MARÇO 25: Platão: longa
influencia pela habilidade e estilo poético na filosofia
PLATÃO
Platon, Plato
(nasceu no ano 427
antes da nossa era, em Egina, Grécia; morreu no ano 347, em Atenas)
FILÓSOFO GREGO
DE GRANDE INFLUÊNCIA NA CULTURA DA EUROPA DO OCIDENTE
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
PLATÃO (427-347 aC)), o filósofo assim
chamado, nasceu na ilha de Egina em maio do ano 427 antes da nossa era, de uma
antiga e nobre família. Seu pai se chamava Ariston, sua mãe Perictione e seu
nome era Aristocles. Platão seria o seu apelido dado mais tarde, que indicaria
sua constituição robusta, ou o seu rosto muito largo.
Tornou-se Platão um dos principais filósofos da Grécia antiga. A
filosofia foi muito influenciada pelo pensamento de Platão. Sua filosofia é uma doutrina enciclopédica, isto é,
abrange as três áreas da vida humana, os
sentimentos, a inteligência e a atividade, na virtude, nas idéias e na
política.
Sua visão do
mundo e do homem, isto é, sua filosofia, consta da compreensão da realidade
objetiva exterior comparada com a cultura das idéias e da razão.
Estudou filosofia com Sócrates, com uma amizade que começou quando
ainda tinha 20 anos de idade e durou até a morte de Sócrates no ano 399. Ele
pertencia ao partido aristocrático em política. Ligado
com alguns dos que estabeleceram uma oligarquia no ano 403 ele teve a esperança
logo perdida, de estabelecer um governo de filósofos. Ele simpatizou com a
nobre resistência de Sócrates contra os trinta tiranos.
Depois do restabelecimento da democracia em Atenas e do martírio
de Sócrates, Platão foi para Megare e viveu por algum tempo com Eucleides,
filósofo dessa cidade. Ele fez uma viagem ao Egito e ligou-se também às escolas
pitagóricas ainda existentes em Tarento, Locres e em outras cidades do sul da
Itália e da Sicília. Na Sicília ele se aliou com Dion, sobre quem ele teve
grande ascendência.
A convite de Dion, ele visitou Denys o Velho, em Siracusa. Seus
discursos revolucionários ofenderam esse tirano, que fez com que Platão fosse
vendido como escravo em
Egina. Platão foi prontamente resgatado da escravidão e
levado para Atenas, onde, em 386 antes da nossa era abriu uma escola de
filosofia num jardim perto do Templo do herói Academus, situado perto da porta
norte da cidade. Essa foi a primeira das numerosas escolas da Academia de
Platão para ensino filosófico fundadas em Atenas, que permaneceram em
funcionamento por oitocentos anos até serem proibidas no ano 529 da nossa era
pelo Imperador Justiniano.
Platão teve como alunos muitas das celebridades do seu século, os
oradores Demóstenes e Hipérides, os filósofos Speusippe, Xenócrates e
Aristóteles e o grande geômetra e astrônomo Eudóxio. Sua vida de ensinamento
durou até a morte no ano 347.
Platão manteve a esperança de orientar o governo de Denys o Jovem
de Siracusa para a aplicação de sua filosofia à política, o que não conseguiu.
A perda dessa esperança de subir ao poder assombrou os últimos anos de Platão.
A escola rival, o Liceu, que seu discípulo Aristóteles abriu no Templo de Apolo
Lício, não afetou a boa relação entre os dois pensadores.
As numerosas obras de Platão são escritas na forma de diálogos,
onde o principal interlocutor é quase sempre Sócrates. As opiniões do autor estão
disseminadas no meio da conversação contida nos seus textos.
A filosofia de Sócrates, o honesto, sensato e estimado mestre de
Platão incluía a pretensão de realizar o
governo pelos sábios, que seria a tomada do governo político por aqueles
que tinham mais saber. Só percebendo essa ambição do próprio filósofo é que se
pode entender a acusação e a condenação
à morte de Sócrates pelo governo de Atenas. O poder se sentiu ameaçado pelo
filósofo.
Em seu livro REPUBLICA Platão apresenta a alegoria da caverna,
ilustrando a sua importante teoria sobre
a realidade e as idéias. Ali o filósofo mostra as idéias como resultado da formação da imagem da realidade pela mente humana.
Alegoria é uma forma literária de dizer
– ale-o diferente, – gora – falar,
ou seja, com uma narração diferente, dar uma outra afirmação de
valor. A alegoria da caverna é das mais importantes na filosofia em todos os
tempos. Ela indica a teoria das formas
ou teoria das idéias de Platão.
Nessa teoria as formas, idéias ou essências abstratas são o
verdadeiro conhecimento, possuindo substancia. Um exemplo de forma é a
propriedade da vermelhidão. Cada coisa vermelha seria um exemplar, uma
coisa imperfeita formada pela essência
ou forma da vermelhidão. Uma bola de futebol seria uma coisa gerada
pela essência eterna ou forma perfeita da esfericidade.
As formas, idéias ou essências pertenceriam numa dimensão
transcendente fora do tempo e do espaço, no mundo da razão metafísica ou
sobrenatural. Nessa dimensão estão também os conceitos abstratos do movimento,
do repouso, da igualdade, da diferença.
A teoria das idéias ou formas de Platão foi desenvolvida em vários de seus
diálogos como uma tentativa de resolver uma teoria dos princípios
gerais da visão do mundo, que é a filosofia, conhecida como o problema dos universais.
Na filosofia moderna ainda se discute o problema e se pesquisa
esse conceito para resolver a universalidade
da abstração. Nesse tema se estuda a complexidade da teoria da abstração que resulta na infalibilidade das leis
abstratas, comprovada em todas as ciências do fenômeno puro, inclusive nas
nobres ciências humanas da sociologia e da psicologia abstratas.
A influência das
concepções de Platão foi extensa e prolongada. Suas idéias inspiraram o ardor pela
regeneração social,
devido à sua habilidade dramática e ao estilo poético do autor.
As concepções de Platão, levadas para a cidade de Alexandria,
foram os caminhos que levaram as idéias
do judaísmo e do cristianismo a dominar o mundo ocidental na Idade Média.
Para então formar a mais adiantada civilização do mundo no território já
unificado, pacificado e tornado homogêneo pela conquista realizada pelo Império
Romano na Europa.
Roma havia feito com a
guerra a paz e o progresso na parte ocidental do inteiro continente europeu.
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