felizes.
Essa
é a regra de ouro da fraternidade, do sentimento de associação, que tem o nome
de ALTRUÍSMO. No altruísmo está o nosso dever, a nossa felicidade, a nossa
saúde mental e física.
AMANHÃ: Camilo herói romano.
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