01 DE
JANEIRO: TEOCRACIA antepassados nas primeiras populações humanas
QUADRO DO MÊS DA
TEOCRACIA INICIAL
Calendário FILOSÓFICO
para um ano qualquer QUE É
quadro concreto DOS GRANDES
HOMENS Na preparação humana
MÊS
DE MOISÉS A TEOCRACIA INICIAL
Primeiro mês do
Calendário Filosófico.
LUNEDIA=segunda-feira;
MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta;
VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a
correspondência com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda
são os tipos humanos nos anos comuns C; à direita os tipos adjuntos,
para os anos bissextos
B.
1º Mês – Moisés
|
||||
A
teocracia inicial
ANO
COMUM ANO
BISSEXTO
|
||||
Lunedia
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1
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Prometeu
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Cadmo
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1.jan.
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Martedia
|
2
|
Hércules
|
Teseu
|
2
|
Mercuridia
|
3
|
Orfeu
|
Tirésias
|
3
|
Jovedia
|
4
|
Ulisses
|
|
4
|
Venerdia
|
5
|
Licurgo
|
|
5
|
Sábado
|
6
|
Rômulo
|
|
6
|
Domingo
|
7
|
Numa
|
|
7
|
Lunedia
|
8
|
Bei
|
Semiramis
|
8
|
Martedia
|
9
|
Sosôstris
|
|
9
|
Mercuridia
|
10
|
Manu
|
|
10
|
Jovedia
|
11
|
Ciro
|
|
11
|
Venerdia
|
12
|
Zoroastro
|
|
12
|
Sábado
|
13
|
Os druidas
|
Ossian
|
13
|
Domingo
|
14
|
Buda
|
|
14
|
Lunedia
|
15
|
Fo-hi
|
|
15
|
Martedia
|
16
|
Lao-tsé
|
|
16
|
Mercuridia
|
17
|
Meng-tsé
|
|
17
|
Jovedia
|
18
|
Os teocratas
do Tibete
|
|
18
|
Venerdia
|
19
|
Os teocratas
do Japão
|
|
19
|
Sábado
|
20
|
Manco Capac
|
Tamehameha
|
20
|
Domingo
|
21
|
Confúcio
|
|
21
|
Lunedia
|
22
|
Abraão
|
José
|
22
|
Martedia
|
23
|
Samuel
|
|
23
|
Mercuridia
|
24
|
Salomão
|
|
24
|
Jovedia
|
25
|
Isaías
|
Davi
|
25
|
Venerdia
|
26
|
São João
Batista
|
|
26
|
Sábado
|
27
|
Arun-al-Rachid
|
Abdraman III
|
27
|
Domingo
|
28
|
Maomé
|
|
28
|
Todos os meses são
iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.
MÊS DE MOISÉS
O primeiro mês é
a homenagem às primeiras populações humanas.
(A Teocracia se iniciou desde a Astrolatria,
milhões de anos antes de nossa era; durou na Europa até a civilização da Grécia antiga)
GOVERNO DOS
SACERDOTES DA ASTROLATRIA E DO POLITEÍSMO CONSERVADOR
As mais remotas
formas de civilização no passado
do Fetichismo e do
Politeísmo, na Pré-história e no início da história.
As primeiras populações humanas
evoluíram por um longo tempo, por mais de seiscentos milênios, mais de 600 mil
anos. Temos poucas informações sobre esses antepassados nossos. Somente com a
invenção da escrita é que começamos a conhecer quem era esse povo e como se chamavam.
O grande tipo humano que foi Moisés representa
aqui todo esse povo e seus líderes e todo esse nosso passado de povos nômades
feiticistas, com seus amuletos e sua magia. O progresso provocou a fixação da
tribo ao solo, passando a ter a vida sedentária. A observação dos astros se
tornou possível e sua adoração passou a ser feita na Astrolatria, à religião de
adoração dos astros, novos e poderosos fetiches. Essa foi a importante
transição para o Politeísmo, na adoração dos muitos deuses, com governo de
castas. Foi a era das grandes e ricas cidades das Teocracias sacerdotais. A
população humana começou a perceber em sua experiência de vida os atributos, acontecimentos, fenômenos
de força, poder, saber, presença pela existência, pela quantidade. E passou a
ser protegida e educada pela supremacia da idéia abstrata dos deuses. Surgiram os mestres, gurus, sacerdotes, profetas, homens dos
deuses, nossos eternos professores, filósofos da humanidade.
Veneramos neste Calendário essa enorme
legião de nossos antepassados, agora numa era de castas sagradas secretas. Por
muitos séculos não se conheceram os nomes de seus faraós, seu reis-sacerdotes.
Moises representa os governantes e a sociedade da TEOCRACIA INICIAL, culos
nomes secretos então não eram conhecidos. Só com sua escrita decifrada
conseguimos conhecer seus feitos, sua história e seus nomes. O que ocorreu a
partir de Champolion -Jean François
Champolion (1790-1832), que decifrou os hieróglifos egípcios.
EVOLUÇÃO. Pesquisas recentes da Arqueologia indicam
que a evolução da civilização humana ocorreu num período de seis milhões de
anos a partir e uma animalidade inicial. Os humanos aprenderam a andar em duas
pernas há quatro milhões de anos: antes eram nossos antepassados animais
quadrúpedes. Da mesma forma como nossos bebês de hoje, andávamos de quatro.
Estávamos nas eras mais primitivas da pré-história. O uso do fogo data de 500
mil anos atrás.
PRE-HISTÓRIA. A pré-história, há cerca de três
milhões de anos atrás, compreende três eras: a idade da pedra, a idade do
bronze e a idade do ferro. A idade da pedra começou na África há três milhões
de anos atrás. Na Ásia começou há dois milhões e na Europa há um milhão de anos
antes de nós. Conhecemos muito pouco da nossa vida na pré-história e nas eras
anteriores, por falta de registros em documentos históricos. Porque ainda não
havíamos criado a escrita.
Neste mês são lembrados os líderes das
mais antigas populações. A primeira das religiões dos homens foi o feiticismo
ou fetichismo, feitiçaria, de que não restou nenhum documento e seus líderes magos
feiticeiros não têm seus nomes conhecidos. A religião mais primitiva não tinha
um sacerdócio estabelecido porque
cada indivíduo ligava-se diretamente a seu fetiche
ou amuleto pessoal e familiar. A escrita não era ainda conhecida.
FETICHISMO. O Fetichismo ou Magia, Animismo, foi
a primeira e mais simples forma de religião,de filosofia. Foi o estado
preparatório mais prolongado e mais decisivo de todas as fases da religião,
sendo a forma de pensar que resulta naturalmente da falta de experiência e
conhecimento básico da realidade exterior, objetiva.
O homem primitivo tem inicialmente
apenas um saber: o seu próprio comportamento. Ele se levanta, anda ou corre se ele tem vontade, se ele quer. A hipótese imediata é de que
a pedra ou a chuva cai porque ela quer.
É simples: tudo é como ele próprio: tudo é vivo, vivo como ele próprio é vivo.
A coisas tem vontade, na forma do homem. É um antropomorfismo mágico. É a magia,
é a feitiçaria. É o raciocínio concreto,
da coisa, do objeto físico O amuleto, o despacho colocado na encruzilhada tem
poder de obter o que for pedido, o dinheiro, o amor perdido, a vingança contra
o inimigo.
O mesmo acontece com as crianças na
primeira infância, até cerca dos sete anos de idade. O raciocínio infantil é
feito sobre as coisas concretas, sobre os objetos. É a forma de pensar
fetíchica, mágica, maravilhosa, onde as coisas falam, os animais falam e tem
todos os poderes da vida.
A
EXPERIENCIA DE VIDA.
Somente após obter uma longa vivencia é que é possível perceber que na
natureza, na realidade, não há apenas coisas, pedras, raios, trovões. Há os atributos, os fenômenos, os
acontecimentos provocados pelas coisas. São as abstrações. O objeto abstrato, puramente
mental, subjetivo, não físico, não
concreto.
Só então as populações humanas e as
crianças podem perceber que os objetos físicos produzem ações, fenômenos que também se encontram em
outros objetos. Só agora, num início de maturidade mental será possível o
raciocínio fenomênico, o raciocínio
abstrato.
ABSTRAÇÃO. O conceito de objeto abstrato e
objeto concreto é de importância fundamental na Filosofia. Nas universidades em
todo mundo ainda não está resolvida essa conceituação.
O ensino oficial não abandonando a metafísica antiga, que acredita que
suas entidades abstratas sejam reais, concretas, assim não pode reconhecer sua
condição de doutrina abstrata puramente mental não comprovável, não
verificável, portanto inútil. Somente uma teoria infalível, testada, positiva, pode
guiar a prática da produção industrial, em que a certeza gera riqueza e a
incerteza gera prejuízos certos.
ASTROLATRIA. Os povos fetichistas conseguem
evoluir devido à observação dos astros depois de passarem de populações nômades para sedentárias. A posse de sua sede
cria a necessidade do direito de propriedade.
Que se torna indispensável e inevitável para sempre na sociedade. Na demarcação
das dimensões do terreno foi realizada a medição dos lotes e criada a geometria
prática empírica. Que foi a base para o desenvolvimento da geometria abstrata
pelos gregos.
Os astros como seres inaccessíveis
poderosos se tornam os fetiches mais importantes. É a fase do fetichismo
astrolátrico. Então os astros têm os
poderes mágicos, e, mais tarde, numa evolução natural do raciocínio abstrato, eles passam a ser o lugar de morada dos deuses do politeísmo. Então a população já é
capaz de pensar e formar a imagem cerebral dos mitos abstratos. Os entes
abstratos da mitologia são formados com as qualidades e atributos ou fenômenos
das coisas concretas. O pensamento
abstrato é uma função mais complexa do que o raciocínio concreto feito sobre a
percepção dos objetos da realidade do mundo. Somente a partir dessa importante evolução
social o homem se torna capaz de elaborar abstratamente os espíritos e os deuses do
politeísmo.
POLITEÍSMO. Os deuses do politeísmo têm os nomes
dos astros conhecidos, como Marte, Vênus, Netuno, que passaram de ser fetiches
a serem os seus deuses. No fetichismo não há necessidade de um intérprete dos
fetiches, que são pessoais, particulares. Só no politeísmo é que a classe dos sacerdotes se torna
necessária para conhecer a vontade dos deuses, que são abstrações
inaccessíveis.
PODER
TEMPORAL E PODER ESPIRITUAL.
A importante classe dos teóricos da religião é formada pelos oráculos, os
gurus, os sacerdotes, monges. Ela é que se tornou a fonte do progresso do
conhecimento humano. E assegurou a continuidade do seu ensino através dos
milênios. Essa é a formação dos especialistas sagrados ou separados que ensinam, que regulam a vida, os costumes
e que consagram os indivíduos. É o Poder
Espiritual que forma a opinião pública e pessoal, ligando os indivíduos e
religando a população para manter a coerência social com o sistema enciclopédico religioso da época. A ser identificado e
reconhecido na Sociologia em todas as sociedades formando o governo social
normativo ao lado do Poder Temporal com
força coercitiva política. Não há sociedade sem governo, sem um sistema de convergência das diversificadas atividades especializadas que
resultam da divisão dos ofícios.
SISTEMA. Sistema é o conjunto de normas,
regras, leis, que produzem a convergência dos pensamentos, atos e costumes aos
objetivos sociais.
Podemos concluir que não há sociedade
sem sistema de poder.
E o sistema indispensável e inevitável
deve ter o poder teórico da opinião ao
lado do poder dos atos, prático,
político. O que se verifica pela pesquisa histórica. Portanto a política
tem dois poderes de governo: o poder
espititual, da consciência, da opinião, e o poder temporal, dos atos, da ação.
ESCRITA.
A forma de escrituração mais antiga é hoje tida como sendo a dos hieróglifos da
teocracia do Egito antigo, em 3300 anos antes da nossa era. A escrita na
teocracia da Suméria data de 3000 anos. Nessa época já governavam o Egito os
sacerdotes da religião do politeísmo tanto no Egito como na Suméria.
TEOCRACIA. Como governo dos sacerdotes do
politeísmo é o durável sistema religioso mais estável criado na sociedade
humana. As religiões do politeísmo conservador, dirigidas pelos sacerdotes
dominantes sobre os guerreiros, mantinham seu poder sobre grandes populações
por muitos séculos, construindo grandes impérios. São exemplos mais conhecidos
as Teocracias dos judeus, da Índia, da Pérsia, da Babilônia e do Egito.
A classe dos sacerdotes passa a ter a
função do ensino, do julgamento, da arte e da consagração. Essa classe especial
tem grande atuação na história da sociedade. No politeísmo a transmissão
obrigatória das profissões é feita por hereditariedade, formando as castas
fechadas da teocracia. Essa transmissão pode ser chamada, pois, de transmissão teocrática da riqueza e do
poder. A monarquia hereditária foi então criada. Só então a escrita foi
inventada, permitindo o registro dos anais da história.
O politeísmo teocrático sacerdotal,
conservador, é um sistema de ensino e consagração de longa duração. Tem como
característica ser uma religião com normas de higiene, além das regras de
conduta, de opinião e de culto. É o que se pode ver na teocracia dos judeus,
com regras de alimentação e de higiene.
Constitui a Teocracia a origem das classes sociais, formando pela primeira
vez o acúmulo do capital, com grande progresso social. Essa é a formação do capitalismo. Pode-se dizer que eram teocracias
conservadoras antigas todas as civilizações da costa do Mar Mediterrâneo e da
Ásia. E a Grécia evoluiu e passaria a ser um politeísmo progressista, governado pelos guerreiros e não pelos
sacerdotes. O mesmo ocorreu com o politeísmo de Roma.
O
capitalismo. As
classes sociais foram criadas na forma de castas
fechadas por profissão na teocracia. A Sociologia científica prova que as classes específicas são para sempre imprescindíveis. Os ofícios divididos
por especialidade foram ensinados de pai para filho. Dessa forma foi
transmitido o saber, o poder e a riqueza.
A utilização do dinheiro e o acúmulo do
capital foram realizações com grande progresso social em todas as áreas do
conhecimento, das artes e da atividade. O capitalismo foi formado com
grande desenvolvimento da sociedade.
GRÉCIA
ANTIGA. Foi com o
heroísmo dos guerreiros gregos que foi possível vencer o domínio da teocracia oriental
antiga. O que permitiu o acesso, divulgação e desenvolvimento do saber
científico que estava fechado na casta sacerdotal, como segredo divino. Com o
predomínio dos militares sobre os sacerdotes na Grécia acabou a então cruel instituição
das castas fechadas e o completo domínio da casta sacerdotal. Um totalitarismo criado pelo poder
político coercitivo dos sábios, dos teóricos, os sacerdotes. Em nossos dias os perigosos
e temidos totalitarismos da modernidade
se caracterizam pelo domínio do poder político sobre o poder da opinião. Que é
o domínio total do Poder Temporal
sobre o Poder Espiritual.
Por esse acesso, abertura e divulgação
do saber da casta sacerdotal teocrática pelos gregos é que parece que a Filosofia
teria sido criada na Grécia. Os gregos fizeram de fato o importante passo no
progresso do ocidente. Acabaram pela guerra o totalitarismo sacerdotal da
teocracia oriental antiga. Que então era um forte obstáculo ao progresso
social.
Mas a filosofia é muito mais antiga como visão de vida, visão do mundo na forma de representação da visão
geral e conhecimento do mundo e do homem. Para sobreviver o ser vivo animal tem
que formar uma visão da realidade para guiá-lo na ação. Sendo assim, filosofar
foi sempre necessário. Mas na pré-história não foi possível representa-la e
registra-la por escrito.
A civilização dos povos mais antigos,
fetichistas e astrolátricos, pode ser conhecida e rememorada por suas obras e
relíquias e pelos registros da grande religião dos sacerdotes teocratas.
AMANHÃ: Hércules, o herói nacional dos
gregos.
NOTA IMPORTANTE.
Neste dia primeiro do novo
ano postaremos quatro novos textos:
0101 00 C CALENDÁRIO FILOSÓFICO 2013 a
evolução enciclopédica do saber.
0101 01 01 C O Quadro do
Mês de Moisés
E o resumo da
0101 01 02 C Biografia de
Moisés e da
0101 01 03 C A biografia
do dia, de Prometeu.
Esses textos completos podem
ser lidos no site do CALENDÁRIO FILOSÓFICO.
Encontrá-lo na busca no
Google pelo nome Calendário Filosófico.
GRATIS. Leia a
biografia postada em cada dia da semana no Blog de nome
“CALENDÁRIO
FILOSÓFICO”
Encontre-o pela
pesquisa desse nome no Google.
O Calendário atualizado deste ano de 2014
C, ano C de ano Comum, de 365 dias, pode ser visto desde 01 de janeiro. E
também de datas dos anos anteriores.
2014 não é ano Bissexto, ano B, é ano
C, ano comum
NOVO: Ver no Facebook a página Templo
Positivista
com as fotos dos grandes homens da humanidade.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
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