sexta-feira, 31 de maio de 2013

0601 C STA GENOVEVA a fé católica na proteção aos fracos às damas aos pobres

01 DE JUNHO. Genoveva: A padroeira de Paris fez a conversão de toda a França.

SANTA GENOVEVA
Sainte Geneviève-de-Paris, Saint Genevieve, Sankt Genovefa
(nasceu no ano 422 da nossa era, em Nanterre, França; morreu no ano 512, em Paris)

SANTA PADROEIRA QUE SALVOU A CIDADE DE PARIS DA INVASÃO DOS HUNOS

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave, contínua e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica.
A segunda semana do mês de São Paulo é presidida por Hildebrando, que tomou o nome de Gregório VII como papa. Sua biografia está no domingo que encerra a semana. Com Hildebrando se completa a constituição do Catolicismo no continente europeu como poder político sem armas. Respeitado por sua cultura, por seu elevado conceito, por seu exemplo, por meio do ensino e da consagração.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

Genoveva, em francês Geneviève, em alemão Sankt Genovefa (422-512dC) nasceu em Nanterre, França. Seu pai era pastor no campo, e Nanterre era uma vila junto do monte Valerien, que domina e protege Paris. Desde sua juventude foi orientada para a vida religiosa pelo Bispo São Germain de Auxerre. Ao morrerem seus pais, ela mudou-se para Paris. A tradição diz que ela previu a invasão dos Hunos.
Quando Atila ameaçou Paris no ano 451, os habitantes de Paris estavam decididos a abandonar a cidade. Genoveva, então com 29 anos, convenceu a todos a não deixarem Paris, ficando na cidade. Ela deu o exemplo, e passou vários dias rezando no batistério da igreja. O exercito de Atila foi para Orleans, que fica a 110 quilômetros de Paris, onde foi derrotado.
Uma vez a estruturada em seus dogmas e na sua hierarquia, a Igreja Católica passa a formar sua instituição política. Começou com o imperador Constantino, seguindo com o Imperador Teodósio e como São Gregório I, chegando ao apogeu com o papa Hildebrando, Gregório VII. Santa Genoveva de Paris é lembrada e venerada nessa tarefa.
Genoveva tem grande número de títulos de glória, dizendo-se realizou com sucesso sua intercessão junto a Childeric, rei dos Francos Salian, para que libertasse seus prisioneiros.
Ela também teria feito a conversão ao catolicismo do rei Clovis I, e, por meio dele, teria convertido a nação francesa inteira. E junto a Clovis e Clotilde teria insistido para que construíssem a Igreja de São Denis e a de São Pedro-São Paulo.
Essas ações de Genoveva marcam as primeiras atitudes da instituição da Cavalaria Católica, de proteção aos fracos, às damas e aos pobres. O nome de Genoveva é, desde muitos séculos, muito caro ao povo de Paris, por sua inspiração ao heroísmo e no sentido de uma ternura piedosa.
Na igreja de São Pedro-São Paulo ficam os túmulos de Genoveva e de Clovis e Clotilde. Essa igreja tomou, em seguida o nome de igreja de Santa Genoveva e tornou-se, mais tarde, uma abadia célebre.
No século 18 uma outra grande igreja foi construída e dedicada à santa. Em 1793, durante a revolução francesa, o governo transformou essa igreja no Panteon. E então tinha uma inscrição:
       “Aos grandes homens a pátria reconhecida”.

AMANHÃ: São Gregório Magno o quarto e último Doutor da Igreja Católica Romana.


quinta-feira, 30 de maio de 2013

0531 C SANTA PULQUÉRIA enérgica, dirigiu de fato o império romano do oriente

31 DE MAIO. Santa Pulquéria: combateu com energia a heresia do nestorianismo

SANTA PULQUÉRIA
Sainte Pulchérie, Saint Pulcheria
(nasceu no ano 399 da nossa era, em Constantinopla, hoje Istanbul, Turquia; morreu em 453)

REGENTE DO IRMÃO TEODÓSIO II IMPERATRIZ E SANTA PADROEIRA DA IGREJA CATÓLICA

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave, contínua e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica.
A segunda semana do mês de São Paulo é presidida por Hildebrando, que tomou o nome de Gregório VII como papa. Sua biografia está no domingo que encerra a semana. Com Hildebrando se completa a constituição do Catolicismo no continente europeu como poder político sem armas. Respeitado por sua cultura, por seu elevado conceito, por seu exemplo, por meio do ensino e da consagração.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


PULQUÉRIA (399-453)dC) era filha do imperador Arcádio (no poder do ano 395 a 408) Nasceu em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia. Seu nome vem do latim pulchru, deu em português pulcro, bom, perfeito, com superlativo pulquérrimo.
Durante o longo e penoso reino de seu fraco irmão o Imperador Teodósio II, conhecido sobretudo pela redação do código Teodosiano, PULQUÉRIA, que tinha uma personalidade enérgica, dirigiu de fato o Império do Oriente.
Com a morte de Teodósio II, ela escolheu a Marcian (391-457), famoso general, então com 60 anos, como seu marido, apenas a titulo oficial e governou o Império com ele, de 450 em diante.
Marcian mostrou-se um excelente imperador. Quando Atila, rei dos hunos lhe exigiu um tributo, sua resposta foi:
....”eu tenho ferro para Atila, não ouro”.
O reinado de Marcian durou sete anos.
PULQUÉRIA serviu de forma eminente à Igreja Católica, que a canonizou. Manteve em palácio uma vida austera, cumprindo seu voto de virgindade. Ela edificou muitas igrejas, fundou monastérios e se empenhou a destruir o paganismo e a heresia.
PULQUÉRIA reuniu, em nome de Teodósio II, o Concilio de Efeso, em 431, quando tinha 32 anos. Essa reunião condenou a heresia de Nestorius e proclamou a Virgem como a “mãe de Deus”
Nestorius foi o patriarca de Constantinopla que se recusava a dar o titulo de “mãe de Deus” a Maria, mãe de Jesus Cristo. A heresia, chamada de nestorianismo, consistia em afirmar que haveria em Cristo duas naturezas, uma humana e outra divina. E Maria seria mãe do homem Jesus, e não mãe do Jesus divino. O Concilio de Efeso condenou essa heresia.
As doutrinas de Nestorius se difundiram através do Império Bizantino durante os anos 400s, causando muita discussão. Considerado como herege, Nestorius foi expulso do Império e seus aliados perseguidos. Eles procuraram refugio na Pérsia, Índia, China e Mongólia, onde, na Idade Média inicial a igreja Nestoriana tinha força. Com as perseguições ela foi depois grandemente reduzida.
Em 451, tendo 52 anos, PULQUÉRIA pediu, em seu próprio nome e em nome de Marcian, o Concilio de Calcedônia. O Concilio declarou, finalmente, Cristo como perfeito Deus e perfeito homem.
As decisões tomadas, com as decisões dos concílios anteriores de Nicéia e de Constantinopla, formaram o que São Gregório chamou de
“pedras angulares da fé”
as quais devem ser objetos da veneração em mesmo grau que o respeito aos quatro evangelhos.
O Concilio de Efeso foi sugerido pelo papa Celestino I. O Concilio de Calcedônia foi reunido pelo papa Leão o Grande, sendo presidido por seus legados que formularam as decisões conforme as ordens recebidas.


AMANHÃ: A conversão de toda a França: Santa Genoveva de Paris.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

0530 C SÃO CRISÓSTOMO poder do ensino da consagração e da censura sem violência

30 DE MAIO. S. Crisóstomo ou  boca de ouro, a eloqüência do grande pregador religioso

SÃO CRISÓSTOMO
João de Antióquia, Saint Chrysostome, Saint John Chrysostom
(nasceu no ano 347 da nossa era, em Aantióquia, Síria;morreu em 407, em Comana, Helenopontus)

ARCEBISPO DE CONSTANTINOPLA  PADRE E DOUTOR DA IGREJA CATÓLICA

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave, contínua e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica.
A segunda semana do mês de São Paulo é presidida por Hildebrando, que tomou o nome de Gregório VII como papa. Sua biografia está no domingo que encerra a semana. Com Hildebrando se completa a constituição do Catolicismo no continente europeu como poder político sem armas. Respeitado por sua cultura, por seu elevado conceito, por seu exemplo, por meio do ensino e da consagração.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


João de Antioquia (347-407dC) chamado de Crisóstomo, que em grego significa boca de ouro, por causa de sua apreciada eloqüência, em seus sermões e até em seus textos.
Ele é o exemplo do religioso bem preparado para sua função de regulador dos costumes na sociedade. Mostrou como deve o poder do prestigio religioso aperfeiçoar os indivíduos, ricos ou pobres, pela consagração e pela censura, sem riqueza pessoal e sem violência.
Em seus estudos foi um aluno excelente, escolhendo a profissão de advogado. Logo, porém, decidiu satisfazer sua vocação para a religião, recebendo o batismo católico, praticou o retiro na casa de sua mãe, entrando, aos 27 anos, numa comunidade de monges nas montanhas que circundam Antióquia.
Aos 34 anos foi ordenado diácono em Antioquia e em 386, com 39 anos, como padre serviu na sua cidade natal, tendo, desde já, um grande renome como pregador religioso.
Sua fama era tanto, que em 398, com 51 anos, foi levado para Constantinopla para se tornar o arcebispo da capital do Império Romano do Oriente. Declarou que o sacerdócio deveria estar acima dos reis e que o imperador não deveria dar uma só igreja aos hereges arianos. Destacou-se na corte do Imperador e entre o povo por sua austeridade de vida, estando sempre na frente para combater seja por palavras seja por atos, os adversários da ortodoxia e para manter no clero a disciplina religiosa.
A censura que fazia no púlpito contra os vícios dos grandes lhe atraiu a inimizade da imperatriz Eudóxia. Em acordo com o arcebispo de Alexandria, Teófilo, ela montou uma conspiração contra ele. Um sínodo improvisado e cuidadosamente escolhido fez a deposição de Crisóstomo, que foi condenado ao exílio perpetuo.
Dois anos depois da sentença, ele foi gloriosamente recolocado como arcebispo pelas solicitações do povo. Mas por um novo pretexto ele foi banido para Cucusus, lugar isolado nos montes Taurus, de onde, por três anos, continuou, com um zelo ardente, a administrar sua diocese por correspondência.
Mas seus inimigos desejavam sua ruína de todas as formas. Obtiveram que ele fosse levado a força por uma guarnição de soldados para Putius, um remoto lugar na costa oriental do Mar Negro, na fronteira mais afastada do mundo romano.
Crisóstomo expirou durante a exaustiva jornada, em Comana, no ano 407, aos 60 anos de idade. Passados 30 anos, seus restos mortais foram trazidos com pompa para Constantinopla.
Foram depositados na Igreja dos Apóstolos em presença do imperador Teodósio II e de sua irmã a piedosa Pulquéria.


AMANHÃ: A personalidade enérgica de Santa Pulquéria.

terça-feira, 28 de maio de 2013

0529 C TEODÓSIO imposição violenta da fé cristã para evitar discussões e heresias

29 DE MAIO. Teodósio Imperador: Ele sai ardente na fé cristã das águas do batismo

TEODÓSIO I
Théodose, Theodosius the Great, Flavius Theodosius
(nasceu no ano 347 da nossa era, em Cauca, Gallaecia, Espanha; morreu em 395, em Mediolanum, Milão, Itália)

IMPERADOR ROMANO CRISTÃO DEFENSOR DA ORTODOXIA COM O COMBATE ÀS HERESIAS

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave, contínua e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica.
A segunda semana do mês de São Paulo é presidida por Hildebrando, que tomou o nome de Gregório VII como papa. Sua biografia está no domingo que encerra a semana. Com Hildebrando se completa a constituição do Catolicismo no continente europeu como poder político sem armas. Respeitado por sua cultura, por seu elevado conceito, por seu exemplo, por meio do ensino e da consagração.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

Teodósio (347-395dC) nasceu na província de Galícia no norte ocidental da Espanha. Filho do general Flávio Teodósio, foi educado na Espanha e participou nas campanhas de seu pai contra os Picts e Scots na Bretanha em 369, com 22 anos, contra os Alemanni na Gália em 370 e contra os Sarmatians nos Bálcãs, que derrotou em 374 tendo então 27 anos.
Seu pai foi sentenciado à morte e executado devido a intrigas políticas na corte romana em 376. Então Teodósio, com 29 anos, retirou-se para a Espanha, vivendo perto de Sevilha, onde tinha nascido.
Quando o imperador do oriente Valens e dois terços foram destroçados pelos godos em Andrinopla, o imperador do ocidente, Graciano, chamou Teodósio como o único capaz de fazer face ao perigo público e o colocou como imperador do oriente, no ano de 379, com 32 anos.
Depois de quatro campanhas, terminou habilmente a guerra com os godos, tolerando a sua permanência no Império, como aliados. Em 387 derrotou Máximo, que se fizera imperador em Roma. Entrou em Roma em triunfo, tendo sido o último que o fez, em toda história de Roma.
Teodósio governou por 3 anos na Itália, retornando a Constantinopla. Mais tarde, em 394, destruiu adversários pagãos em Aquilea. Em 395 morreu em Milão, aos 48 anos de idade.
“O gênio de Roma expirou com ele”, disse Gibbon.
Os imperadores Valens e Constâcio, que antecederam Teodósio, eram da seita ariana, que negava a divindade de Cristo. Constantinopla era a principal fortaleza do arianismo, que dominava o palácio do bispo, a catedral e todas as igrejas.
Teodósio foi batizado no primeiro ano de seu governo, na fé da Santíssima Trindade, a doutrina ortodoxa do catolicismo. Teodósio “saindo todo ardente das fontes do batismo” fez o seu célebre decreto que declarou que todos os seus governados teriam que ser  “católicos cristãos”,  ameaçando todos os dissidentes de castigo como hereges infames.
O imperador Teodósio realizou a imposição da doutrina católica pelo poder político. Essa violência era indispensável para proteger a nova religião das heresias e do perigo da discussão. Não havendo uma base firme, experimental, para a narrativa religiosa, a nova igreja era impotente contra as numerosas heresias e discussões sem fim.
Mesmo com o politeísmo extirpado como religião pela força policial, muitas instituições dos pagãos foram introduzidas no culto católico, como a invocação dos santos protetores no lugar dos deuses antigos, das preces pelos mortos, da adoração dos túmulos e das relíquias dos santos. Essas práticas não havia no judaísmo, onde só o deus único era adorado.
Teodósio começou expulsando os prelados do arianismo e suas congregações. Colocou Gregório de Naziance como bispo e reuniu o Concilio Geral de Constantinopla em 381, que confirmou em definitivo a doutrina da Trindade. Ao mesmo tempo, promulgou pelo menos 15 decretos dos mais severos contra ministros, proibindo as reuniões dos hereges.
Contra os pagãos foi também muito enérgico, proibindo seus ritos até mesmo o culto dos seus deuses domésticos. Os sacrifícios foram declarados crimes de alta traição e deu ordem para destruir os templos pagãos, muitos sendo magníficos espécimes da arquitetura grega. Essas violências aconselhadas e aprovadas pelos chefes da Igreja, devem ser tidas como decorrentes do absolutismo monotêico, que condenava todos os seus predecessores.
O ultimo conselheiro religioso de Teodósio foi Ambrosio, que impôs ao imperador a exclusão pública da entrada na Catedral durante oito meses, como penitência dos massacres que, por sua ordem, foram feitas aos moradores de Tessalônica em 390. O imperador se submeteu ao castigo.
Teodósio aceitou, dessa forma, por antecipação, a disciplina feita pelo sacerdócio católico na Idade Média, então sem poder das armas, apenas pelo poder da opinião e do prestígio pessoal, uniformemente por toda a Europa do ocidente.


AMANHÃ: A eloqüência de S. Crisóstomo, a boca de ouro.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

0528 C CONSTANTINO libertou e pôs no governo a minoria cristã fiel e organizada

28 DE MAIO. Constantino: seus escudos com XP, as primeiras letras de CRISTO em grego

CONSTANTINO
Constantino I o Grande, Constantin, Constantine the Great, Flavius Valerius Constantinus
(nasceu no ano 274 da nossa era, em Naissus, Moesia; morreu em 337, em Nicomedia, na Bithynia, hoje Turquia)

PRIMEIRO IMPERADOR ROMANO CRISTÃO UNIFICOU O IMPÉRIO PREPAROU A IDADE MÉDIA

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave, contínua e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica.
A segunda semana do mês de São Paulo é presidida por Hildebrando, que tomou o nome de Gregório VII como papa. Sua biografia está no domingo que encerra a semana. Com Hildebrando se completa a constituição do Catolicismo no continente europeu como poder político sem armas. Respeitado por sua cultura, por seu elevado conceito, por seu exemplo, por meio do ensino e da consagração.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

Constantino (274-337dC) nasceu no que hoje é a Servia. Seu pai foi Constantius Chlorus, após co-imperador Constantius I na divisão do Império em quatro partes feita por Diocleciano. A região do Império que seu pai governava era formada pela Gália, Espanha e Grã Bretanha. Sua mãe, Helena, foi depois canonizada como Santa Helena.
Quando Constantino tinha 32 anos, Constancio morreu em York, na Inglaterra, designando Constantino como seu sucessor, confirmado pelo exército. Ele já era, então, um soldado experiente.
Depois de sangrentas campanhas contra os bárbaros e em longas e ferozes guerras civis, Constantino tornou-se o chefe do Império do ocidente, e mais tarde, em 325, aos 38 anos, o forte soberano de todo o Império Romano, no ocidente e no oriente.
A IDADE MÉDIA. Viveu Constantino no quarto século de nossa era. Foi quando ocorreu uma grande transformação política, tanto no governo como na religião. É o século que marca o fim da Antiguidade clássica de Roma e da Grécia, com o início da Idade Média. E o grande imperador abriu o caminho para o estabelecimento do Catolicismo e, ao mesmo tempo, tornando o declínio do Império mais suave.
Constantino unificou o Império Romano, então já encerradas as conquistas, reorganizou o governo imperial e preparou a vitória final do Catolicismo no fim do século. Fez o fortalecimento do Império para assegurar sua continuidade no oriente.
Hoje se aceita que ele se tornou um sincero cristão. A conversão teria ocorrido pouco a pouco, passando de um adorador do deus-Sol a um fiel católico. Afirmou em 312, com 38 anos, ter sonhado com Cristo, que lhe disse para escrever XP nos escudos de guerra de suas tropas (XP são as 2 primeiras letras do nome Cristo, em grego). No dia seguinte disse ter visto uma cruz sobreposta sobre o sol, com as palavras
         “IN HOC SIGNO VINCES”,
em latim “com este sinal vencerá”. Tendo vencido a batalha em que estava, ele passou a ver no deus cristão um caminho para a vitória. A partir de então, a perseguição aos cristãos foi suspensa e a liberdade religiosa foi feita.
Com a fundação de Constantinopla em 328, a ser a sede futura do governo, como uma nova Roma a cidade foi construída, para assegurar a defesa das províncias do oriente. O fato de Constantino deixar o ocidente para colocar a capital no leste, foi descrito por Dante, com tristeza, dizendo     “afim de ceder o lugar ao pastor (o Papa) se fez grego” (Paraíso, XX,57).
Constantino acabou reconhecendo a necessidade de incorporar ao Estado a minoria cristã, resoluta e organizada. De acordo com Santo Agostinho, ele se decidiu a
“edificar uma potência espiritual
semelhante ao Império Romano e como a própria
filha de Roma”.
O imposto ordinário passou a ser entregue à Igreja, dispensou os padres das taxas municipais, oficializou a autoridade disciplinar e judiciária do clero e construiu muitas igrejas cristãs.
Constantino morreu aos 63 anos, em Nicomedia e foi enterrado na igreja dos Apóstolos em Constantinopla.
A população mais avançada da sociedade humana passou, dessa forma, de uma era de um politeísmo militar, não teocrático, para uma civilização monoteísta. O governo passou a ser local, feudal, de pequenos territórios, coordenados sem violência armada pela fé cristã universal. Pela fé do catolicismo de Paulo Apóstolo, o pregador dos gentios, uma única fé para todos os povos, para todas as nações.
O catolicismo governou as mentes de toda a Europa ocidental no regime feudal até os anos 1300, socialmente unificando, educando e instruindo com liberdade com sua doutrina a mais adiantada civilização humana no planeta.

AMANHÃ: Imperador Teodósio sai ardente das águas do batismo.


domingo, 26 de maio de 2013

0527 C SANTO AGOSTINHO Santo Agostinho: o notável filósofo da nova religião.

27 DE MAIO. bispo aos 41 anos governou pela unidade da nova doutrina

SANTO AGOSTINHO
Santo Agostinho de Hippo, Aurelius Augustinus, Saint Augustin, Saint Augustine
(nasceu no ano 354 da nossa era, em Tagaste, na Numidia, hoje Algéria; morreu no ano 430 em Hippo Regius, hoje Annaba, na Algéria)

O MAIS IMPORTANTE PENSADOR DEPOIS DE S.PAULO E UM DOS DOUTORES DA IGREJA CATÓLICA

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica básica.
O Calendário Filosófico mostra na primeira semana os quatro primeiros séculos da igreja com seus principais padres fundadores. A primeira semana tem seu tipo principal em Santo Agostinho como chefe de semana, no domingo que a encerra. O tipo feminino é Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


Agostinho (354-430dC) nasceu em Tagaste, Numidia, hoje na Algéria. Morreu em Hippo, hoje Annaba, na Algéria. Foi o mais importante pensador católico depois do Apóstolo Paulo de Tarso.
Ele é uma figura das mais salientes na preparação da Igreja Católica e em especial na formação da sua doutrina religiosa. É o principal filosofo de tradição patrística, que forma o pensamento cristão dos primeiros séculos. É reconhecido pelo grau de elaboração de sua obra, por sua originalidade e influencia durante o desenvolvimento da filosofia cristã no período medieval. Estabelece a luta contra as heresias, prepara e defende a unidade interna do catolicismo. Recolhe e aprimora a filosofia grega para o emprego na doutrina da nova igreja.
Foi necessário estabelecer as regras de organização da corporação que se propôs a colocar o amor como sentimento associativo nos corações da população mais adiantada da Europa do ocidente. O amor se realizaria pela ação da graça de Deus, autor e doador todo o bem sobre a terra. Foi o modo de refinar os sentimentos dos ferozes guerreiros da época, cruéis conquistadores de todas as tribos vizinhas para formar o Império Romano.
Os pintores da Idade Média com razão representaram Agostinho tendo em sua mão um coração atravessado pela flecha do amor. Ele havia dito à divindade que  
         “tu atinges meu coração com a flecha de teu amor”. 
O dogma básico é salvar a alma de cada crente e levá-la aos céus. O objetivo é pessoal, egoísta, a salvação não tendo ligação com a família, com a mãe, com o pai. Mas gradualmente os pensadores católicos adaptaram a doutrina para o destino de universalização do Apóstolo Paulo, da união de todos os povos, do amor na fraternidade universal. Para isso, foi necessário o desenvolvimento e a disciplina dos sentimentos pela direção de um sacerdócio universal, escolhido no povo comum entre todas as raças e classes, livre e independente do poder político e com o poder sacramental, de consagração religiosa.
Agostinho apela em suas obras à autoridade de São Paulo, sendo, assim, um verdadeiro herdeiro do grande apóstolo. Ele sempre defendeu sistematicamente a autoridade católica, mesmo na perseguição religiosa violenta, afirmando de sua própria experiência que
     “eu jamais teria acreditado na verdade do Evangelho se a autoridade da Igreja não me obrigasse”.
Sendo batizado aos 33 anos em Milão, retornou à África no ano seguinte, 388. Retirou-se por 3 anos num monastério, sendo ordenado padre aos 37 anos. Com 41 anos, em 395, foi eleito bispo de Hippo, uma vila a 200 quilômetros a oeste de Cartago.
Durante 34 anos governou o seu bispado, dali velando a cristandade e virtualmente dirigindo a Igreja Católica. Empenhou-se pela unidade católica de todos os modos, pela pregação, administrando, assistindo os Concílios, compondo os tratados, julgando as causas pessoais e mantendo correspondência com as autoridades eclesiásticas e temporais.
Agostinho morreu em Hippo, aos 76 anos, no ano 430 da nossa era. Seu nome recebeu sempre da Igreja as maiores honras.
Seu túmulo, um monumento nobre do século XIV, está em Pávia.

AMANHÃ: Constantino: a transformação política e religiosa.


sábado, 25 de maio de 2013

0526 C SANTA MÔNICA com sua paz e doçura fez de seu filho grande filósofo católico

26 DE MAIO. Sta MÔNICA: com seus esforços o genial filho venceu os vícios do egoísmo

SANTA MÔNICA
Sainte Monique, Monica, Saint
(nasceu no ano 332 da nossa era, morreu em 387)

PIEDOSA MÃE DE SANTO AGOSTINHO GRANDE FILÓSOFO CATÓLICO

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica básica.
O Calendário Filosófico mostra na primeira semana os quatro primeiros séculos da igreja com seus principais padres fundadores. A primeira semana tem seu tipo principal em Santo Agostinho como chefe de semana, no domingo que a encerra. O tipo feminino é Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


MÔNICA (332-387dC) mãe de Santo Agostinho representa a piedosa fé da mulher de família, que, junto ao sacerdócio católico desde sua origem, prestou um apoio decisivo à causa do catolicismo.
A igreja universal de São Paulo é que veremos, nos séculos seguintes, transformar os ferozes guerreiros antigos em civilizados cavalheiros. Em conjunto com o Feudalismo, foi realizada a extinção da escravidão branca dos vencidos de guerra e libertada toda a gente comum, aqueles como nós, sem privilégio de nobreza ou de religião. A Idade Média foi a matriz das maravilhas da modernidade, que não poderia ser moldada numa era de obscurantismo. Ao completar sua formação, a era medieval libertou os trabalhadores e criou a modernidade de ciência, de filosofia, da moderna tecnologia, do comércio e da indústria.
Mônica nasceu em piedosa família católica perto de Cartago, sendo educada em severa disciplina em sua infância. Casou-se com Patrício, um pequeno comerciante de Tagaste, na Numidia, hoje Souk Ahras, na Algéria. No ano 354, com 22 anos, tornou-se mãe de Agostinho e teve dois outros filhos. A família era latina, mas Patrício era politeísta, de bons modos, tinha boa personalidade, mas irascível e libertino. Mônica manteve a paz no lar com sua doçura e conseguiu converter ao cristianismo Patrício e toda a família. Ele morreu no ano de 371, quando ela estava com 39 anos.
A vida e seu caráter estão mostrados nas CONFISSÕES de Santo Agostinho. Ficando viúva, Mônica se consagrou aos filhos e às praticas religiosas, tendo passado a Agostinho uma simpatia profunda pela religião. Ele estudou Retórica, a arte de falar bem, e sua mãe se esforçou, com uma santa ternura, para que Agostinho se mantivesse fiel e puro.
Mas Mônica sofreu cruelmente ao ver seu filho juntar-se a uma amante e tornar-se um adepto do maniqueísmo, a heresia que reduz tudo à luta entre o bem e o mal, entre a luz e a escuridão. Ela chorou e rezou muito, e, numa das visões que teve, Deus lhe anunciou que “ficasse calma e confiante, e que, onde ela estivesse, seu filho estaria também”. Agostinho sempre amou o estudo. Aos vinte anos, ao ler HORTENSIUS, escrito por Cícero, foi levado a fazer a reflexão sobre sua vida. Com 22 anos tornou-se professor de Retórica, primeiro em Tagaste, depois em Cartago.
Contra a vontade de Mônica, Agostinho foi, em 383, a Roma e depois a Milão. Ela corajosamente, então com 51 anos, seguiu o filho, e, em Milão, tornou-se grande admiradora e seguidora de Ambrósio. Agostinho, então, tinha abandonado a heresia maniqueísta, ficando amigo de Ambrósio e ouvinte dos seus sermões. Logo foi recebido membro na sua igreja, conseguindo vencer as dificuldades morais e intelectuais que sentia, passando a participar do espírito do Apóstolo Paulo de Tarso.
Mônica teve seus demorados esforços coroados de sucesso ao ver seu filho batizado em Milão, em 387, quando ela já tinha 55 anos de idade. Nessa importante ocasião para o futuro do catolicismo, de acordo com a tradição da Idade Média, foi composto o hino “Te Deum laudamos”. Quando Agostinho recebeu a água do batismo, diz a tradição que recitou os versos do hino, junto com Ambrosio, como se o Espírito Santo, por graça particular, lhes houvessem inspirado. Sua santa mãe participou, também profundamente, da exaltação espiritual de seu filho nessa época. Para retornar para Cartago, eles foram a Ostia, nesse mesmo ano. Ali, Mônica teve febre alta e morreu antes de partir.
A gentil figura de Santa Mônica, protetora de seu majestoso filho, recebeu, por toda Idade Média, as honras que muito mereceu.

AMANHÃ: Santo Agostinho filósofo da nova religião.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

0525 C S AMBRÓSIO temer a Deus sem jamais ter medo de dizer a verdade aos reis

25 DE MAIO. Santo Ambrósio: mestre da cultura cristã e da autoridade moral sacerdotal

SANTO AMBRÓSIO
Ambrosius, Ambrose Saint, Ambroise Saint,
(nasceu no ano 339 da nossa era, em Trier, Bélgica; morreu no ano 397, em Milão, Itália)

BISPO DE MILÃO GRANDE DOUTOR DA IGREJA CATÓLICA

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica básica.
O Calendário Filosófico mostra na primeira semana os quatro primeiros séculos da igreja com seus principais padres fundadores. A primeira semana tem seu tipo principal em Santo Agostinho como chefe de semana, no domingo que a encerra. O tipo feminino é Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


Ambrosio (339-397dC) nasceu em Trier, Bélgica e foi educado em Roma. Era o segundo filho do Vice-Rey da Gália, a França atual. Seu pai morreu cedo, sua mãe e sua irmã foram para Roma com ele. Estudou advocacia, sendo indicado governador de Aemilia e Ligúria, com sede em Milão. Com 35 anos foi aclamado como Bispo pelo povo de Milão. Tornou-se um hábil condutor da cultura e da política em sua época.
Ambrosio reuniu uma extensa cultura com sua simpatia pessoal, usando energia em ações políticas corajosas. Enfrentou imperadores e adversários com intervenções diretas, mas com os grandes recursos de diplomacia mostrava sua lealdade ao Império Romano e ao bem publico. Agia como um competente estadista, e estabeleceu a idéia do governo do rei cristão como um operoso filho da Igreja Católica. O imperador deveria prestar serviço embaixo das ordens de Cristo, de acordo com o conselho e recomendação do seu Bispo.
O modelo de governo medieval mostrou a liberdade de ação da orientação consultiva dos sacerdotes, em harmonia com a disciplina do governo material do imperador. Pela primeira vez na historia ocorreu a liberdade de opinião em que os conselhos dos intelectuais pobres, sem armas nem violência, orientavam o governo político dos reis. Foi a realização da separação libertadora, com harmonia entre o âmbito da consciência, da opinião, com o governo da ação política. Em outras palavras, a força do político não impunha sua opinião, e o intelectual tinha toda a liberdade para aconselhamento. Fato que nunca acontecido ao longo da evolução da sociedade humana. É a separação entre o governo das opiniões e o governo político coercitivo. É a separação entre o poder espiritual e o poder temporal.
Santo Agostinho foi convertido e batizado por Ambrosio, que foi seu professor. Nas CONFISSÕES de Agostinho é mostrado como agia Ambrosio quando bispo, com muita energia, mas sempre com simpatia e ternura. Ele foi, na verdade, uma das vigas mestras da elaboração da cultura cristã e da autoridade espiritual dos seus sacerdotes. O conhecimento da literatura e das leis foi aplicado, com larga imaginação mística, para a sua tarefa de organizar e construir a Igreja Católica em seus primeiros anos.
Ambrosio condenava a perseguição aos que erravam, mas, por sua vez, também perseguiu as heresias do tempo. Foi um ardente defensor do celibato, da vida em isolamento ascético e das instituições monásticas. Chegou mesmo a ter um monastério fora de Milão,
       “repleto de bons irmãos”.
Os príncipes temporais prestavam honras a Ambrosio, e em varias ocasiões importantes o empregavam como seu embaixador. Era considerado o grande sacerdote, “O GRANDE PADRE” (Ecce sacerdos magnus). Uma das razões dessa confiança seria por Ambrosio   “temer a Deus, sem jamais temer de dizer a verdade aos reis”, como disse sua biografia na época. Tinha o poder moral que governa sem coerção por meio do aconselhamento, da censura ou da consagração.
As relações de Ambrosio com o grande Imperador Teodósio ficaram famosas. Ao poderoso senhor ele sugeriu uma legislação enérgica contra a heresia ariana e contra o culto pagão antigo, ao mesmo tempo em que o censurava corajosamente por seus atos condenáveis. Mesmo assim, Teodósio dizia que “NÃO EXISTE UM BISPO COMO AMBRÓSIO”.
Durante toda a Idade Média ficou na memória do sacerdócio católico o quadro com a imagem de coragem do Bispo Ambrosio proibindo a entrada do Imperador Teodósio na Catedral, por ter se mostrado cruel. Mostra ainda a pintura a vista do Imperador arrependido submetido à penitência imposta pelo Bispo.
A capacidade política de Ambrosio se devia à sua base cultural, tendo estudado o saber dos gregos, tanto cristãos como pagãos, como Philon, Orígenes e Plotino. Os seus sermões ficaram conhecidos por sua erudição e por sua beleza. É atribuída a Ambrósio a introdução de hinos religiosos no ritual católico, com grande admiração dos seus seguidores.

AMANHÃ: Santa Mônica piedosa mãe de S. Agostinho.


0524 C SÃO JERÔNIMO a unidade pela doutrina única e um só chefe o Papa

24 DE MAIO. Jerônimo: intenso estudo teológico em hebraico, grego e latim

SÃO JERÔNIMO
   Eusebius Hieronymus, Jerome Saint, pseudônimo Sophronius
(nasceu em 347 em Stridon na Dalmatia e morreu em 420 em Belém, na Palestina)

TEÓLOGO MAIS CULTO DOS PADRES LATINOS TRADUTOR DA VULGATA

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica básica.
O Calendário Filosófico mostra na primeira semana os quatro primeiros séculos da igreja com seus principais padres fundadores. A primeira semana tem seu tipo principal em Santo Agostinho como chefe de semana, no domingo que a encerra. O tipo feminino é Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

Jerônimo (347-420 dC) nasceu de família cristã abastada, no que é hoje a Eslovênia. Foi educado inicialmente no lar, e depois, aos 12 anos foi estudar em Roma.
O conhecimento correto das religiões, dos deuses do passado e do presente bem como o julgamento dos regimes políticos exige cuidadosa pesquisa. Somente com pensamento sério e equilibrado pode o estudioso fazer o estudo da sociedade ou da política, ou seja, por uma sociologia científica de previsão. O que é diferente de uma sociologia apenas descritiva. É uma condição necessária para conhecer e respeitar as religiões do passado e do presente. Caso contrário, o estudo sofrerá o viés da parcialidade, será uma apreciação prejudicada pelo vício no julgamento.
Nos primeiros séculos da igreja católica ocorreram muitos conflitos na interpretação dos ensinamentos dos primeiros cristãos. Era necessário criar a unidade dos fiéis em torno de uma doutrina única. Muitas variações de interpretação tinham que ser estudadas para formar um conjunto uniforme e coerente de normas religiosas.
Muitos dos mais importantes tipos de colaboradores se dedicaram a pesquisar e divulgar o conhecimento antigo dos gregos e dos romanos, em combinação com as tradições dos primeiros cristãos, recebidas por comunicação oral.
Longos anos da vida de Jerônimo foram de intensa procura de conhecimento nos textos escritos em hebraico, em grego e em latim. Muita dedicação teve que dar ao estudo dessas línguas, quase sempre só com esforço próprio. E tornou-se o mais culto entre seus companheiros na formação da igreja da Idade Média.
Escreveu Jerônimo numerosos textos, traduções e interpretações religiosas. Em especial traduziu a Bíblia para a língua latina, conhecida pelo nome de VULGATA.  Sua influencia foi muito grande na Idade Média, tornando-se um vulto de valor na instituição da unidade, na grandeza e no poder de união espiritual da fé católica medieval.
A importância do catolicismo como organização religiosa foi criar na Europa do oeste, no ocidente mais adiantado, uma cultura bem distribuída entre as nações da região. Na época, a proteção do território do império romano tornou a guerra uma atividade de defesa local dos pequenos territórios regionais. Era o feudalismo, em que o poder político ficou na mão do rico senhor do local, mas a mente de cada pessoa ficou ligada a uma doutrina geral, orientada sem violência nem opressão pelos sacerdotes membros da religião católica romana. A religião criou um sistema de ensino uniforme, sob o comando único de um só chefe religioso, o Papa. A união dos povos era feita por haver a mesma opinião, a mesma crença, sem a violência das armas e da guerra. Entre enorme quantidade de feudos separados por grandes distancias e obstáculos naturais no contimente europeu.
A Idade Média então transformou o antigo império romano num conjunto de nações educadas em normas de elevação moral, e que, depois de organizado, em sua fase de apogeu, incentivou as artes, as ciências e a indústria. Os primeiros cientistas eram frades e padres cristãos. Só no fim da era medieval o teatro e as outras artes, a ciência e a indústria se tornaram seculares, saindo então dos prédios e da orientação religiosa das igrejas e dos mosteiros.
Devemos ter bem em mente que o desenvolvimento e a cultura dos tempos modernos não poderiam ser o resultado de uma época de retrocesso e de completo obscurantismo. O brilho da modernidade foi preparado pela diversificada educação religiosa da população na Idade Média. Portanto, temos uma grande dívida de gratidão para com os nossos antepassados que prepararam a sociedade moderna.


AMANHÃ: Santo Ambrósio base cultural e capacidade política.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

0523 C SANTO ATANÁSIO a importância da divindade de Cristo e da Santíssima Trindade


23 DE MAIO. Santo Atanásio: o poder sem armas do sagrado valor divino da religião

SANTO ATANÁSIO
Saint Athanase – Athanasius, Saint
(nasceu cerca do ano 296 da nossa era, em Alexandria; morreu em 373, em Alexandria, Egito)

TEÓLOGO DA ORTODOXIA CATÓLICA LÍDER NACIONAL DO EGITO

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social
O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões sentiram a força dessa coneiçãoi sociológica básica.
O Calendário Filosófico mostra na primeira semana os quatro primeiros séculos da igreja com seus principais padres fundadores. A primeira semana tem seu tipo principal em Santo Agostinho como chefe de semana, no domingo que a encerra. O tipo feminino é Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.


Atanásio (296-373 dC) foi um renomado conhecedor da doutrina cristã, um estadista na direção da Igreja, defendendo a doutrina contra graves erros da heresia de Arius (c.250-336), o arianismo. Arius afirmava que o Filho de Deus não era Deus, igual ao Deus-Pai. A heresia do arianismo teve muitos adeptos na época.
O sociólogo deve estudar os importantes deuses e grandes religiões do passado e do presente usando uma nova metodologia específica. Não pode negar os deuses, numa atitude de ateísmo. Os deuses estavam e ainda estão orientando o pensamento e a atividade de muitas populações.
Mas somente com o pensamento científico pode elaborar uma teoria da sociologia da religião. É uma condição necessária para conhecer as crenças do passado e do presente.
Na evolução cultural da sociedade, nos séculos que se seguiram à conquista pelos romanos do grande império na Europa, vamos encontrar o continente pacificado e homogêneo. Com o fim da conquista o império se decompôs ao mesmo tempo em que ocorreu o apostolado de Paulo de Tarso com formação do cristianismo universal. A nova religião se estendeu a todo continente europeu ocidental latinizado. Durante a Idade Média a igreja católica foi o modelo de organização para a fé religiosa, de ensino e de cultura.
Nascido na cidade de Alexandria, no Egito, Atanásio recebeu a educação clássica e depois foi para a famosa escola de teologia de sua cidade. Muito jovem foi ordenado diácono, servindo como secretário do bispo de Alexandria.
Teve Atanásio uma posição importante na disputa teológica que levou ao Concilio de Nicéia no ano de 325. Por toda vida opôs-se ao arianismo, que negava a divindade plena de Cristo. Defendeu, portanto a doutrina da Trindade, em que Cristo é filho de Deus e também é substancia de Deus.
A doutrina da divindade de Cristo se mostrou importante para o governo do Catolicismo, com os seus padres passando a falar em nome da divindade, e não apenas interpretes de um profeta puramente humano. O valor espiritual dos divinos conselhos dos religiosos sem armas dominou o poder temporal coercitivo das armas e dos reis na Idade Média.
O poder de opinião, com liberdade em relação ao poder material dos poderosos, ocorreu pela primeira vez na historia, na Europa, no consenso religioso da Idade Média. O que foi a realização da regra católica:
    “A Deus o que é de Deus, a Cezar o que é de César”.
A liberdade moderna, de nossos dias, só se realizou com essa liberdade de opinião, quando o poder político com a força das armas não domina a difusão das idéias, a troca de informação, de ensino, as liberdades públicas. A liberdade republicana para o bem público, bem do povo, é a norma mais importante na política moderna.
Embora Atanásio fosse da Igreja Copta, a Igreja cristã do Egito, ele dirigiu, em seu tempo, a organização da unidade do governo da Igreja de Roma, que ele colocou como a sede suprema dos bispos católicos em todo mundo.
Por toda sua longa vida, foi um herói, um enérgico defensor da causa católica em luta contra o paganismo dos deuses antigos e em especial contra o arianismo. Sofreu o afastamento por vários concílios do Oriente e do Ocidente e foi cassado de seu cargo por imperadores como Constantino, por Juliano, por Valens. Viveu por 20 anos inteiros no exílio ou em fuga.
Mas morreu em paz, no ano de 373, em Alexandria. Seu corpo foi levado a Constantinopla, e mais tarde, no século 15, para Veneza.
A visão do passado da sociedade nos ensina o quanto nós progredimos, pouco a pouco, com avanços e retrocessos, no meio de grandes dificuldades. Notamos a dúvida e o sofrimento de nossos antepassados, que aprenderam com o erro e o acerto, por vezes nas tentativas mais desastrosas, até com a dor e a morte.
Mas verificamos que nessa trajetória irregular ocorreu a evolução para uma sociedade maior e mais unida. O homem se torna cada vez mais gregário, mais associativo, mais altruísta. E mais feliz.

AMANHÃ: Jerônimo o mais culto entre os padres da Igreja Católica.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

0522 C SÃO CIPRIANO estabelecimento na ordem hierárquica católica


22 DE MAIO. São Cipriano teólogo e estadista no governo da nova igreja católica

SÃO CIPRIANO
Saint Cyprien; Cyprian, Saint; Thascius Coecilius Cyprianus
(nasceu no ano 200 da nossa era, em Cartago; morreu em 258, em Cartago)

TEÓLOGO ORDENADOR DA IGREJA CATÓLICA PRIMEIRO BISPO- DA ÁFRICA

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social

O Catolicismo teve uma ação importante na evolução social da Idade Média: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos e costumes. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento gregário, de associação, e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal. Assim os violentos guerreiros se tornaram gentis Cavaleiros para a proteção da mulher, dos pobres, dos fracos e doentes; ao culto da sua dama e da Mãe de Deus
Verifica-se e fica bem claro na história o papel das doutrinas religiosas no ensino e consagração do povo em nome de um sagrado ser superior divino para a proteção, manutenção e aperfeiçoamento da sociedade humana. As doutrinas anti-sociais perturbam e mesmo levam à morte da própria congregação religiosa. Essa é a razão do poder de vida ou de morte pela sociedade humana, suave e sutilmente exercido desde os mais remotos milênios da evolução da espécie. Os sábios sacerdotes de todas, de todas as religiões sentiram a força dessa condição sociológica básica.
O Calendário Filosófico mostra na primeira semana os quatro primeiros séculos da igreja com seus principais padres fundadores. A primeira semana tem seu tipo principal em Santo Agostinho como chefe de semana, no domingo que a encerra. O tipo feminino é Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Ver em  0521 01 C  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

Cipriano (200-258 dC) era um homem rico, professor de retórica em Cartago. Já na maturidade, foi convertido ao Catolicismo por um padre idoso, chamado Coecilius. Logo foi eleito bispo de Cartago no ano 248, com cerca de 50 anos de idade. Destacou-se entre os organizadores da Igreja Católica, como um estadista da ordenação da hierarquia, da escala de comando da nova religião. Era a fé de São Paulo que passaria a educar e orientar a civilização na evolução social que se seguiu à unificação e pacificação da Europa pelos romanos.
Só conheceremos um assunto se conhecermos sua história. Aristóteles mostrou essa verdade ao estudar as constituições então conhecidas, para pesquisar sobre a política. É de grande interesse estudar como se realizou a grande caminhada da nossa sociedade através dos séculos e dos milênios.
É impossível nos impedir de perguntar qual foi o nosso inicio como humanos, de onde viemos, para onde vamos. A história registra, com sua documentação, os acontecimentos de eras anteriores. É, assim, uma base para nossa observação, que nos pode ajudar a perceber em que direção nós estamos seguindo na jornada continua de nossa sociedade. E notamos o imperceptível poder de orientação e controle feito pelo agrupamento social em que vivemos. A sociedade humana é a nova REFERÊNCIA na modernidade, essa é a nova Lei do humanismo em vigor em nossos dias, confirmando o decálogo de Moisés e a Lei dos poderosos deuses que protegiam e orientaram todos os povos antigos em exceção. Verifique na história, por meio dos documentos.
O poder da sociedade é que forma o que nós somos, ao sermos educados desde a infância. Assim não chegamos a reconhecer essa força. E o estudo desse poder da associação só começou a ser feito na modernidade. O estudo é feito pelas ciências sociais. É feita como teoria pura, abstrata, pela Sociologia no estudo das leis dos fenômenos sociais. Ou é feito como conhecimento concreto em varias especialidades das ciências sociais aplicadas.
Saber como se deu a evolução de nossa sociedade nos permite ter uma informação importante, que é conhecer onde nós estamos hoje, em nossos dias, nessa escalada de progresso que não para. E muito importante ainda é saber o que podemos esperar do futuro.
Os tempos em que o ilustre Cipriano viveu ainda eram épocas de violenta guerra e opressão. Estávamos na passagem do politeísmo de Roma, com seus deuses, para chegar ao monoteísmo do deus único do Catolicismo pregado por Paulo de Tarso.
Na passagem de uma fé para outra, houve violência de parte a parte. Quando os romanos ainda estavam no poder, houve perseguição cruel aos cristãos. Mais tarde, quando os cristãos subiram ao poder político, houve morte e crueldade contra os que ainda adoravam os deuses de Roma.
A carreira religiosa de Cipriano durou apenas dez ou doze anos, mas foi muito competente. Ele mostrou-se muito piedoso, visitando os doentes e lhes dando socorro durante uma terrível peste que ocorreu em Cartago.
Cipriano se distinguiu como estadista dentro do governo da Igreja. Seguiu a orientação de Tertuliano (cerca de 160-220 da nossa era), a quem sempre chamou de seu mestre, tendo Santo Agostinho, por sua vez, recebido a influência de Cipriano.
A conduta de Cipriano nas numerosas controvérsias da época foi feita com doçura e comedimento para com as dúvidas e enganos dos cristãos e dos pagãos de seu tempo. Mas mostrou-se enérgico na administração de sua diocese e na condução da igreja de Cartago.
Cipriano escreveu um tratado célebre, A UNIDADE DA IGREJA, em que prega a autoridade dos bispos, como base da união dentro do grupo religioso. Afirmava que
   “Deus não é o pai daquele que não tenha a Igreja como mãe”.
Sofreu a perseguição religiosa do poder romano. No ano de 250 fugiu de Cartago por um ano e meio.
Em outra perseguição, feita pelo imperador Valeriano, Cipriano se exilou novamente. Ao voltar, recebeu ordem de oferecer sacrifício às divindades pagãs romanas. Ao se recusar, foi executado por decapitação em público. Cipriano ficou, então, famoso como mártir da Igreja.
As relíquias de Cipriano, reclamadas ao Sultão por Carlos Magno foram levadas para a França e colocadas mais tarde na abadia de Compiègne no norte do país.

AMANHÃ: A unidade da Igreja Católica organizada por Santo Atanásio.