27 DE NOVEMBRO. FRANKLIN:
positivação do raio e do trovão como descarga eletrica
FRANKLIN
Benjamin Franklin, pseudônimo: Richard Saunders
(nasceu em 1706, em
Boston; morreu em 1790, na Philadélfia, Estados Unidos)
CIENTISTA
AMERICANO INVENTOR GRANDE ESTADISTA NA LIBERTAÇÃO DA AMÉRICA
GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
Nesta quarta semana
são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que
participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de
soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência
para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses
estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos
pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas
libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval. Foram revoluções pela república, pela
libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de
colônias em outros continentes.
Ver em
1105 C em 05 de novembro o QUADRO DO MÊS
DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos do mês na
evolução social da política.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS
FRANKLIN (1706-1790)
nasceu em Boston, em família pobre. Começou a vida como aprendiz numa firma de
impressão. Aos 23 anos, em 1729, ele se estabeleceu por conta própria em
Filadélfia e teve sucesso. Aprendeu a ler muito cedo e sua educação escolar se
deu até seus 10 anos. Depois estudou sozinho, gradualmente obtendo uma
excelente e variada educação.
Quando tinha 46 anos, em 1752, fez a descoberta famosa de que o
raio era uma descarga de eletricidade. Além dessa descoberta, que levou à do
pára-raios, ele inventou os óculos bifocais e o conhecido fogão “Franklin Stove”. Outros de seus méritos
foram a criação de um Corpo de Bombeiros, uma biblioteca, uma companhia de
seguros, um hospital, algumas dessas instituições sendo as primeiras na
América.
Entre os mais importantes políticos que fizeram a independência
americana figura Franklin. De 1757
a 1762 e depois, de 1764 a 1775 ele morou na
Inglaterra como agente das colônias da Pensilvânia, Massachusetts, Maryland e
Georgia. Sua reputação como sábio era grande. Os intelectuais de todos os
países ofereciam-lhe as melhores distinções, sendo ele admirado tanto por seu
caráter como por suas descobertas.
Na qualidade de representante oficial foi defender os direitos de
seus compatriotas em Londres. Ao protestar contra a pretensão tirânica da
Inglaterra de cobrar altas taxas das colônias, mesmo com sua rara habilidade,
ele recebeu violentos ataques. Aqueles que queriam a submissão americana pela
força passaram a tratar Franklin como um malfeitor que deveria ser expulso da
sociedade da gente honesta.
Em março de 1775
a toda pressa ele deixou a Inglaterra para evitar ser
preso. Chegando à América já encontrou a revolta pela independência. Franklin
tornou-se em seguida um dos membros diretores do movimento insurrecional.
Em 1776 ele foi enviado em missão na França, onde recebeu a mais
entusiástica acolhida como um sábio e como patriota. O seu reencontro com
Voltaire na Academia de Ciências, onde os dois idosos se abraçaram publicamente
é, na verdade, uma grande cena histórica.
Todo mundo conhece o verso em que Turgot resumiu os
mais belos títulos para a fama de Benjamin Franklin:
“Eripuit
coelo fulmen sceptrumque tyrannis”
Ele tirou o raio da mão dos deuses e tirou o cetro aos
tiranos.
Ou seja, Franklin
tirou a explicação da descarga do raio como ação dos deuses, mostrando ser uma
centelha elétrica, e instalou um regime político de liberdade na América do
Norte, assim tirando o cetro dos tiranos.
Em 1778 Franklin obteve a aliança do governo francês com as
colônias americanas revoltadas, com a obtenção da ajuda financeira e militar da
França durante a Revolução Americana. Fato que, eventualmente, forçou a
Inglaterra a assinar a independência da América. Ele realizou a negociação do
tratado com que a Gran Bretanha reconheceu as suas antigas 13 colônias como uma
nação soberana. E colaborou na elaboração da Constituição do país, que por mais
de 200 anos é a lei fundamental dos Estados Unidos da América.
Retornando a seu país em 1785, ele continuou a tomar parte ativa
nos negócios públicos enquanto a saúde lhe permitiu. Seu último ato público foi
endereçar uma Memória ao Congresso
americano contra a escravatura negra.
Quando Franklin morreu, os americanos fizeram um luto por dois
meses, e a Assembléia da França um luto de três dias. Mas nem todos os seus
contemporâneos o admiravam. Ele chegou a ser atacado como materialista. O sociólogo
alemão Max Weber fez dele o exemplo da “ética protestante”, o menos admirável
aspecto do capitalismo moderno.
O gênio de Benjamin
Franklin foi tanto teórico como prático. Nas suas pesquisas científicas, como
na sua carreira política, ele esteve sempre dirigido pelo desejo de contribuir
para o bem estar da raça humana.
AMANHÃ: General americano primeiro tanto na guerra, como na paz:
George Washington.
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