quarta-feira, 31 de outubro de 2012

1101 B DE BONALD o valor das leis naturais que governam a sociedade e a política


01 DE NOVEMBRO: DE BONALD o maior lugar da Sociologia entre todas as ciências

DE BONALD
Louis-Gabriel-Ambroise, visconde de Bonald
(nasceu em 1754, em Le Monna, Millau, França; morreu em 1840, em Monna)

FILÓSOFO POLÍTICO E ESTADISTA FRANCÊS PENSADOR CATÓLICO CONSERVADOR

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon construiam uma nova filosofia. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.

A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


DE BONALD (1754-1840) publicou em 1800 seu tratado “Essai analytique sur les lois naturelles de l'ordre social” ou Ensaio Analítico sobre as Leis Naturais da Ordem Social. Devido à sua ação e a seus escritos, é um autor católico considerado como precursor da Sociologia como ciência positiva moderna. Em outras palavras, é um escritor católico afirmando que há leis naturais que governam a sociedade e a política, ou seja, mostra-se um religioso que não se refere à lei de Deus, criador de todas as coisas.
Junto com Joseph de Maistre formou a liderança católica conservadora em forte oposição à Revolução Francesa, na proteção das instituições sociais.
Sua primeira obra “Teoria do poder político e religioso demonstrada pela razão e pela história” foi escrita no seu exílio na Alemanha e na Suíça fugindo da condenação pela Revolução. Combateu, sistematicamente com sucesso, o Contrato Social de Jean Jacques Rousseau, que colocava o poder da “vontade popular” contra o direito divino dos reis. Seu raciocínio se apoiava na política e no pensamento católico, mas o método empregado e a maior parte de suas conclusões têm um valor científico de valor permanente.
Bonald defendeu o casamento indissolúvel com a publicação de “Du Divorce”, Sobre o Divórcio, em 1801. No ano seguinte publicou “Legislação Primitiva considerada ...apenas pelas Luzes da Razão”, em 3 volumes, datada de 1802.
É o autor de uma frase famosa:
“Que são todas as ciências, comparadas à Ciência Social?”
De Bonald nasceu em Millau cidade do departamento Aveyron, na França, em 1754. Foi educado na religião católica romana, tendo sido por toda vida um católico fervoroso. No fim da existência retirou-se para as terras de seus ancestrais, morrendo em 1840.

AMANHÃ: SOFIA GERMAIN pioneira feminina na pesquisa filosófica

terça-feira, 30 de outubro de 2012

1031 B FERGUSON a sociologia dos laços naturais de família nos homens e nos animais


31 DE OUTUBRO: FERGUSON animais sociais e os que têm o comportamento político


FERGUSON
Adam Ferguson
(nasceu em 1723, em Perthshire, Escócia; morreu em 1816, Saint Andrews, Fifeshire, Escócia)

FILÓSOFO HISTORIADOR ESCOCÊS DA ESCOLA DO SENSO COMUM

   A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon construíam uma nova filosofia. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.

A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês

FERGUSON (1723-1816) escreveu o ensaio História da sociedade civil e em 1763 seu grande tratado sobre os Progressos e a Queda da República Romana, que constitui o primeiro estudo sistemático do desenvolvimento da constituição interior e exterior da política de Roma. Nessa obra se destaca o seu espírito crítico e científico no estudo das lendas dos primeiros tempos de Roma.
Fez parte do importante grupo de famosos pensadores da cidade de Edimburgo: Hume, Robertson, Adam Smith, Dugald Stewart e Playfair, precursores na formação da ciência da sociedade. Ferguson morreu com 92 anos de idade em 1816.
Deixou importantes observações sobre o estudo dos fatores que provocam a variação social, no caso da conquista de uma nação por uma outra. Mostrou que nenhuma mudança fundamental se opera na nação conquistada. O único resultado consiste em modificar, para melhor ou para pior certas tendências que já existiam, alterando a intensidade ou a velocidade da variação.
Ferguson assinalou a distinção entre os animais que são simplesmente sociais e os animais que têm o comportamento político. Os que são políticos são capazes de combinar voluntariamente os esforços individuais para a obtenção de um objetivo comum ao grupo.
O emprego do método de comparação sociológica entre e homem e o comportamento dos animais mostra como são plenamente naturais as principais relações sociais dos laços fundamentais da família humana. Que não podem, portanto, ser alterados arbitrariamente.
A observação feita por Ferguson das primeiras relações sociais, que formam espontaneamente a unidade da família ou da tribo fazem parte de uma biologia do comportamento social que formaria uma História Natural do animal homem. A Sociologia Teórica seria então como um simples prolongamento geral dessa História Natural. Mostrando a comprovação da condição animal do homem, contrariando o orgulho humano de se supor o único ser racional, superior, exclusivo, como o centro da inteligente criação divina.

AMANHÃ: DE BONALD o valor das leis naturais na sociologia.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

1030 B FICHTE filósofo idealista kantiano na pesquisa social e psicológica


30 DE OUTUBRO: FICHTE afirmou ser o Ego a base do julgamento da realidade

FICHTE
Johann Gottlieb Fichte
(nasceu em 1762, em Rammenau, Lusace Superior, Alemanha; morreu em 1814, em Berlim)

FILÓSOFO METAFÍSICO ALEMÃO DO KANTISMO IDEALISTA TRANSCENDENTAL

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon construíam uma nova filosofia. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês



FICHTE (1762-1814) é um famoso pensador idealista, metafísico. A metafísica pode ser entendida como a forma de explicar a realidade por meio de entidades não pessoais, que substituem os deuses.
É a negação dos deuses por substituição. Todos os acontecimentos não são mais dirigidos por Deus. No comando está, por exemplo, a Sábia Natureza ou a Energia Cósmica. Seria um grande poder, presente em todos os lugares, impessoal, onipresente. Em Fichte a explicação é pelo Eu, ou Ego. Definido desse modo, o pensamento metafísico é uma evolução do modo de pensar que se liberta do comando e da visão fiscalizadora divina para explicar por meio de entidades, de entes, como numa Ontologia.
Essa metafísica é o segundo modo de pensar na evolução para o modo de operação do raciocínio humano. É comum que os religiosos adotem noções dessa metafísica, não percebendo o efeito destruidor da fé pelo ateísmo da metafísica.
Fichte encontrou-se com Immanuel Kant em Königsberg (hoje Kaliningrad, Russia), a quem mostrou seu ensaio “Busca por uma Crítica de Toda Revelação” ou “Versuch einer Kritik aller Offenbarung” de 1792. Bem apreciado o texto, recebeu ajuda de Kant para fazer sua publicação. Fichte procura explicar as condições em que a religião revelada se torna possível. Define religião como a crença da Lei Moral como sendo divina, crença que é uma afirmação prática, necessária para dar força a essa Lei. Conclui afirmando a importância do fator prático e o poder da necessidade moral do Ego, que afirma ser a base de todo julgamento da realidade.
O filósofo mostra claramente a omissão do poder de Deus para estabelecer as condições para a existência da revelação e da crença. Fichte nasceu na Saxonia. Seus estudos teológicos o levaram a descobrir a Filosofia. Deixando as funções sacerdotais, foi como professor para Königsberg. Lecionou também em Jena, chegando a reitor da Universidade de Berlim.
Fichte tornou-se um estudioso da Revolução Francesa. Publicou vários estudos a respeito, para explicar a verdadeira natureza da Revolução. A explicação para o direito à liberdade é apresentada pela própria natureza racional do homem. Define Deus como a ordem moral do universo, sendo Deus a lei eterna do direito, fundação do Ser total do homem. Devido a sua simpatia pela Revolução foi acusado de ateísmo e expulso nessa ocasião da cidade de Jena.
Serviu com ardor na luta armada da juventude alemã contra Napoleão, participando como voluntário em 1813. Em 1814 morreu de tifo, contraído ao cuidar de sua esposa, enfermeira trabalhando para os soldados doentes e feridos na guerra.
Fichte, um pensador do idealismo metafísico, fez parte da elite filosófica da Europa que promoveu o progresso na pesquisa dos fundamentos científicos dos estudos sociais e psicológicos. Numa etapa necessária na evolução do pensamento, da elaboração da filosofia.


AMANHÃ: ADAM FERGUSSON historiador escocês

domingo, 28 de outubro de 2012

1029 B DUNOYER jurista adversário do totalitarismo na defesa das liberdades civis


29 DE OUTUBRO: DUNOYER na crítica ao governo político e à tirania

DUNOYER
Charles Dunoyer, Barthélemy-Charles-Pierre-Joseph Dunoyer de Segonzac
(nasceu em 1786, em Carennac, Lot, França; morreu em 1862, em Paris)

ECONOMISTA POLÍTICO E JURISTA DEFENSOR DAS LIBERDADES E DIREITOS HUMANOS

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon construíam uma nova filosofia. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


CHARLES DUNOYER nasceu em 1786. Dunoyer era economista, adversário sistemático do totalitarismo e do comunismo sendo o grande defensor da liberdade da ação individual. Mas ele se destaca do grande número de autores que, em seu tempo, escreveram sobre a Economia Política por ter visto claramente que o aspecto industrial da atividade humana não deveria ser separado do movimento geral da civilização.
Publicou o famoso jornal Le Censeur. Dunoyer é relembrado por uma citação célebre sobre o governo político:
«O Estado é muito capaz de prejudicar, mas é
muito pouco capaz de fazer o bem... Quando o Estado
 faz o bem, ele faz o bem mal; quando ele faz o mal, faz o mal bem»
em francês conciso ele escreveu :
 «L’État, très capable de nuire l'est très peu de faire le bien…
 Quand l'État fait le bien, il le fait mal, quand il fait le mal
 il le fait bien»

“A Economia Política”, disse, “compreende tudo aquilo que resulta do exercício e do desenvolvimento das forças sociais”.Ela seria então uma Sociologia. A Indústria, tal como pensava, comporta duas grandes divisões. Uma que se refere ao mundo exterior, outra relativa aos humanos.
A divisão relativa aos humanos trata: 1º  do aperfeiçoamento da nossa natureza física; 2º  da cultura da imaginação e dos sentimentos; 3º  da educação da inteligência e do aperfeiçoamento dos hábitos morais. Em outras palavras, corresponde às quatro funções – do médico, do artista, do professor e do sacerdote.
As duas grandes divisões da ação relativa ao mundo corresponderiam aos dois poderes da sociedade: ao poder que governa os atos no mundo exterior, chamado de Poder Temporal ou poder político e ao poder que governa as opiniões, chamado de Poder Espiritual ou do pensar, de consciência, de opinião.
O totalitarismo é caracterizado pela perturbação e extinção da liberdade de opinião pelo Poder Temporal. Essa restrição das liberdades individuais pelo poder político ocorre devido à perda de autoridade e do respeito religioso ocorrida com a secularização na Europa do ocidente a partir dos anos 1300, início do século XIV.
Secularização nesse caso significa a perda do poder moral e político do papado e da religião e do feudalismo da Idade Média. Significa o início da grande e longa revolução social moderna, um anarquia por vários séculos.
Grande revolução que é a maior jamais vista na sociedade: a passagem de uma civilização milenar da religião e da guerra para uma civilização industrial, de ciência e de paz. Uma civilização ainda em longa e lenta construção em nossos tempos.

AMANHÃ: FICHTE  Nos anos bissextos.

sábado, 27 de outubro de 2012

1028 B GIBBON historiador na pesquisa apoiada na observação e no raciocínio claro


28 DE OUTUBRO: GIBBON poder literário, exposição científica, vigorosa e eloqüente

GIBBON
Gibbon, Edward; Gibbon, Édouard
(nasceu em 1737, em Putney, Surrey, Inglaterra; morreu em 1794, em Londres)

DESTACADO HISTORIADOR E PESQUISADOR INGLÊS COMO GIGANTE DO ILUMINISMO

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon construiam uma nova filosofia. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.

A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


EDWARD GIBBON (1737-1794) é o destacado historiador inglês autor da História do Declínio e Queda do Império Romano, escrita entre 1776 e 1788. É a descrição do fim do Império a partir do século II da nossa era até a queda de Constantinopla para os turcos em 1453.
A obra-prima de Gibbon tem sua leitura recomendada e muito apreciada até nossos dias.
Tem um esplêndido poder literário, correta exposição científica, com vigor e ironia, em continuada eloqüência em todo texto. Os juristas elogiaram a descrição da jurisprudência romana. O cardeal Newman afirmou que, apesar de certas críticas e zombarias no estilo de Voltaire, a narrativa sobre a Igreja Cristã é exata, sendo que Gibbon considerou o Catolicismo não como doutrina, mas com força social.
Em sua História sobre o Império de Roma Gibbon se propôs a ligar a história dos antigos à história dos modernos. Dividiu sua obra em três períodos:
1º de Trajano à queda do Império do Ocidente;
2º de Justiniano à renascença desse Império com Carlos Magno;
3º de Carlos Magno à tomada de Constantinopla pelos turcos.
Em tempos recentes houve grande desenvolvimento da pesquisa histórica, com o estudo da arqueologia, das inscrições, das moedas e monumentos. Apesar desse progresso, o tratado de Gibbon mostra uma visão aguda e um natural discernimento confirmado muito mais tarde. É notável sua habilidade e precisão nas consultas feitas às suas fontes.
Gibbon representa bem a evolução da pesquisa histórica para o método científico, sempre fazendo seu apoio da observação dos fatos registrados nos anais históricos e no raciocínio claro e distinto. Considerado como fazendo parte do Iluminismo por essa razão.
Edward Gibbon nasceu em 1737 em família rica. Seu pai pertenceu ao Parlamento Inglês. Estudou em Oxford e mais tarde na Suíça. Quando esteve em Roma teve a idéia do projeto de escrever a história da cidade, a obra-prima que seria feita durante 11 anos. Gibbon morreu em Londres em 1794.

AMANHÃ: DUNOYER defensor das liberdades e direitos humanos

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

1027 B LEIBNITZ pensador grande cientista e o maior filósofo depois de Aristóteles


27 DE OUTUBRO. Gottfried Leibnitz: o presente é o seminário na geração do futuro

LEIBNITZ
Gottfried Wilhelm Leibniz, Barão Gottfried Wilhelm von Leibnitz
(nasceu em 1646, em Leipzig, Alemanha; morreu em 1716, em Hannover, Alemanha)

FILÓSOFO MAIOR E MATEMÁTICO ALEMÃO CRIADOR DO CÁLCULO INFINITESIMAL

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês

LEIBNITZ (1646-1716) nasceu em Leipzig. Seu pai era jurista e professor de filosofia natural na Universidade da cidade e morreu cedo. O jovem foi então orientado por uma prudente mãe, que lhe deu uma grande liberdade na sua educação.
O jovem Leibnitz utilizou a biblioteca de seu pai para estudar. Entrou na Universidade aos 15 anos e dois anos depois produziu sua primeira tese filosófica. Ele se dedicou à jurisprudência e publicou, antes de ter a idade exigida, dois importantes estudos sobre a filosofia das leis.
Após a morte de sua mãe em 1664, ele foi estudar na Universidade de Altdorf perto de Nuremberg e se filiou à Sociedade Rosa-Cruz, na qual ele adquiriu muito dos seus conhecimentos químicos.
A amizade do barão de Boyneburg, que estava a serviço do arcebispo de Mainz, deu a ele o acesso à mais culta sociedade da Alemanha e lhe mostrou uma clara visão da situação política da Europa. Nessa época, as nações procuravam sair lentamente da luta religiosa, estando ameaçadas pelos projetos ambiciosos de Luis XIV, rei da França.
Publicou um texto em que Leibnitz pedia à França que orientasse sua política para o Levante, para acabar com as suas ambições contra os países do Ocidente. Com isso ele foi convidado para levar uma missão em Paris em 1672.
Em Paris ele entrou em contato com vários adeptos das novas idéias científicas de Descartes, como Arnauld, Melebranche e sobretudo Huyghens. Foi então que ele tomou parte nas suas pesquisas matemáticas pela primeira vez.
O novo espírito científico e filosófico laico, começando com a Geometria Analítica de Descartes, deveria chegar a seu ponto mais alto por sua própria descoberta do cálculo transcendental.O direito à descoberta do cálculo infinitesimal foi o tema de uma polêmica entre Newton e Leibnitz. Ambos o desenvolveram em separado, ao mesmo tempo.
Leibnitz também forneceu a primeira concepção clara de energia, definida como sendo o trabalho mecânico que seja realizado na unidade de tempo. Em 1676 Leibnitz tornou-se bibliotecário e conselheiro particular do duque John Frederick de Braunschweig-Lüneburg. John Frederick tornou-se duque de Hanover, onde Leibnitz passou o resto de sua vida.
Leibnitz contribuiu para completar a teoria do conhecimento, com a pesquisa das leis do funcionamento cerebral. Mostrou que na lei de Aristóteles de que tudo que se encontra no cérebro passou pelos sentidos, há a estrutura cerebral que já existe no próprio organismo, sendo, assim, inata. A regra se torna, assim: nada que existe no cérebro que não tenha estado nos sentidos, exceto a própria capacidade de pensar.Portanto, o próprio cérebro existe antes da experiência dos sentidos e não entra por eles.
A teoria das mônadas foi criada por Leibnitz para explicar todos os fenômenos da função da vida e da matéria. As mônadas seriam centros de ação criados na origem dos tempos e que explicariam o movimento dos corpos e a vida. O exame de cada uma poderia prever o futuro. E Leibnitz repetia sempre que o presente está prenhe do futuro, ou seja, o presente sempre gerará o futuro.
A luta religiosa que agitou a Europa por um século e meio era considerada por Leibnitz como um desperdício de forças. Tentou, assim, fazer a reconciliação dos luteranos com os católicos e anglicanos. Todas as formas de religião eram para ele de um valor inestimável, que ele não desejava ver destruído por um antagonismo inútil.
Leibnitz morreu em Hanover em 1716, com 70 anos. Era um homem de altura mediana com ombros largos e pernas arcadas, capaz de passar vários dias sentado na mesma cadeira pensando ou viajando pelas estradas da Europa, tanto no verão como no inverno. Era um patriota e um cidadão internacional, grande cientista e um dos mais poderosos pensadores da civilização do ocidente europeu.
Foi um gênio com o maior saber enciclopédico depois de Aristóteles. A extensão de suas pesquisas cobriu a filosofia e a ciência, a história, a lingüística, a geologia e os fosseis, a ética e a política. Sua energia intelectual foi colocada a serviço da sociedade, para o bem de todas as gerações, para diminuir o perigo e o sofrimento dos humanos pela ignorância e pela guerra.

AMANHÃ: pensador na preparação da moderna teoria da Sociologia: William Robertson.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

1026 B OKEN pioneirismo na escala hierárquica da classificação dos animais


26 DE OUTUBRO: OKENFUSS naturalista pesquisador da variação nos seres vivos

OKEN
Lorenz Oken, Lorenz Okenfuss
(nasceu em 1779, em Bohlsbach, Swabia, Alemanha; morreu em 1851, em Zurich)

NATURALISTA ALEMÃO PIONEIRO NA CLASSIFICAÇÃO NA ESCALA DOS ANIMAIS

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


LORENZ OKENFUSS (1779-1851) passou a usar o sobrenome reduzido para OKEN quando se tornou professor visitante na Universidade de Göttingen.
O tema principal de suas pesquisas foi o estudo da variedade que os diversos seres vivos apresentavam. Procurou achar um princípio comum que explicasse essas diferenças. Sua primeira obra, publicada em 1802, sobre a classificação animal estava baseada sobre uma teoria dos sentidos.
As classes dos animais foram consideradas como a representação dos órgãos dos sentidos. A escala animal seria ordenada conforme esses órgãos. Haveria então cinco classes, correspondendo a cinco sentidos. Foi uma das primeiras tentativas científicas de conhecer uma filiação entre as formas dos seres vivos. Oken se inspirou em grande parte nas idéias da filosofia de Friedrich Schelling em princípios de um conhecimento a priori da doutrina de Kant. Mais tarde a escala de classificação dos animais foi estudada por Lamarck e Saint-Hilaire com critérios na evolução natural.
Em 1806 sua observação feita sobre os crânios lhe sugeriu a teoria de que o crânio se formava por uma série de vértebras modificadas e alargadas. Esse foi o ponto de partida do estudo das homologias realizado depois com sucesso por Geoffroy Saint-Hilaire. A teoria vertebral de Oken sobre o crânio foi estudada nos trabalhos de Cuvier adotando uma abordagem de indução por observação.
Oken foi professor de medicina na Universidade de Iena. Depois foi para Zurich lecionando a cadeira de História Natural até sua morte em 1851.

AMANHÃ: LEIBNITZ.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

1025 B DAGUESEAU discursos Mercuriais são filosofia de vida para o cidadão


25 DE OUTUBRO:: D’AGUESSEAU um novo sistema de filosofia política

D’AGUESSEAU
Henri François d'Aguesseau, Seigneur de Fresnes
(nasceu em 1668, em Limoges, França; morreu em 1751, em Paris)

JURISTA FRANCÊS MAGISTRADO CHANCELER REFORMADOR DO SISTEMA LEGAL DO PAÍS

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


D’AGUESSEAU (1668-1751) é considerado dos mais sábios magistrados que a França teve. Realizou importantes reformas administrativas no funcionamento dos hospitais públicos e no procedimento jurídico civil e criminal.
Os discursos chamados de Mercuriais pronunciados cada ano na qualidade de advogado geral da nação francesa formam uma série de ensaios filosóficos especialmente destinados aos diferentes aspectos da carreira de um magistrado. Mas, na verdade, são recomendações aplicáveis à vida de todo bom cidadão.
Nesses famosos discursos são discutidos temas como o zelo profissional, a censura pública, o respeito de si mesmo, a simplicidade de vida, a submissão às leis, a firmeza, a economia do tempo, a atenção, o prejulgamento, a disciplina, o patriotismo.
D’Aguesseau morreu em 1751 respeitado por todos, tanto pela extensão e variedade de seus conhecimentos quanto pela correção de seu caráter.
Foi um magistrado íntegro, um jurista eminente, orador eloqüente. Destacou-se por suas virtudes sociais, por sua generosidade e por sua imensa instrução. Dedicou-se à filosofia, mostrando-se adepto das doutrinas de René Descartes.
Fez a proposta de um sistema de filosofia política que aliou o pensamento cartesiano, o igualitarismo, a moral inata jansenista e a independência da igreja da França em relação ao papa do galicanismo . Teve uma grande influência em sua época, tornando-se um mestre do pensamento de magistrados e juristas.
Colaborou com o artigo sobre Privilège da Encyclopédie de Diderot e D’Alembert.

AMANHÃ: OKEN a classificação na escala animal.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

1024 B WINCKELMANN a teoria da arte que a define e resolve o problema do Belo


24 DE OUTUBRO: WINCKELMANN pai da moderna arqueologia nas escavações de arte

WINCKELMANN
Johann Joachim Winckelmann
(nasceu em Stendal, em 1717, na Prússia; morreu em 1768, em Trieste, Itália)

ARQUEOLOGISTA E HISTORIADOR ALEMÃO DA ARTE PAI DA ARQUEOLOGIA

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


WINCKELMANN (1717-1768) publicou seu grande tratado História da Arte na Antiguidade em 1764. Nele elaborou grande quantidade de observações exatas recolhidas devido ao seu delicado gosto e ao entusiasmo pelo Belo que inspiraram sua Teoria da Arte. Sua obra é importante para a formação da definição de Arte e de uma solução geral do problema do Belo. Ainda tem sua leitura recomendada, por dar ao estudo da história da arte seu embasamento e uma metodologia científica.
Analisou cuidadosamente as belas obras primas; além disso, insistiu sobre a correlação da arte em todas as eras com o estado social em que o artista viveu e trabalhou. Incluiu em sua pesquisa todas as nações que deixaram produções artísticas. Mas a arte da Grécia antiga, desde seus primórdios até seu declínio é o tema principal de seu livro.
Winckelmann foi chamado de Pai da Moderna Arqueologia por ter feito um catálogo das pedras preciosas antigas. E também por ter feito várias visitas às escavações das cidades de Pompéia e Herculanum nos anos iniciais de suas descobertas. Nessa ocasião alertou par o risco de danos provocado por caçadores de tesouros amadores. Ajudou assim a colocar a recuperação das cidades aos cuidados de profissionais da Arqueologia.
Nasceu em Stendal, uma pequena vila do Brandenburg, na Prússia, em 1717. Seu pai, que era um sapateiro, desejava destiná-lo à religião, lhe deu uma boa educação clássica. Desde cedo teve interesse pelas antiguidades. Aos 16 anos foi para Paris. Serviu como professor, como bibliotecário até chegar a diretor das antiguidades do Vaticano em Roma. Morreu em Trieste, na Itália, em 1768.

AMANHÃ: D’AGUESSEAU, jurista: a reforma do sistema das leis.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

1023 B HERDER secularização da pesquisa histórica como natural evolução contínua


23 DE OUTUBRO: HERDER as eras históricas ligadas umas às outras em continuidade


HERDER
Johann Gottfried von Herder,
(nasceu em 1744, em Mohrngen, Prússia; morreu em 1803, no Saxe-Weimar, Alemanha)

FILÓSOFO TEÓLOGO E CRÍTICO LITERÁRIO INOVADOR NA FILOSOFIA DA HISTÓRIA

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


HERDER (1744-1803) era um clérigo protestante, teólogo e professor de Teologia. Mas como pensador, colocou-se em discordância definitiva ao pensamento transcendental da metafísica. Afirmou que o saber se forma pelos sentidos e pelas analogias com base na experiência.
As Categorias das formas do ser, das coisas, as classes das aparências dos seres para Herder não são noções transcendentais, num plano divino, mas são resultados da organização da natureza, são próprias da vida, num plano natural, experimental.
Na sua teoria da linguagem afirmou a evolução natural iniciada pela imitação dos sons da natureza. A sua grande obra Filosofia da História da Humanidade foi publicada em 1784, em 20 livros. Mostra pela observação das diferentes formas da civilização uma tendência para o desenvolvimento pacífico das faculdades que caracterizam especialmente a humanidade. Verifica que o jogo das paixões conduz, sob a influência do estado social, ao desenvolvimento das instituições favoráveis a uma vida mais elevada. Conclui também que as eras históricas estão ligadas umas às outras, cada uma tendo recebido a herança daquela que a precede.
Herder faz parte do movimento de construção do conceito de evolução na filosofia da história. Não chegou a pesquisar quais leis precisas poderiam regular o desenvolvimento social. Sendo protestante, não conseguiu fazer um julgamento justo da contribuição do Feudalismo e do Catolicismo da Idade Média para o progresso da civilização ocidental.
Mas demonstra como é irresistível o progresso da cultura científica e filosófica em todos os tempos e em todos os lugares.

AMANHÃ: Arqueologia e arte: WINCKELMANN

domingo, 21 de outubro de 2012

1022 B MAUPERTUIS filósofo iluminista em originais pesquisas em hereditariedade


22 DE OUTUBRO: MAUPERTUIS  libertação dos humanos da superstição na modernidade

MAUPERTUIS
Pierre-Louis Moreau de Maupertuis
(nasceu em 1698, em Saint-Malo, França; morreu em 1759, na Basiléia, Suíça)

MATEMÁTICO ASTRÔNOMO BIOLOGISTA POPULARIZADOR DA LEI DA GRAVITAÇÃO DE NEWTON

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


MAUPERTUIS (1698-1759) fez a medição do meridiano na latitude do polo ártico comparada com o tamanho na latitude de Paris. Associado a Clairaut e Celsius, verificou com os resultados que a terra tem os polos achatados, como foi previsto em teoria por Newton.
Maupertuis na visita a Londres em 1728 foi eleito para a Royal Society. Conheceu então a teoria de Newton sobre a atração universal, que adotou, abandonando a teoria de Descartes dos turbilhões. O movimento dos astros era explicado por turbilhões de uma matéria invisível que ocuparia os espaços interplanetários.
O resultado das medições do meridiano colocou fim à controvérsia entre Jacques Cassini e Newton. Cassini afirmava que a terra teria os polos alongados e não aplainados. Esse debate durou anos no fim dos anos 1600 até o início dos anos 1700. O êxito de Maupertuis chamou a atenção do imperador Frederico II o Grande, da Prússia, que o convidou a ir para Berlim. Tornou-se membro da Academia de Ciências de Berlim e foi seu presidente de 1745 até 1753.
Escreveu sobre vários temas em matemática, em biologia, em filosofia do comportamento humano, sobre a linguagem. Era um filósofo, tendo o saber de todas as ciências da época. Realizou pesquisas em hereditariedade, sendo autor do primeiro registro preciso da transmissão de características dominantes nos humanos. O seu tratado Système de la Nature de 1751 mostrou suas pesquisas originais.
Nasceu em Saint-Male em 1698. Entrou para o Exército, mas logo deixou a carreira militar para se dedicar ao estudo das ciências. Já aos 25 anos de idade tinha sido eleito membro da Academia de Ciências de Paris.
Maupertuis se coloca ao lado de Fontenelle como um dos pensadores da corrente do Iluminismo. Que foi o movimento intelectual do livre-pensamento, na tarefa de libertação do gênero humano da superstição e da ignorância. Uma tarefa ainda não terminada até nossos dias, em muitos lugares do planeta terra.

AMANHÃ. HERDER: a secularização da Filosofia da História.


ILUMINISMO
Também chamado de Século das Luzes, o Iluminismo desenvolveu-se nos 1700, do século XVIII na Europa com o desenvolvimento do raciocínio naturalista e do saber científico. Foi um movimento que orientou tanto a filosofia como a arte e a política.
Todos os homens poderiam ter acesso pela razão e pelo saber às liberdades civis e ao seu progresso e riqueza.
Entre os pensadores desse movimento estão Baruch Spinoza(1632-1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle (1647-1706) e o cientista Isaac Newton (1643-1727).
O movimento de progresso se concentrou na França. Resultou mais tarde no conjunto de pensadores dos Enciclopedistas, numerosos intelectuais em que estava Voltaire (1694 -1778) e também Montesquieu (1689-1755).

sábado, 20 de outubro de 2012

1021 B CUJÁCIO a filosofia e a interpretação do Direito Romano na modernidade


21 DE OUTUBRO: CUJÁCIO o humanismo na construção da jurisprudência pós-medieval

JACOB CUJÁCIO
Jacques Cujaus, Jacobus Cujacius, Jacob Cujácio
(Nasceu em 1522, em Toulouse, França ; morreu em 1590, em Bourges)

JURISTA E PENSADOR DO HUMANISMO JURÍDICO CLÁSSICO DA LEI ROMANA

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


JACQUES CUJAS (1522-1590) considerado a maior autoridade no conflito entre a lei civil e lei feudal. Seu grande título é de ter sido o historiador filosófico e intérprete do sistema romano clássico de jurisprudência, ensinado nas Universidades como o Direito Romano.
As transformações da civilização no início dos anos 1300, no século XIV, resultaram na perda do poder dos barões feudais e do sacerdócio católico. As cidades deixaram de realizar apenas reuniões religiosas e populares para se tornarem centros de produção industrial e comercial.
Gerou-se uma grande confusão com as diferenças nos costumes locais das diversas províncias da Idade Média. Os governos nacionais procuraram produzir novas normas para resolver os conflitos na população. Jacques Cujas representa o movimento jurídico de construção da nova jurisprudência da sociedade moderna, posterior à era dos barões e seus castelos. Recorreu ao estudo da lei de Roma, até então rejeitada como obra de pagãos, inimigos da fé religiosa medieval.
O movimento dedicado ao estudo da cultura e da dos deuses da Grécia e Roma antiga constituiu o humanismo que se difundiu a partir do fim do poder religioso nos anos 1300, no início do século XIV. Os textos clássicos e suas traduções passaram a ser lidos com interesse entre os nomes do alto clero e da nobreza. O humanismo mostra que os humanos possuem em si a capacidade do bem e da inteligência, sem dependência aos deuses. Indicava o valor dos clássicos greco-romanos independente de seu valor para o cristianismo, como importante sintoma do progresso do pensamento leigo.
Jacques Cujas participou do reavivamento da cultura clássica nos estudos jurídicos. Foi a criação de novas regras para a civilização que evoluía então dos costumes medievais para os hábitos modernos da civilização de paz e de ciência. Em especial ele elaborou sínteses do Digesta e Codex Constitutionum do imperador romano Justiniano I, reunidos no código Corpus Juris Civilis, dos anos 533 e 534 da nossa era. Era professor nas universidades de Valence e Bourges, atraindo estudantes de toda Europa. A edição completa dos trabalhos de Cujas foi editada em 10 volumes in folio, em 1658.
Jacques Cujas teve seu nome latinizado com Cujacius. Nasceu em Toulouse, mostrando desde cedo interesse pelo estudo dos clássicos e depois se consagrou ao estudo do direito. Em 1555 obteve a cadeira de Direito Romano em Bourges passando depois para Valence. Retornou em 1575 para Bourges, onde morou até sua morte em 1590.

AMANHÃ: MAUPERTUIS

HUMANISMO
O humanismo antigo mostrava que os humanos possuem em si a capacidade natural inata gregária, do afeto associativo, do altruísmo, da inteligência, sem dependência aos deuses. Mas sem entrar em conflito com a religião nem com a religiosidade Indicava o valor dos clássicos greco-romanos independente da sua condenação pelo cristianismo.
Foi esse humanismo do passado um importante sintoma do progresso do pensamento laico. Notável foi mesmo o uso dos personagens e deuses da mitologia grega pelo papa e pelos padres católicos.
Foi a criação de novas regras para a civilização que evoluía então dos costumes medievais para os hábitos modernos da civilização de paz, de ciência e de indústria.