quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

0102 C HÉRCULES o herói e sua longa e instrutiva historia mitológica

JANEIRO 02. Hércules: sem armas matou um leão com as próprias mãos 
HÉRCULES
Herakles, em grego. Hercules em latim
(figura da lenda na religião politeísta dos gregos antigos)

HERÓI NACIONAL DA GRÉCIA O MAIS FAMOSO NA MITOLOGIA DA ANTIGUIDADE

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.
Esta primeira semana do ano é consagrada à teocracia
modificada na Grécia e em Roma. É novo tipo de teocracia sem castas do politeísmo em que o governo total, das opiniões e dos atos é dominado
pelos militares, os guerreiros, e não pelos sacerdotes dos deuses, como na duradoura e estável teocracia oriental.
O tipo principal da semana é o sacerdote-rei Numa.

HÉRCULES, o herói grego famoso por sua força e coragem, era filho natural do deus principal Zeus e de Alcmene, mulher do general Amphitryon de Tebas. A esposa de Zeus, Hera, por ciúmes, resolveu matar o filho de seu marido infiel com outra mulher. Logo que Hércules nasceu, ela colocou junto dele duas grandes serpentes para destruí-lo. Hércules, embora um pequeno bebê, já mostrando sua força, estrangulou as cobras, salvando-se.
O nome de Hércules é a forma latinizada do herói nacional dos gregos antigos, Herakles. Um personagem real deve ter sido a base para a longa e instrutiva história mitológica de Hércules. Assim como o semi-deus Prometeu, ele é representado na lenda como se opondo a algumas das divindades superiores, como contra Apolo e contra Hera (ou Juno, mulher de Zeus ou Júpiter, deus dos deuses). Também como Prometeu, Hércules sofreu vinganças e sofrimentos como castigo por ter trabalhado a favor da humanidade.
Na sua juventude, Hércules teria matado um leão com suas próprias mãos, sem armas. Ele passou a usar a pele do animal como roupa e a cabeça do leão como proteção da cabeça. Hércules conquistou uma tribo que exigia o pagamento de tributos por Tebas. Como recompensa, ganhou em casamento a mão de Megara, princesa real de Tebas. Dessa união ele teve três filhos. O ódio sem fim da deusa Hera ou Juno lançou uma praga na forma de um ataque de loucura sobre Hércules, durante o qual ele matou a mulher e os filhos.
Tomado de horror e remorso, Hércules tentou o suicídio, mas o oráculo em Delphi disse que ele iria na verdade pagar seu erro tornando-se servo de seu primo Euristeu, rei de Mecena. Eristeu, sob as ordens de Hera, estabeleceu como penalidade que Hércules realizasse 12 penosos e difíceis serviços. Famosos são os “12 Trabalhos de Hércules”.
Esses trabalhos foram: matar o leão de Nemeia; matar a hidra de nove cabeças de Lerna; capturar o cervo de Arcádia; capturar o porco selvagem do Monte Erimanto; limpar num só dia, os estábulos do rei Auga de Elis; Matar os pássaros carnívoros de Stifália; a prisão do touro selvagem da ilha de Creta; a captura das éguas assassinas do rei Diomedes de Bistones; tomar o cinturão da rainha Hipolita, rainha das Amazonas; tomar o gado do gigante de 3 corpos Gerion, que governava a ilha de Eritéia; trazer as maçãs de ouro das mãos das Hespérides; e perseguir e tomar o cão de 3 cabeças Cerberus, guardião dos portões do inferno.
Esses famosos feitos heróicos de Hércules estão ligados, sob diversos aspectos, ao progresso da civilização humana e Hércules, quando associado à expedição dos Argonautas, figura como um pioneiro das conquistas marítimas dos gregos. Que são vitórias importantes no papel grego de libertadores da civilização humanas do cruel regime sacerdotal da teocracia oriental.
A lenda de Hércules é uma forma dos gregos para o deus do sol de Tiro e o culto de Heracles em Corinto e em outros lugares. As colunas de Hércules e os numerosos portos do litoral com o nome de Heracles, representam traços das expedições náuticas feitas pelos fenícios.
Nas lutas atléticas dos gregos, Hércules foi um dos fundadores dessa atividade que realizou e conservou a coesão da sociedade helênica. Em muitas das suas representações, Hércules é representado como o benfeitor da agricultura, realizando a drenagem dos terrenos alagados, dos pântanos e exterminando os animais nocivos.
O politeísmo da época era vivido como se os deuses viessem à terra e qualquer pessoa podia ser tomada como o deus vivo entre os homens. Os deuses estavam sinceramente presentes na vida diária do povo, com todas as virtudes e todos os vícios humanos. Na forma do deus da Força, tendo assistido ao primeiro sítio de Troia, Hércules se tornou o grande herói da nação grega tanto na guerra como na paz.

AMANHÃ: Os mistérios dos ritos religiosos ligados ao culto do deus Dionísio: ORFEU.


0101 03 C PROMETEU o semi-deus titã lendário herói da liberdade do homem

01 DE JANEIRO: Prometeu, o titã deu aos homens a liberdade de pensar

PROMETEU
Prométhée em francês, Prometheus em inglês,
(figura da lenda na religião politeísta dos gregos antigos)

SEMI-DEUS TITÃ NA MITOLOGIA GREGA HERÓI BENFEITOR DA HUMANIDADE

Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

PROMETEU na mitologia é um dos Titãs, da raça de semi-deuses gigantes, similares aos homens, mas tendo grande porte e imensa força. Sendo uma figura da lenda, não é possível fazer um relato histórico de sua ação.
Seu nome representa a legião de nossos antepassados que criaram a liberdade de pensar. Devemos essa liberdade obtida por meio de guerras sangrantas contra os grandes e poderosas exércitos teocráticos do oriente.
As lendas se ligam ao passado teocrático sacerdotal da própria civilização da Grécia, antes da criação da liberdade de pensamento obtido com a vitória dos guerreiros sobre os sacerdotes. O fim do poder político sacerdotal extinguiu as castas. O saber mágico e secreto tornou-se conhecido e seu estudo e desenvolvimento aberto a todos.
Entre os Titãs semi-deuses gigantes na mitologia grega estão Argos, Ciclopes, Urano, Gea, Orion, Poseidon, Atlas. Os Titãs eram os 12 filhos de Urano e Gea, que são o Céu e a Terra. Alguns de seus netos também eram Titãs. Tinham grande tamanho e enorme força, sendo chamados Os Deuses Antigos. O mais importante deles foi Cronos, o deus do tempo, que governava o universo. Os Titãs faziam oposição aos poderes da escala dos deuses superiores.
Prometeu, o deus do fogo, era o Titãn da crítica, que realizou a criação da raça dos homens., Ele era filho do Titãn Iapetus, sendo sua mãe Themis, a deusa da justiça divina. O nome Prometeu indica sua capacidade mental, significando “Antes Pensador”, ou o que faz previsão. Era tido como um artesão-mestre, ligado à criação do fogo e do homem. A Prometeu e a seu irmão Epimeteu foi dada a tarefa de criação da humanidade e de dar a todos os animais na terra o que eles necessitavam para sobreviver. Epimeteu, que tinha o nome que significava Depois Pensador, deu aos animais a qualidade de coragem, de força, a capa de penas ou de couro e outras proteções.
A principal lição da história de Prometeu consistia na representação de sua oposição ao deus maior, Zeus, ou Júpiter, como o resultado de sua boa vontade e de sua compaixão para com o gênero humano. Aos homens Prometeu ensinou as artes da vida e em especial o uso do fogo. Foi ele que, contra a vontade de Júpiter, roubou o fogo do monte do Olimpo para entregar aos homens.
Em punição, Júpiter acorrentou Prometeu numa rocha no Cáucaso, onde uma águia o torturava sem cessar, sangrando seu fígado. Ele só foi libertado muitos anos depois por Hércules, um outro semi-deus grego devotado a defender a humanidade.
Essa lenda da Grécia é o tema do maior drama de Ésquilo que descreveu o sofrimento e a resignação do herói durante seu castigo. Ésquilo escreveu uma trilogia sobre Prometeu: Prometeu Acorrentado, Prometeu Libertado e Prometeu Portador do Fogo.
Shelley, que tratou da mesma história, considerou a liberdade de Prometeu como o triunfo do homem e como a chegada a um estado ideal. O artista francês Gustavo Moreau pintou “A Tortura de Prometeu”, que está em seu museu em Paris. Uma grande estátua feita por Paul Manship (1885-1966) está na praça do Rockfeller Center em Nova York. No Rio de Janeiro está a estátua de Prometeu em luta contra a águia, de Jacques Lipchitz, no antigo Ministério da Educação.
Muitas outras obras de arte, na poesia, na pintura e na escultura, fizeram a idealização do grande herói da liberdade.
Devemos considerar Prometeu como um tipo daqueles homens que, no começo da civilização da Grécia antiga, rompendo com as proibições da casta sacerdotal do regime teocrático primitivo, abriram a estrada da liberdade de pensamento, da independência e da atividade que caracterizaram a civilização grega.

AMANHÃ: Hércules, o herói nacional dos gregos.


0101 02 C MOISÉS o valor de sua moralidade e ética com um significado imortal

JANEIRO 01. Moisés: À frente do povo, formou uma possante nação

MOISÉS
Mês de Moisés: a Teocracia
Moshe, em hebraico, Moïse em francês, Moses, em inglês
(viveu cerca do século 13 antes da nossa era)

FAMOSO LÍDER RELIGIOSO FUNDADOR DA TEOCRACIA DA NAÇÃO HEBRAICA

MOISÉS (1390–1270) antes de Cristo é reverenciado na tradição judaica como o seu maior profeta e patriarca. Devido à importância de Moisés na história da evolução social, o judaísmo é por vezes chamado de Mosaísmo ou fé Mosaica na civilização da Europa ocidental cristã.
A civilização da Europa ocidental, mais adiantada do mundo ao fim da Idade Média foi educada durantes mais de mil anos por uma forma de judaísmo universal, o catolicismo do judeu Saul ou Paulo de Tarso. Se o judaísmo é uma aliança entre o Deus de Abraão e os filhos de Israel, o catolicismo é uma aliança entre o Deus de Abraão e os filhos de todos os países do mundo, os gentios.
O valor de Moisés mostra sua influência na civilização moderna em sua moralidade, religião e ética, com um significado imortal.
A Teocracia como forma religiosa construiu grandes nações por muitos séculos, mostrando um vigor estável dominando vastas populações. A teocracia hebraica monoteísta sucedeu a teocracia do politeísmo do Egito, onde Moisés nasceu e foi instruído como sacerdote, dentro da casta sacerdotal. Essa casta fechada governava o Egito, dominando os militares, enviados muitas vezes a expedições no estrangeiro.
Constitui a religião teocrática a fonte das classes sociais, formando pela primeira vez o acúmulo do capital, a utilização do dinheiro, com grande progresso social. Essa é a formação do capitalismo.
O politeísmo, com seus diversos deuses, cada um sendo o patrono da casta e da profissão e com poderes em setores específicos da sociedade. O regime político de castas promoveu a criação de profissões especializadas, transmitidas de pai para filho, na forma hereditária. Foram assim formadas castas fechadas, cujo atividade dependia dos poderes dos deuses respectivos.
A casta mais elevada nas teocracias era a casta sacerdotal que reunia os religiosos formadores da opinião do povo, do ensino e de consagração. Esse poder que forma a convergência dos esforços especializados dos ofícios. É chamado de Poder Espiritual.
Na antiguidade o Poder Espiritual sempre está subordinado ao poder político, chamado de Poder Temporal. Nas teocracias conservadoras ou sacerdotais o Poder Espiritual da casta sacerdotal domina o outro poder.
O regime de castas foi a primeira forma de ensino das profissões. As castas se tornaram opressivas por formarem privilégios profissionais.
A forma de governo monárquica constitui a única manutenção de uma casta hereditária da teocracia na modernidade. Apresenta a concentração sempre necessária do poder num único comando individual, como se faz em todos os exércitos na unidade da igreja católica e em todas atividades coletivas. O comando único é sempre indispensável no Poder das opiniões e no Poder Temporal.
Notar que no Império Romano a transmissão do poder único do imperador não foi pela hereditariedade, mas pela escolha do chefe anterior.
Os líderes da casta sacerdotal eram mantidos no anonimato, formando um corpo secreto, que mantinha o conhecimento mais adiantado como segredos religiosos, fonte do poder da corporação sacerdotal. Os guerreiros eram assim mantidos subordinados ao governo da casta mais poderosa. Quando os militares ameaçavam os padres ou sacerdotes, eles eram mandados a missões de conquista no estrangeiro. Mas os sacerdotes em geral tendiam a um regime de paz no interior do país, dedicando-se a atividades construtivas e de produção.
Para representar a Teocracia no calendário histórico não foi possível dar o nome de um líder da casta sacerdotal ao tempo da criação deste calendário, em 1841. Só muito depois é que foi decifrada a escrita hieroglífica do Egito, por longo tempo a partir de 1822 até os anos 1900. A escrita das outras teocracias também é conhecida na modernidade.
Só modernamente, com a escrita egípcia e as demais decifradas é que foi possível ter o conhecimento da história e dos nomes dos faróis, reis e dos hábitos e costumes das teocracias orientais.
A Teocracia judaica é um exemplo excepcional de uma Teocracia com a religião monoteísta. Outra exceção é o budismo, que, no entanto, tendeu a tirar do sacerdócio a sucessão hereditária.
O nome de Moisés foi escolhido como o mais importante representante então conhecido do regime teocrático ao tempo da criação deste calendário, em 1841 pelo filósofo francês Auguste Comte. Sabe-se que, embora monoteísta, a origem do mosaísmo foi no politeísmo do Egito, onde Moisés foi educado, recebendo toda a cultura secreta da casta dos sacerdotes egípcios. No Egito o monoteísmo já era adotado por alguns lideres sacerdotais.
No Egito já havia setores sacerdotais monoteístas, na evolução natural do politeísmo. Moisés tornou-se um sacerdote egípcio monoteísta revoltoso, liderando a libertação de seu povo, os judeus, da escravidão debaixo do poder opressivo do Egito.
Moisés criou a nação religiosa conhecida como Israel, baseada na relação de Convenção ou contrato com Deus único, monotéico. Como supremo sacerdote, Moisés se tornou o meio e o intérprete do contrato divino, ditando os Dez Mandamentos, estabelecendo a Teocracia judaica.
Para a libertação do seu povo, Moisés tomou o lugar de representante do seu povo junto ao Faraó do Egito. Como ele era gago, seu irmão Aarão falava por ele, o representante de Jeová, seu Deus. Moisés realizou vários milagres na presença do rei, como mudar a água do rio Nilo em sangue e lançar pragas contra o Egito, sem obter a liberdade dos judeus.
Finalmente os hebreus foram autorizados a sair do Egito ou apenas fugiram, perseguidos pelo exército do Faraó até o Mar de Juncos, um alagado de papiros (que não o Mar Vermelho). Devido ao conhecimento astronômico de Moisés quanto à hora das marés oceânicas, os judeus o atravessaram com êxito, mas os egípcios se afogaram.
Moisés organizou o seu povo, estabelecendo leis para cada situação, com um sistema de juízes e tribunais e regulando o culto divino. Seu último ato foi a renovação da Convenção do Monte Sinai com seu povo. Não é conhecida a forma de sua morte e nem o local do sepultamento.
Moisés foi um grande líder. É várias vezes mencionado na Bíblia cristã pelo grande israelita Saul ou Paulo de Tarso e pelos outros evangelistas. E a nação de Israel tem destacada participação na civilização moderna. O catolicismo pode ser visto como uma forma universal do judaísmo nacional dos judeus em versão modificada, criada por Paulo de Tarso para o governo e aperfeiçoamento da sociedade humana. Que se tornou a religião universal, nome universl que em grego é católico. Foi a formadora da civilização européia da Idade Média, a mais adiantada do mundo.

AMANHÃ: Hércules, o herói nacional dos gregos.


0101 01 C QUADRO DO MÊS DA TEOCRACIA INICIAL MÊS DE MOISÉS

01 DE JANEIRO: TEOCRACIA antepassados nas primeiras populações humanas

QUADRO DO MÊS DA TEOCRACIA INICIAL

Calendário FILOSÓFICO
 para um ano qualquer QUE É
quadro concreto DOS GRANDES HOMENS Na preparação humana

MÊS DE MOISÉS     A TEOCRACIA INICIAL
Primeiro mês do Calendário Filosófico.

LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a correspondência com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda são os tipos humanos nos anos comuns C; à direita os tipos adjuntos,
para os anos bissextos B.
Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, terminando num domingo.



MÊS DE MOISÉS
O primeiro mês é a homenagem às primeiras populações humanas.
 (A Teocracia se iniciou desde a Astrolatria, milhões de anos antes de nossa era; durou na Europa até a civilização da Grécia antiga)
GOVERNO DOS SACERDOTES DA ASTROLATRIA E DO POLITEÍSMO CONSERVADOR

As mais remotas formas de civilização no passado
do Fetichismo e do Politeísmo, na Pré-história e no início da história.

As primeiras populações humanas evoluíram por um longo tempo, por mais de seiscentos milênios, mais de 600 mil anos. Temos poucas informações sobre esses antepassados nossos. Somente com a invenção da escrita é que começamos a conhecer quem era esse povo e como se chamavam. O grande tipo humano que foi Moisés representa aqui todo esse povo e seus líderes e todo esse nosso passado de povos nômades feiticistas, com seus amuletos e sua magia. O progresso provocou a fixação da tribo ao solo, passando a ter a vida sedentária. A observação dos astros se tornou possível e sua adoração passou a ser feita na Astrolatria, à religião de adoração dos astros, novos e poderosos fetiches. Essa foi a importante transição para o Politeísmo, na adoração dos muitos deuses, com governo de castas. Foi a era das grandes e ricas cidades das Teocracias sacerdotais. A população humana começou a perceber em sua experiência de vida os atributos, acontecimentos, fenômenos de força, poder, saber, presença pela existência, pela quantidade. E passou a ser protegida e educada pela supremacia da idéia abstrata dos deuses. Surgiram os mestres, gurus, sacerdotes, profetas, homens dos deuses, nossos eternos professores, filósofos da humanidade.
Veneramos neste Calendário essa enorme legião de nossos antepassados, agora numa era de castas sagradas secretas. Por muitos séculos não se conheceram os nomes de seus faraós, seu reis-sacerdotes. Moises representa os governantes e a sociedade da TEOCRACIA INICIAL, culos nomes secretos então não eram conhecidos. Só com sua escrita decifrada conseguimos conhecer seus feitos, sua história e seus nomes. O que ocorreu a partir de Champolion -Jean François Champolion (1790-1832), que decifrou os hieróglifos egípcios.
EVOLUÇÃO. Pesquisas recentes da Arqueologia indicam que a evolução da civilização humana ocorreu num período de seis milhões de anos a partir e uma animalidade inicial. Os humanos aprenderam a andar em duas pernas há quatro milhões de anos: antes eram nossos antepassados animais quadrúpedes. Da mesma forma como nossos bebês de hoje, andávamos de quatro. Estávamos nas eras mais primitivas da pré-história. O uso do fogo data de 500 mil anos atrás.
PRE-HISTÓRIA. A pré-história, há cerca de três milhões de anos atrás, compreende três eras: a idade da pedra, a idade do bronze e a idade do ferro. A idade da pedra começou na África há três milhões de anos atrás. Na Ásia começou há dois milhões e na Europa há um milhão de anos antes de nós. Conhecemos muito pouco da nossa vida na pré-história e nas eras anteriores, por falta de registros em documentos históricos. Porque ainda não havíamos criado a escrita.
Neste mês são lembrados os líderes das mais antigas populações. A primeira das religiões dos homens foi o feiticismo ou fetichismo, feitiçaria, de que não restou nenhum documento e seus líderes magos feiticeiros não têm seus nomes conhecidos. A religião mais primitiva não tinha um sacerdócio estabelecido porque cada indivíduo ligava-se diretamente a seu fetiche ou amuleto pessoal e familiar. A escrita não era ainda conhecida.
FETICHISMO. O Fetichismo ou Magia, Animismo, foi a primeira e mais simples forma de religião,de filosofia. Foi o estado preparatório mais prolongado e mais decisivo de todas as fases da religião, sendo a forma de pensar que resulta naturalmente da falta de experiência e conhecimento básico da realidade exterior, objetiva.
O homem primitivo tem inicialmente apenas um saber: o seu próprio comportamento. Ele se levanta, anda ou corre se ele tem vontade, se ele quer. A hipótese imediata é de que a pedra ou a chuva cai porque ela quer. É simples: tudo é como ele próprio: tudo é vivo, vivo como ele próprio é vivo. A coisas tem vontade, na forma do homem. É um antropomorfismo mágico. É a magia, é a feitiçaria. É o raciocínio concreto, da coisa, do objeto físico O amuleto, o despacho colocado na encruzilhada tem poder de obter o que for pedido, o dinheiro, o amor perdido, a vingança contra o inimigo.
O mesmo acontece com as crianças na primeira infância, até cerca dos sete anos de idade. O raciocínio infantil é feito sobre as coisas concretas, sobre os objetos. É a forma de pensar fetíchica, mágica, maravilhosa, onde as coisas falam, os animais falam e tem todos os poderes da vida.
A EXPERIENCIA DE VIDA. Somente após obter uma longa vivencia é que é possível perceber que na natureza, na realidade, não há apenas coisas, pedras, raios, trovões. Há os atributos, os fenômenos, os acontecimentos provocados pelas coisas. São as abstrações. O objeto abstrato, puramente mental, subjetivo, não físico, não concreto.
Só então as populações humanas e as crianças podem perceber que os objetos físicos produzem ações, fenômenos que também se encontram em outros objetos. Só agora, num início de maturidade mental será possível o raciocínio fenomênico, o raciocínio abstrato.
ABSTRAÇÃO. O conceito de objeto abstrato e objeto concreto é de importância fundamental na Filosofia. Nas universidades em todo mundo ainda não está resolvida essa conceituação.
O ensino oficial não abandonando a metafísica antiga, que acredita que suas entidades abstratas sejam reais, concretas, assim não pode reconhecer sua condição de doutrina abstrata puramente mental não comprovável, não verificável, portanto inútil. Somente uma teoria infalível, testada, positiva, pode guiar a prática da produção industrial, em que a certeza gera riqueza e a incerteza gera prejuízos certos.
ASTROLATRIA. Os povos fetichistas conseguem evoluir devido à observação dos astros depois de passarem de populações nômades para sedentárias. A posse de sua sede cria a necessidade do direito de propriedade. Que se torna indispensável e inevitável para sempre na sociedade. Na demarcação das dimensões do terreno foi realizada a medição dos lotes e criada a geometria prática empírica. Que foi a base para o desenvolvimento da geometria abstrata pelos gregos.
Os astros como seres inaccessíveis poderosos se tornam os fetiches mais importantes. É a fase do fetichismo astrolátrico. Então os astros têm os poderes mágicos, e, mais tarde, numa evolução natural do raciocínio abstrato, eles passam a ser o lugar de morada dos deuses do politeísmo. Então a população já é capaz de pensar e formar a imagem cerebral dos mitos abstratos. Os entes abstratos da mitologia são formados com as qualidades e atributos ou fenômenos das coisas concretas. O pensamento abstrato é uma função mais complexa do que o raciocínio concreto feito sobre a percepção dos objetos da realidade do mundo. Somente a partir dessa importante evolução social o homem se torna capaz de elaborar abstratamente os espíritos e os deuses do politeísmo.
POLITEÍSMO. Os deuses do politeísmo têm os nomes dos astros conhecidos, como Marte, Vênus, Netuno, que passaram de ser fetiches a serem os seus deuses. No fetichismo não há necessidade de um intérprete dos fetiches, que são pessoais, particulares. Só no politeísmo é que a classe dos sacerdotes se torna necessária para conhecer a vontade dos deuses, que são abstrações inaccessíveis.
PODER TEMPORAL E PODER ESPIRITUAL. A importante classe dos teóricos da religião é formada pelos oráculos, os gurus, os sacerdotes, monges. Ela é que se tornou a fonte do progresso do conhecimento humano. E assegurou a continuidade do seu ensino através dos milênios. Essa é a formação dos especialistas sagrados ou separados que ensinam, que regulam a vida, os costumes e que consagram os indivíduos. É o Poder Espiritual que forma a opinião pública e pessoal, ligando os indivíduos e religando a população para manter a coerência social com o sistema enciclopédico religioso da época. A ser identificado e reconhecido na Sociologia em todas as sociedades formando o governo social normativo ao lado do Poder Temporal com força coercitiva política. Não há sociedade sem governo, sem um sistema de convergência das diversificadas atividades especializadas que resultam da divisão dos ofícios.
SISTEMA. Sistema é o conjunto de normas, regras, leis, que produzem a convergência dos pensamentos, atos e costumes aos objetivos sociais.
Podemos concluir que não há sociedade sem sistema de poder.
E o sistema indispensável e inevitável deve ter o poder teórico da opinião ao lado do poder dos atos, prático, político. O que se verifica pela pesquisa histórica. Portanto a política tem dois poderes de governo: o poder espititual, da consciência, da opinião, e o poder temporal, dos atos, da ação.
ESCRITA. A forma de escrituração mais antiga é hoje tida como sendo a dos hieróglifos da teocracia do Egito antigo, em 3300 anos antes da nossa era. A escrita na teocracia da Suméria data de 3000 anos. Nessa época já governavam o Egito os sacerdotes da religião do politeísmo tanto no Egito como na Suméria.
TEOCRACIA. Como governo dos sacerdotes do politeísmo é o durável sistema religioso mais estável criado na sociedade humana. As religiões do politeísmo conservador, dirigidas pelos sacerdotes dominantes sobre os guerreiros, mantinham seu poder sobre grandes populações por muitos séculos, construindo grandes impérios. São exemplos mais conhecidos as Teocracias dos judeus, da Índia, da Pérsia, da Babilônia e do Egito.
A classe dos sacerdotes passa a ter a função do ensino, do julgamento, da arte e da consagração. Essa classe especial tem grande atuação na história da sociedade. No politeísmo a transmissão obrigatória das profissões é feita por hereditariedade, formando as castas fechadas da teocracia. Essa transmissão pode ser chamada, pois, de transmissão teocrática da riqueza e do poder. A monarquia hereditária foi então criada. Só então a escrita foi inventada, permitindo o registro dos anais da história.
O politeísmo teocrático sacerdotal, conservador, é um sistema de ensino e consagração de longa duração. Tem como característica ser uma religião com normas de higiene, além das regras de conduta, de opinião e de culto. É o que se pode ver na teocracia dos judeus, com regras de alimentação e de higiene.
Constitui a Teocracia a origem das classes sociais, formando pela primeira vez o acúmulo do capital, com grande progresso social. Essa é a formação do capitalismo. Pode-se dizer que eram teocracias conservadoras antigas todas as civilizações da costa do Mar Mediterrâneo e da Ásia. E a Grécia evoluiu e passaria a ser um politeísmo progressista, governado pelos guerreiros e não pelos sacerdotes. O mesmo ocorreu com o politeísmo de Roma.
O capitalismo. As classes sociais foram criadas na forma de castas fechadas por profissão na teocracia. A Sociologia científica prova que as classes específicas são para sempre imprescindíveis. Os ofícios divididos por especialidade foram ensinados de pai para filho. Dessa forma foi transmitido o saber, o poder e a riqueza.
A utilização do dinheiro e o acúmulo do capital foram realizações com grande progresso social em todas as áreas do conhecimento, das artes e da atividade. O capitalismo foi formado com grande desenvolvimento da sociedade.
GRÉCIA ANTIGA. Foi com o heroísmo dos guerreiros gregos que foi possível vencer o domínio da teocracia oriental antiga. O que permitiu o acesso, divulgação e desenvolvimento do saber científico que estava fechado na casta sacerdotal, como segredo divino. Com o predomínio dos militares sobre os sacerdotes na Grécia acabou a então cruel instituição das castas fechadas e o completo domínio da casta sacerdotal. Um totalitarismo criado pelo poder político coercitivo dos sábios, dos teóricos, os sacerdotes. Em nossos dias os perigosos e temidos totalitarismos da modernidade se caracterizam pelo domínio do poder político sobre o poder da opinião. Que é o domínio total do Poder Temporal sobre o Poder Espiritual.
Por esse acesso, abertura e divulgação do saber da casta sacerdotal teocrática pelos gregos é que parece que a Filosofia teria sido criada na Grécia. Os gregos fizeram de fato o importante passo no progresso do ocidente. Acabaram pela guerra o totalitarismo sacerdotal da teocracia oriental antiga. Que então era um forte obstáculo ao progresso social.
Mas a filosofia é muito mais antiga como visão de vida, visão do mundo na forma de representação da visão geral e conhecimento do mundo e do homem. Para sobreviver o ser vivo animal tem que formar uma visão da realidade para guiá-lo na ação. Sendo assim, filosofar foi sempre necessário. Mas na pré-história não foi possível representa-la e registra-la por escrito.
A civilização dos povos mais antigos, fetichistas e astrolátricos, pode ser conhecida e rememorada por suas obras e relíquias e pelos registros da grande religião dos sacerdotes teocratas.

AMANHÃ: Hércules, o herói nacional dos gregos.

NOTA IMPORTANTE.
Neste dia primeiro do novo ano postaremos quatro novos textos:
0101 00 C CALENDÁRIO FILOSÓFICO 2013 a evolução enciclopédica do saber.
0101 01 01 C O Quadro do Mês de Moisés,
0101 01 02 C Biografia de Moisés e
0101 01 03 C A biografia do dia, de Prometeu
Esses textos podem ser lidos no site do CALENDÁRIO FILOSÓFICO.
Encontrá-lo na busca no Google pelo nome Calendário Filosófico.


0101 00 C CALENDÁRIO FILOSÓFICO 2015 a evolução do sistema enciclopédico do saber

01 DE JANEIRO: CALENDÁRIO DOS GRANDES HOMENS os milênios da grande preparação

Este é um instrumento educativo. Resume a longa evolução construtiva de nossa sociedade em todos os seus aspectos, na arte, no saber da filosofia, nas ciências e na tecnologia, na indústria. Mostra uma nova Filosofia Enciclopédica abstrata positiva, segura,  com base empírica numa original Filosofia da História.

O NOVO ANO DE 2015
ANO C, ANO COMUM C, COM 365 DIAS
O ano de 2015 é ano comum C, com 28 dias no mês de fevereiro.
Neste dia o Calendário Filosófico é apresentado para demonstrar a continuidade do progresso da sociedade ao longo dos milênios. É comprovado que o presente tem os elementos para formar o futuro. Do mesmo modo o presente é de fato o desenvolvimento dos recursos produzidos no passado.
ANTEPASSADOS. Aqui comemoramos os nossos antepassados. Devemos aos antepassados a preparação da nossa civilização do presente e do futuro. Vivem nossos antepassados em nossas vidas. A sociedade torna realidade uma vida eterna relativa, humana, altruísta. Porque a vida continua pela realidade do permanente respeito e veneração das novas gerações. É a continuidade no saber humano. Que também é comprovada na eternidade relativa de nosso dna passado de geração a geração.
EDUCAÇÃO. O Calendário Filosófico é um instrumento de educação enciclopédica, para elevar o nosso sentimento de estima e de respeito pelo passado. Professamos nossa veneração e gratidão pelo passado. Do mesmo modo a memória do passado nos enriquece com o conhecimento artístico, intelectual e prático, enciclopédico, do tesouro de saber elaborado. Ainda nos ensina o conhecimento da tecnologia e da indústria moderna. É a filosofia enciclopédica positiva, segura, verificável. É a filosofia completa da felicidade, no sentimento, na inteligência e na atividade. Por assegurar a saúde física e mental, a sabedoria e o conforto da modernidade.
AUTO-ESTIMA. A Filosofia, visão da vida, visão do mundo, eleva nosso conhecimento geral, nossa esperança e nossa auto-estima. Somos membros uns dos outros como disse o apóstolo Paulo de Tarso. Cada um de nós faz parte importante da grande e poderosa sociedade humana, membros da suave fraterna humanidade. Uma instituição humana viva, formada pelo conjunto vivo das famílias, das pátrias vivas e da fraternidade universal viva, cada vez maior.
NOTA. Anos Bissextos B. Nesses anos chamados anos B são lembrados os grandes homens adjuntos.
Os tipos humanos titulares são relatados nos comuns, aqui chamados de anos C.


O CALENDÁRIO DA EXTRAORDINÁRIA, MEMORÁVEL
EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE
A Filosofia moderna evolucionária se apresenta no calendário por meio dos tipos que contribuíram decididamente para o progresso da civilização dos humanos. O início da civilização se caracteriza pela fixação da população ao solo o que exige a noção básica de propriedade.
O progresso social pode ser comprovado nos registros dos anais da história e por vestígios encontrados dos tempos em que não havia registro escrito. Progredimos desde as mais remotas eras em que os humanos ainda viviam sob a forma de animais primitivos nômades sobrevivendo em grupos. Este calendário demonstra a ligação pelo sentimento gregário do indivíduo à sociedade humana. A sociedade que é hegemônica sobre todos os animais e que se subordina ao meio ambiente que lhe serve de alimento e de regulação.

A Filosofia da história é mostrada na série dos grandes tipos humanos que se sucederam na marcha continuada do progresso social. A evolução é visível na cadeia de nomes concretos que foram os órgãos individuais livres que exerceram as variadas funções no organismo social vivo que se desenvolveu. Com a gradual evolução com formação da família humana, do clã, da tribo, da pátria, da humanidade na fraternidade universal.
Por meio da moderna filosofia da história é que podemos alcançar a concepção geral, ampla, abrangente, do passado humano. Destaca-se a filiação entre acontecimentos históricos, o que sucede resultando da preparação anterior. A cadeia sucessória não é linear, mas é oscilante, por vezes sujeita a conflitos, avanços e recuos. A resultante geral verificada na história humana é sempre de progresso no aperfeiçoamento da sociedade.
As vidas, as lendas e descrições apresentadas só começaram a ser conhecidas após o fim da préhistória, quando foi possível registrar por meio da invenção da escrita a ocorrência dos fatos. A invenção da escrita ocorreu por volta de 5300 anos atrás, entre os sumérios e os egípcios.
O calendário dos grandes homens é chamado de calendário concreto por ter como base a descrição das vidas e obras de cada tipo inesquecível. Um calendário abstrato pode ser feito pela comemoração do conceito dos laços sociais como o matrimônio e a paternidade e das fases características a cada era ao longo dos milênios como no feiticismo e no politeísmo até nossos dias.
O calendário concreto foi elaborado pelo filósofo francês Augusto Comte (1798-1857) e publicado no ano de 1849. Os nomes que ali estão são dos tipos que viveram até a primeira geração do século 19, até cerca de 1830. A seleção, o julgamento e a hierarquia dos nomes exigiram um extenso conhecimento enciclopédico do filósofo. Assim fica representada a milenar preparação do grande progresso do saber realizado no iluminismo do século 19, nos anos 1800’s.
Foi uma brilhante tarefa original correspondendo a um verdadeiro novo iluminismo moderno. Iluminismo porque coloca luz sobre o antigo e respeitável conhecimento obscuro transcendental, mítico, não verificável. Coloca a luz da ciência para promover a tolerância, a liberdade e o saber enciclopédico em todos os temas. É o pensamento claro e distinto como recomendado por René Descartes (1596-1650), o filósofo do método de pensar seguro, positivo, comprovado, baseado na evidencia segura, positiva, da experimentação, sempre verificável.
Esta nova apresentação diária do calendário histórico concreto dos grandes homens faz a atualização com modificações no texto em inglês organizado por Frederic Harrison, no livro Novo Calendário dos Grandes Homens, na tradução em francês de Ch. Avezac-Lavigne, em dois volumes, Paris: ed.Leroux, 1893. A obra reúne as biografias elaboradas por um grupo de intelectuais britânicos, publicada num só volume, em Londres. Essa atualização é completada com a explicação filosófica do homem e da função social exercida em cada época.
São 558 biografias, mais quadros mensais, tabelas e textos, dispostos em 13 meses de 28 dias cada. Os meses recebem o nome dos treze maiores servidores da humanidade em cada período histórico. Somente aqueles que criaram ou construíram fazem parte, sendo excluídos do Calendário os revolucionários e destruidores mesmo os que tenham sido úteis na época.
Em cada mês será mostrado o quadro com os nomes dos tipos humanos lembrados em cada um de seus 28 dias.
O nome individual histórico ou lendário representa a contribuição pessoal do grande tipo da biografia em conjunto com a cooperação anterior e contemporânea
de todos os antepassados dessa fase histórica.

HOJE: Dia primeiro do ano: O mês da Teocracia Inicial.


1231 C ANTEPASSADOS seu culto e respeito é a fonte do saber acumulado pelos homens

DEZEMBRO 31. FESTA DOS ANTEPASSADOS: há milênios os mestres de todas as gerações

FESTA UNIVERSAL DOS ANTEPASSADOS
A memória imortal do passado humano.

HUMANIDADE
A SOCIEDADE HUMANA
PODEROSA E SUAVE RAÇA HEGEMÔNICA
ÚNICA ESPÉCIE ANIMAL CAPAZ DE RESPEITAR E CULTAR AOS ANTEPASSADOS


Os nossos mortos queridos de todos os tempos e de todos os lugares que construíram a grande sociedade humana desde a mais primitiva vida animal até a nova civilização industrial e científica do presente.


NA FESTA UNIVERSAL DOS MORTOS o calendário filosófico dos grandes homens reúne os maiores nomes da preparação humana na memória de todos os nossos antepassados. É uma grande lista de mortos imortais. São os nossos mortos geniais, os grandes e os modestos, são os nossos queridos antepassados.
Fazendo a lista de nossos pais, avós, bisavós, tataravós vemos que a cada geração multiplica-se o número de nossos antigos parentes à medida que imaginamos voltar atrás no tempo.
Cada um de nós tem nos seus pais um casal, em número de dois indivíduos. Os avós são dois casais, os pais do pai e os pais da mãe, em quatro pessoas. Os bisavós somam um casal para cada um dos quatro avós, no total de oito pessoas. Assim, para cada geração anterior, temos o dobro de antepassados na geração seguinte.
Para cada 100 anos, ou seja, para cada século, supondo três gerações em cada século, a série de parentes aumenta em dobro para cada geração. Em 100 anos teremos 2, 4, 8 parentes. Em 200 anos teremos 16, 32, 64 parentes. Ao longo dos milênios teremos parentes contados como uma multidão, para cada um de nós. Portanto, nessa multidão que está incluída na população humana, teremos os mesmos antepassados, com os mesmos parentes de muitos de nossos contemporâneos.
Concluímos, assim, que somos parentes uns dos outros, hoje, na sociedade dos humanos. Os nossos mortos são nossos parentes comuns. Na multidão de nossos mortos se contarão tanto os mortos excepcionais, entre os mais brilhantes, os grandes homens, os grandes heróis da raça humana, como os mais modestos servidores da humanidade.
O dia da Festa dos Antepassados não tem nome de mês nem de semana nem número de data no Calendário Histórico. Portanto, a relação de datas fica com os 365 dias do ano menos um dia, resultando em 364 datas. Isso faz o número divisível por 13, para resultar no calendário de 13 meses cada mês com 28 dias. Nos anos bissextos o dia adicional também fica fora dos nomes de semana e de data, não pertencendo a um mês nem a uma semana. O calendário fica, assim, perpétuo, sendo todos os anos sucessivamente iguais. Todos os meses começam numa segunda-feira e terminam num domingo.
A memória universal dos mortos é a recordação de todos os nossos antepassados. O progresso geral que vemos na história mostra a harmonia sempre finalmente resultante que os humanos conseguem em sua longa evolução. A harmonia realizada pelo sentimento gregário, pelo altruísmo, o verdadeiro motor do progresso.
Não é a luta, a revolução, que promove o desenvolvimento: é o amor. A guerra, o conflito, a revolução leva a perdas de bens e de vidas. Leva à pobreza, à fome, à miséria.
O progresso é medido pelo aperfeiçoamento da sociedade humana, pelo aprimoramento da unidade, da união entre os indivíduos, entre as famílias, entre as nações, com a humanidade fraternamente globalizada em todos os lugares. Há conflitos, mas são as exceções dentro do progresso que se verifica na história.
REFERÊNCIA SOCIAL. A partir do fim da Idade Média, do ano 1300 em diante, a vida humana sofreu a maior mudança intelectual, afetiva e prática. O fim do Feudalismo da Idade Méida foi uma alteração na vida social nunca vista na história.
A verdadeira liberdade mental e política então passou na modernidade a ser exigida por todos os homens. A nova civilização industrial exige paz e liberdade.
A transformação foi feita lentamente, com poucos conflitos. Os governos deixaram o direito germânico e medieval e seus ministros reviveram e passaram a aplicar novamente o Direito Romano, a regulamentação referida ao bem da sociedade no império de Roma.
Os tribunais hoje julgam os indivíduos que prejudicam a sociedade como bandidos e julgam como heróis aqueles que beneficiam a coletividade. Essa é a grande inovação moderna, em que a mudança se realiza por meio do pensamento crítico, exigindo que todo conhecimento seja positivo, isto é, verificável, comprovado e útil para a felicidade do ser humano em sociedade.
A sociedade humana passou reconhecer sua hegemonia, o seu domínio sobre todos os humanos e sobre todos os animais. Mas o domínio da Humanidade sobre seus membros e servidores é natural, constante e suave, quase imperceptível, apesar de seu grande poder.
O comando da sociedade na economia resulta naquilo que foi chamado de MÃO INVISÍVEL por Adam Smith. Parece haver uma orientação invisível no mercado de bens e de serviços para que todos colaborem em liberdade uns com os outros, na busca da remuneração que permita a continuidade do agente. Mas o governo político e o governo das opiniões mantém a convergência dos esforços individuais.
Note bem: em liberdade. Todos na coletividade são conduzidos pela associação, pelo altruísmo, ao serviço do bem coletivo. Há exceções, desvios por parte de dirigentes e por parte do público, que ao final são corrigidos.
A inovação no pensamento forma uma nova Filosofia que mostra ser nosso destino conhecer, amar e servir em liberdade à sociedade, ao agrupamento daqueles seres que convergem para o bem comum. Esse era também o resultado de todas as religiões quando em sua completa formação, em sua maturidade. A adoração era feita nos cultos religiosos, que orientavam ao serviço sempre prestado à sociedade. Se a sociedade não fosse servida, os membros morreriam e o grupo acabaria. Assim é que só conhecemos as religiões que serviram ao grupo associado para que pudessem sobreviver e prosperar.
O PODER DA HUMANIDADE. Verifica-se dessa forma o imenso poder que tem a sociedade: se uma seita não colaborar na manutenção e progresso da sociedade, a seita morre, não deixando continuadores. É o poder permanente da humanidade, com uma força invencível e natural de vida ou morte.
Reconhecemos assim o poder real demonstrável indispensável e inevitável da associação que constitui a humanidade. A Humanidade poderosa é assim a nova referência para a ação dos humanos: fornece a verdadeira fonte e o real destino da vida de cada um de nós. Os deuses da antiguidade também foram bons servidores da Humanidade. Verifica-se que a sociedade humana é hegemônica, dominante, não admitindo o poder de outra associação de animais.
Cada um de nós realizou a evolução que a sociedade percorreu em milênios. Começamos andando de quatro ao engatinhar, incapazes de falar, de escrever, de pensar. Assim foi com as diferentes populações humanas. Da animalidade evoluímos até a humanidade, começando ao caminhar em quatro pernas, passamos a andar em duas pernas, aprendemos a falar, a escrever, a pensar, a produzir.
Cada indivíduo recebe da sociedade, na família, na escola, na cidade, na pátria, um trabalhoso treinamento durante 10 a 20 anos. Só depois pode começar a sua colaboração em plena liberdade na manutenção e no progresso de seu grupo, de sua cidade, de seu país, na fraternidade universal.
A aprendizagem humana, continuada, é a educação feita nas diversas instituições da sociedade, consistindo no preparo para a vida em sociedade.
Neste dia de festa em memória de nossos mortos, temos a alegria de relembrar o mérito e os ensinos de nossos antepassados, tanto dos nossos parentes e amigos, dos outros mortos mais próximos, como dos mais antigos servidores da sociedade.
O único animal que realiza o culto dos mortos é o animal humano, que respeita, venera e admira seus mortos, herdando o valioso tesouro de seu exemplo, de seus sentimentos, sua ciência, sua técnica. Assim se formou o imenso poder da associação humana, o nobre sentimento de humanidade e o poder da Humanidade.
O Calendário dos Grandes Homens é, de fato, um instrumento educacional baseado no culto dos maiores servidores da sociedade humana em todos os tempos e em todas as nações. Foi instituído em 1849 pelo enciclopédico saber do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). Ele foi o pensador capaz de fazer o julgamento do mérito individual de cada nome inscrito nas 558 biografias nos anos comuns e nos bissextos.
O Calendário de Augusto Comte educa pelo culto dos antepassados.

AMANHÃ: Primeiro dia do ano, início do mês de MOISÉS e dia de Prometeu.



GRATIS. Leia a biografia postada em cada dia da semana no Blog de nome
CALENDÁRIO FILOSÓFICO
Encontre-o pela pesquisa desse nome no Google.

O Calendário atualizado deste ano de 2014 C, ano C de ano Comum, de 365 dias, pode ser visto desde 01 de janeiro. E também de datas dos anos anteriores.
2014 não é ano Bissexto, ano B, é ano C, ano comum  
NOVO: Ver no Facebook a página Templo Positivista
com as fotos dos grandes homens da humanidade.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS

NOTA IMPORTANTE.
Um problema do nosso servidor na Internet está impedindo a remessa diária das biografias do
Calendário Filosófico.
Estamos providenciando uma forma de retornar à remessa de mais de 300 e-mails em massa diariamente.
Ao longo de mais de quatro anos a elaboração desse culto dos antepassados se desenvolveu formando uma visão enciclopédica da evolução histórica da humanidade desde a pré historia até a Revolução Francsa de 1889 através de seus grandes tipos.
Notar o aperfeiçoamento do vocabulário moderno e de sua apresentação claramente dirigida ao Culto dos Antepassados como propôs Augusto Comte, autor do básico Calendário Histórico Concreto provisório para o século XIX. Além disso o culto se dirigia ao revigoramento do conceito de nossa participação na grande sociedade humana como comprovado na original elaboração de Comte da Sociologia abstrata positiva de leis infalíveis.