domingo, 30 de setembro de 2012

1001 B GRÉTRY a ópera expressão musical de todos os sentimentos mesmo cômicos


01 DE OUTUBRO: GRÉTRY o teatro com a verdadeira expressão do sentimento vigoroso

GRÉTRY
Andre-Ernest-Modeste Gretry
(nasceu em 1741, em Liege, Bélgica; morreu m 1813. em Paris)

LÍDER ENGENHOSO COMPOSITOR COMO UM DOS FUNDADORES DA ÓPERA CÔMICA

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Nesta quarta semana estão também lembrados os autores que fizeram a ligação da música com o teatro, bem como os grandes mestres desde Palestrina até Rossini. São, assim, mostrados nomes de Palestrina, Hendel e Beethoven. A semana é chefiada por Mozart, no domingo que a encerra.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


GRÉTRY (1741-1813) nasceu na Bélgica e seguindo conselhos de Voltaire foi para Paris em 1768.
Durante 40 anos trabalhou com principal compositor de óperas cômicas e como autoridade musical. Ficou conhecido em 1769 pela peça Tableau Parlant que era uma verdadeira comédia. Tornou-se um dos principais fundadores da ópera cômica francesa, que em essência é uma comédia real interpretada musicalmente.
Grétry foi chamado, sem alguma exageração, “O Molière da música”. O que significa que sua característica era de ter conseguido a expressão musical estrita de todos os sentimentos, mesmo os mais ligeiros.
Sua ópera séria Ricardo Coração de Leão de 1784 é considerada sua obra-prima. Contém a ária
“Oh Ricardo, meu rei, o universo te abandona!”
Ária que adquire uma importância histórica quando foi cantada no famoso banquete des Gardes, em Versalhes, na véspera da Revolução Francesa.
As peças de Grétry mostram seu sentimento vigoroso da verdadeira expressão dramática. Nas suas MEMÓRIAS SOBRE A MÚSICA 1789-1797 expõe sua teoria musical. Essa obra tem sua leitura recomendada até nossos dias.

AMANHÃ: LULLI a ópera nacional da França.

sábado, 29 de setembro de 2012

0930 B PALESTRINA reformou a música sacra criando a sublime melodia da missa


30 DE SETEMBRO: PALESTRINA do cantochão monódico à  música sacra moderna

PALESTRINA
Giovanni Pierluigi da Palestrina
(nasceu em 1525, em Palestrina, Roma; morreu em 1594, em Roma)

GRANDE COMPOSITOR ITALIANO DA RENASCENÇA DURANTE A CONTRA-REFORMA

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Nesta quarta semana estão também lembrados os autores que fizeram a ligação da música com o teatro, bem como os grandes mestres desde Palestrina até Rossini. São, assim, mostrados nomes de Palestrina, Hendel e Beethoven. A semana é chefiada por Mozart, no domingo que a encerra.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


PALESTRINA (1525-1594) é o primeiro dos grandes músicos italianos. Nasceu em família pobre na Palestrina, perto de Roma.
Em 1563 o papa Pio IV tomou a resolução de reformar a música sacra de sua época, tornada de trivialidade vulgar. Nomeou uma comissão formada de 8 cardeais para a tarefa. Até então a música litúrgica cristã ocidental era feita em  cantochão, monódico, de ritmo livre, também chamado canto gregoriano ou canto plano.
Palestrina foi encarregado de compor uma missa típica que deveria servir de modelo para o ofício divino. Compôs três missas, todas recebidas com admiração, sendo a terceira julgada como a mais perfeita e adotada com um entusiasmo sem limites. A missa foi denominada com o nome do papa Marcelo, “Missa papae Marcelli”. Durante os séculos seguintes ela continuou a ser o tipo da música sagrada em toda a Itália.
Palestrina foi nomeado compositor do coro pontifical. Nessa função permaneceu durante o mandato sucessivo de sete papas até morrer em 1594. Durante trinta anos Palestrina compôs mais de 105 missas e 250 motetos. Tornou-se o mestre da composição em contraponto.
A Missa do papa Marcel marcou uma época na história da música. Ela criou a escola italiana dos séculos 16, 17 e 18, sendo ainda considerada como das mais sublimes formas da música religiosa. Combinou pela primeira vez a forma científica com o sentimento profundo e o tom de grande reverência.

AMANHÃ: GRÉTRY na ópera cômica.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

0929 B MOLIÈRE comédia engraçada com visão ética do que é sábio e o que é louco


29 DE SETEMBRO. Molière: a nobre tarefa de habilidosa divulgação elevada e educada

MOLIÈRE
Jean-Baptiste Poquelin
(nasceu em 1622, em Paris; morreu em 1673, em Paris, França)

ATOR E DRAMATURGO MAIOR POETA DA COMÉDIA FRANCESA

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Esta terceira semana tem como chefe Molière, no domingo que a encerra. Contêm os grandes cômicos, mestres da arte no tema da histórica e da sátira dos costumes. Entre os doze nomes somente dois são autores de peças de teatro. Em comparação, entre os poetas antigos no mês de Homero, há quatro autores de comédia. No mundo moderno a comédia de costumes passou do teatro para o romance.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.

JEAN-BAPTISTE POQUELIN (1622-1673), conhecido como MOLIÈRE, era o filho mais velho de Jean Poquelin, fabricante de tapetes, mais tarde indicado como fornecedor da corte do rei de França. Molière estudou no célebre colégio de Clermont, dirigido pelos jesuítas, uma das escolas francesas de alto nível, que tinha como alunos personagens brilhantes, entre eles Voltaire. Estudou filosofia com o famoso pensador e cientista Gassendi, que, de certo modo, foi o precursor do experimentalismo de Locke.
Ele admirava o poeta romano Lucrécio, tendo começado uma tradução de seu poema, que consta num fragmento, na sua peça o Misântropo. Em seguida ao colégio estudou direito e formou-se como advogado.
Sabe-se que seu avô deu-lhe a orientação para o gosto pelo teatro, com que ele se apaixonou pela arte cênica. Em 1544, com 22 anos, ele entrou para um grupo de atores já famoso, conhecido como a Companhia do Ilustre Teatro. Foi quando ele adotou o nome artístico de Molière, com o qual ele é desde então conhecido. Esse nome já tinha sido usado antes por alguns atores e escritores.
Molière consagrou toda sua energia e recursos para a prosperidade de seu grupo teatral. Como não tinha então sucesso em Paris, a Companhia passou a fazer turnês pelas províncias francesas. Durante 12 anos, de 1646 a 1658, Molière passou sua vida em viagens constantes, em que ele obteve grande experiência e fama.
Em 1658 ele retornou definitivamente a Paris, com uma grande reputação adquirida no interior do país. Foi bem acolhido pelo rei da França e pelos últimos 15 anos de sua vida ali trabalhou sem descanso como ator e como escritor.
Durante o tempo em que realizou suas turnês, Molière compôs um grande número de comédias. Seu primeiro grande sucesso, que revelou seu gênio, foi Prècieuses ridicules de 1656. Nela ele fazia o papel de Mascarille, um nome geralmente usado nas comédias para o empregado sem vergonha. Esse tipo de personagem que aparecia com freqüência, quase sempre era representado pelo próprio Molière.
Nessa peça original e deliciosa, ele dá continuidade à qualidade especial de sua carreira artística, a comédia satírica de costumes modernos. Com deliberado propósito ele faz a análise, a descrição e a avaliação de um tipo importante, que ele submete ao julgamento do bom senso e do sentimento de justiça.
Moliére realizou a nobre tarefa de divulgação do pensamento elevado e das boas maneiras com um instinto superior e uma incansável constância. Durante sua vida produziu uma série de pinturas sistemáticas da vida moderna, até sua morte no exercício da missão a que se dedicou. Ele estando doente, desmaiou no palco representando o Malade Imaginaire, o Doente Imaginário, em 1673, morrendo horas depois, aos 51 anos de idade.
As grandes comédias de Molière se seguiram à École des Femmes, Escola das Esposas, de 1662 até Femmes Savantes, Esposas Sábias, de 1672, foram apresentadas nos últimos 10 anos de sua vida. As datas de suas principais peças são Don Juan de 1665, o Misanthrope de 1666, o Tartuffe de 1667, o Avare, o Avarento, de 1668, o Bourgeois Gentilhomme, O Burguês Gentil-homem de 1670, Fourberies de Scapin, Trapaças de Scapin de 1671, Le Malade Imaginaire, O Doente Imaginário de 1673.
Todas as peças de Molière têm sua leitura recomendada até nossos dias, por seu valor ético e filosófico. Durante o período de Molière em Paris, cerca de 14 anos, ele escreveu e encenou perto de 30 comédias, compostas em meio a um trabalho incessante de ator, diretor e membro da corte real, ainda sofrendo com conflitos domésticos agudos, intrigas profissionais ferozes e censura dos religiosos.
A originalidade de Molière está na sua noção do que é o teatro cômico. A comédia, para ele, pode ser engraçada, mas se baseia na constante visão dupla do que é sábio e do que é louco, direito e errado, ambas as imagens vistas juntas, lado a lado. Essa é sua invenção e essa é sua glória.

AMANHÃ: A habilidade no controle de grandes corais e força instrumental: Giovanni Pergolesi.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

0928 B SAMUEL RICHARDSON romancista dos mais comoventes mestres da emoção


28 DE SETEMBRO: SAMUEL RICHARDSON  arte no sentimento intenso e graça tocante

SAMUEL RICHARDSON
(nasceu em 1689, no Derbyshire, Inglaterra; morreu em 1761, em Londres)

ESCRITOR INGLÊS CRIADOR DA NOVELA EPISTOLAR

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Esta terceira semana tem como chefe Molière, no domingo que a encerra. Contém os grandes cômicos, mestres da arte no tema da histórica e da sátira dos costumes. Entre os doze nomes somente dois são autores de peças de teatro. Em comparação, entre os poetas antigos no mês de Homero, há quatro autores de comédia. No mundo moderno a comédia de costumes passou do teatro para o romance.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


SAMUEL RICHARDSON (1689-1761) foi um dos verdadeiros mestres da emoção dos humanos, um dos poetas mais comoventes do romance.
A sua primeira obra, Pamela, foi publicada em 1740, quando tinha 51 anos. Obteve um sucesso estrondoso. O papa declarou que ele deveria é se dedicar a escrever volumes de sermões e textos religiosos.
Oito anos depois escreveu Clarisse Harlowe, o mais popular dos todos os romances ingleses na Europa até o tempo de Walter Scott. Esse livro é uma obra-prima nunca comparável em intensidade de graça tocante e em minuciosa análise do sentimento humano. um dos verdadeiros mestres da emoção dos humanos, um dos poetas mais comoventes do romance.
Esse livro é uma obra-prima nunca comparável em intensidade de graça tocante e em minuciosa análise do sentimento humano.
Como homem, como gênio na literatura, Richardson fica ao lado de Fielding, o criador de Tom Jones, no grupo de artistas que cerca Molière.
Richardson era filho de um comerciante de Londres. Nasceu no Derbyshire em 1689. Pensou em ser de uma ordem religiosa, mas seu pai o colocou como aprendiz numa oficina de tipografia. Desde criança destacou-se pelo seu talento de recitar. Com sua dedicação, sua probidade, sua penetração, conseguiu se tornar um homem de negócios bem sucedido. Foi nomeado o impressor da Câmara de Comércio e depois diretor da companhia de bibliotecas e impressor do rei. Morreu em 1761 com 72 anos de idade.
Foi um era um modesto autor, religioso, simpático e simples impressor de Londres, mas um mestre entre os mais comoventes escritores. Um tipo inesquecível na evolução da cultura leiga que se seguiu ao fim da Idade Média na lenta e gradual formação da nova civilização industrial e científica.

AMANHÃ: invenção e glória de colocar junto o que é sábio e o que é louco: a comédia de Molière.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

0927 B MISS EDGEWORTH colocou em prosa sincera e simpática a vida pastoril


27 DE SETEMBRO: MISS EDGEWORTH romances em estilo bem delineado, cheio de brilho

MISS EDGEWORTH
Maria Edgeworth
(nasceu em 1767 no Oxfordshire, Inglaterra; morreu em 1849, na Irlanda)

NOVELISTA INGLESA FAMOSA POR SUA DESCRIÇÃO DOS COSTUMES CAMPESTRES

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Esta terceira semana tem como chefe Molière, no domingo que a encerra. Contém os grandes cômicos, mestres da arte no tema da histórica e da sátira dos costumes. Entre os doze nomes somente dois são autores de peças de teatro. Em comparação, entre os poetas antigos no mês de Homero, há quatro autores de comédia. No mundo moderno a comédia de costumes passou do teatro para o romance.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


MISS EDGEWORTH (1767-1849) escreveu admiráveis descrições literárias dos costumes e das pessoas de sua época. Sua existência adulta foi passada em Edgeworthstown, na Irlanda, nas terras de seu pai, herdeiro de grande fortuna. Ele era um homem enérgico, de original personalidade. Inventou vários aperfeiçoamentos agrícolas e industriais, sendo autor de vários tratados sobre ciência e temas sociais.
Foi em Edgeworthtown que Edgeworth escreveu suas mais deliciosas histórias. Ficou muito bem conhecida na Irlanda por seus pequenos livros originais sobre a vida infantil dos camponeses. Suas obras são modelos de graça natural e de apreciação poética da vida pastoral. Em seus poemas pastoris pode-se dizer que Miss Edgeworth colocou em prosa as pinturas feitas nas telas dos pintores de cenas rurais. Seus romances mostram um estilo bem delineado, cheio de brilho.
Nos livros em que descreve a vida agrícola, mostra a relação dos proprietários e de seus arrendatários traçada por uma pena habilidosa, com muito humor e de afeto, conduzida por um observador sincero e simpático aos homens e coisas em cena.
As obras da escritora foram traduzidas em várias línguas da Europa.

AMANHÃ: Um artista dos afetos, dos mais comoventes: SAMUEL RICHARDSON.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

0926 B STERNE autor de romances costumes e de filosofia da natureza humana


26 DE SETEMBRO. STERNE: cenas domésticas e personagens significativas

STERNE
Laurence Sterne
(nasceu em 1713, em Clonmel, Tipperany, Irlanda; morreu em 1768, em Londres)

NOVELISTA E HUMORISTA INGLÊS NA REVOLUÇÃO INTELECTUAL

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Esta terceira semana tem como chefe Molière, no domingo que a encerra. Contém os grandes cômicos, mestres da arte no tema da histórica e da sátira dos costumes. Entre os doze nomes somente dois são autores de peças de teatro. Em comparação, entre os poetas antigos no mês de Homero, há quatro autores de comédia. No mundo moderno a comédia de costumes passou do teatro para o romance.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


LAURENCE STERNE (1713-1768 foi um pastor anglicano que ficou famoso como escritor e por seu espírito de progresso, destacado como autor de romances de época, publicando em 1759 suas duas primeiras obras.
Reproduziu vários dos traços característicos da revolução intelectual da modernidade: a decadência religiosa, o antigo sentimento do dever sobrevivendo nos tipos obscuros da vida militar. Põe em relevo a curiosidade científica, a razão, o sentimento, o espírito triunfante da metafísica e da teologia; um vago deísmo para consagrar a bondade, a caridade e a aspiração estética, mas rejeitando a regulamentação e autorizando as extravagâncias sentimentais e morais, em particular a indecência.
Seus melhores caracteres brilham por um sentimento delicioso, mas não se encontra ali algum belo tipo de mulher. Ao se mostrar como um satírico alegre, Sterne faz lembrar sobretudo Rabelais, Cervantes e Molière.
Sterne sofreu longamente com a turbeculose. Para recobrar a saúde fez várias viagens à França. Morreu em Londres em 1768, aos 54 anos de idade.
Sua obra de escritor se mostrou em cenas domésticas ou de viagem variando da trivialidade um pouco excêntrica; os personagens altamente significativos, com sua própria participação, fazendo a pintura dos costumes dos anos 1700, século XVIII, tudo em mistura de uma confusão familiar de observação, de sentimento e de humorismo ousado, de opiniões filosóficas.

AMANHÃ: O caráter e os costumes contemporâneos: MISS EDGEWORTH.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

0925 B LADY MONTAGU descrição célebre com a pintura de costumes e pessoas


25 DE SETEMBRO: LADY MONTAGU cartas famosas de polêmico humor inteligente

LADY MONTAGU
Lady Mary Wortley Montagu, nascida Pierrepont
(nasceu em 1689, em Londres; morreu em 1762, em Londres)

TALENTOSA POETA E ESCRITORA INGLESA DE CARTAS DESCRITIVAS DE COSTUMES


Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Esta terceira semana tem como chefe Molière, no domingo que a encerra. Contém os grandes cômicos, mestres da arte no tema da histórica e da sátira dos costumes. Entre os doze nomes somente dois são autores de peças de teatro. Em comparação, entre os poetas antigos no mês de Homero, há quatro autores de comédia. No mundo moderno a comédia de costumes passou do teatro para o romance.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.




MARY PIERREPONT (1689-1762) era filha do Duque de Kingston, um nobre do Yorkshire, na Inglaterra. Casou-se com Edward Wortley Montagu, um jovem que mais tarde tornou-se membro do Parlamento Inglês e mais tarde Ministro do Tesouro. Ficou conhecida pelo nome de casada, Lady Montagu.
Suas célebres cartas fizeram-na famosa. São das mais elaboradas cartas da literatura inglesa. Destacam-se por sua descrição dos homens e dos costumes modernos, que se estabeleceram com o fim do feudalismo e na emancipação da população afastando-se da cultura religiosa cristã da Idade Média.
O ocidente europeu depois dos anos 1300 entrou numa fase de revolução cultural em que a inteligência e as emoções deixaram de ser formados e dirigidos pelos sábios intelectuais religiosos do sacerdócio do catolicismo. A cultura então tornou-se cada vez mais leiga, afastada da religião, quase sempre sem ataque à fé, mas algumas vezes em oposição aos cultos religiosos. Nessa fase da revolução, a direção do ensino e das emoções, ou seja, da cultura, passou para as mãos de vários especialistas, como professores, artistas, médicos, psicólogos, de várias tendências.
Lady Montagu elaborou o registro da cultura leiga de sua época. Ficou também conhecida por ter introduzido na Inglaterra a prática da vacina contra a varíola. Em 1717, ao chegar ao Império Turco com seu marido, então Embaixador Inglês no país, verificou ali a prática da vacinação. Somente no fim dos anos 1700, século XVIII, o médico inglês Edward Jenner inventou a vacina que permitiu erradicar a varíola em todo o mundo.
A escritora morreu em 1762, em Londres, com câncer do seio. Teve seu desejo de fama literária satisfeito. Uma aspiração de toda sua vida, finalmente e para sempre tornando-se famosa, com todo o mérito.


AMANHÃ: Cenas domésticas, costumes e filosofia da natureza humana: LAURENCE STERNE.

domingo, 23 de setembro de 2012

0924 B Mme ROLAND arte superior na descrição de costumes e caracteres pessoais


24 DE SETEMBRO: Madame Roland históriadora das extraordinárias vidas da burguesia


MADAME ROLAND
Marie-Jeanne Phlipon, Marie-Jeanne Roland de la Platiere
(nasceu em 1754, em Paris; morreu em 1793, em Paris)

ESCRITORA REVOLUCIONARIA FRANCESA GENIAL HISTORIADORA DA BURGUESIA DA ÉPOCA

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Esta terceira semana tem como chefe Molière, no domingo que a encerra. Contém os grandes cômicos, mestres da arte no tema da histórica e da sátira dos costumes. Entre os doze nomes somente dois são autores de peças de teatro. Em comparação, entre os poetas antigos no mês de Homero, há quatro autores de comédia. No mundo moderno a comédia de costumes passou do teatro para o romance.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


MADAME ROLAND era dotada de um estilo encantador na arte da literatura. Ainda ganhou importância como historiadora dos costumes na vida secular moderna. As Memoires de Madame Roland são superiores na literatura moderna. Geram um estranho interesse cativante por sua franqueza, sua veemência e seu calor quando descreve as extraordinárias aventuras vividas pela burguesia parisiense.
Foi uma dama que se envolveu com a Revolução Francesa, como pessoa de ação política a favor do regime republicano. Principalmente foi uma artista de gênio.
Casou-se aos 26 anos com Roland de la Platière, um homem de sentimentos nobres, de grande saber, de incorruptível integridade, modesto, reservado, trabalhador, vinte anos mais velho do que ela.
Viveram por 12 anos com tranqüilidade no interior da França. Roland aos poucos foi reconhecido como economista; ela ganhou a fama de mulher de gênio e de progressista. Quando o movimento da Revolução Francesa se acentuou, a convicção republicana dos dois esposos colocou-os à frente da luta.
Mudaram-se para Paris em 1791. O partido girondino se formou no Salão de Madame Roland. Roland tornou-se deputado e Ministro do Interior em março de 1792. Com a queda dos Girondinos os dois foram condenados à morte. Em março do ano seguinte Madame Roland foi detida por ordem da Convenção e passou cinco meses em prisão, onde escreveu suas cativantes Memoires.
Madame Roland morreu na guilhotina em 9 de novembro de 1793. Seus restos mortais foram jogados sem identificação no Cemitério de la Madeleine onde repousam ainda ao lado dos restos de Maria-Antonieta, de Charlotte Corday, de Danton e de muitos outros. Roland se matou com um golpe de espada no peito ao saber da morte de sua amada esposa.
Desse modo morreu, no mais alto ponto de sua beleza e de seu gênio, uma mulher de possante natureza, profundamente afetuosa, de brilhante inteligência e de grande paixão.

AMANHÃ: Célebres cartas com a pintura dos homens e dos costumes: LADY MONTAGU.

sábado, 22 de setembro de 2012

0923 B ALARCON sutileza psicológica no grandioso teatro de comédia de costumes


23 DE SETEMBRO. Alarcon: comédia dos vícios como mentira, calúnia e leviandade

ALARCON
Ruiz de Alarcon, Juan Ruiz de Alarcon y Mendoza
(nasceu cerca 1580, em Taxco, no México; morreu em 1639, em Madrid)

DRAMATURGO NASCIDO NO MÉXICO, ENTRE OS MAIORES NA ESPANHA

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Esta terceira semana tem como chefe Molière, no domingo que a encerra. Contém os grandes cômicos, mestres da arte no tema da histórica e da sátira dos costumes. Entre os doze nomes somente dois são autores de peças de teatro. Em comparação, entre os poetas antigos no mês de Homero, há quatro autores de comédia. No mundo moderno a comédia de costumes passou do teatro para o romance.

Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


ALARCON (1580-1639) nasceu na província de Taxco no México. Filho de uma família abastada no México, Alarcon foi para a Espanha em 1600 para estudar na Universidade de Salamanca, onde se graduou em 1602.
Depois de outros cursos na Universidade do México, foi permanentemente para a Espanha em 1611 e serviu em vários cargos de governo. Fez parte do Conselho para as Índias Ocidentais, um conselho para as colônias espanholas na América, em 1626.
Em 1622 estava em Madrid como autor de peças teatrais. Ele publicou vinte peças, mas não atingiu a popularidade de Montalva, de Guevara ou de outros escritores contemporâneos. As dedicatórias e os prefácios que colocou na abertura de suas obras indicam que ele lamentava a falta de reconhecimento do público. Ele morreu em 1639.
Alarcon escrevia por prazer e não para ganhar dinheiro. Escreveu 25 peças, a maioria publicada em dois volumes separados, um em 1628 e outro em 1634.
Suas peças são notáveis por sua construção grandiosa, de sutileza psicológica, sempre com um importante ensinamento moral. A maior parte de suas comédias de costumes tem como tema uma falha no comportamento do personagem.
Sua peça La verdad sospechosa, Verdade Suspeita, uma comédia de leitura recomendada até em nossos dias, tem como herói um homem que, possuindo até muitas qualidades de simpatia, é um mentiroso incorrigível. Ele escapa das confusões com uma habilidade espantosa, montando mentira sobre mentira, até que, forçado de reconhecer seu erro, cai, envergonhado, no precipício que criou.
A peça Verdade Suspeita deu nascimento à comédia Le Menteur, O Mentiroso, de Corneille, que afirma no seu prefácio não conhecer nada nesse gênero, na literatura, tanto antiga como moderna, que lhe possa ser comparado pelo espírito, engenhosidade da intriga e a habilidade da estrutura. Ele havia suposto que a peça tivesse sido escrita por Lope de Vega. Depois que fez de sua própria comédia, Corneille chega a dizer que ele daria duas de suas melhores peças teatrais em troca da bela comédia de Alarcon.
Outra obra de Alarcon com leitura recomendada é Las paredes oyen, As Paredes Ouvem, que trata de um assunto semelhante: as conseqüências da calúnia e da maldade.
Sua comédia La prueba de las promesas, A Prova das Promessas, é um ataque contra a ingratidão; Mudarse por mejorarse, Mudar-se para melhorar-se, é uma sátira contra a inconstância dos amantes.
Ruiz de Alarcon era um homem magro e corcunda e sua aparência era ridicularizada sem pena por seus colegas escritores rivais, em especial por Lope de Vega.
Mas Alarcon tornou-se um apreciado gigante como dramaturgo, uma das principais figuras da Era de Ouro do teatro espanhol. Ele é aclamado como grande artista tanto na história da literatura do México como da Espanha.

AMANHÃ: Uma mulher confidente ideal, discreta, observadora, paciente: Madame de Motteville.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

0922 B CORNEILLE teatro cultural da vida dos mais importantes personagens históricos


22 DE SETEMBRO. Corneille: o drama do choque de idéias, seu pensar, suas angústias

CORNEILLE
Pierre Corneille
(nasceu em 1606, em Rouen, França; morreu em 1684, em Paris)

POETA E DRAMATURGO FRANCÊS INTRODUTOR DA POESIA HISTÓRICA NA LITERATURA

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Nesta segunda semana do Calendário estão como representantes desta fase da evolução social aqueles mestres do drama histórico que pintaram os tipos tomados do passado de preferência a caracteres puramente imaginários. Desse modo aqui Schiller é colocado ao lado de Corneille, assim como na semana passada Goethe foi colocado ao lado de Calderon. A semana tem como chefe Corneille.
Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


PIERRE CORNEILLE (1606-1684) realizou a introdução principal da poesia histórica na literatura mundial.
Corneille recebeu o nome de seu pai, Pierre, um advogado do rei de França. Nasceu em Rouen, em 6 de julho de 1606, numa casa ainda conservada na Rue de la Pie.
A longa vida de Corneille se deu toda em paz, sem outra alteração a não ser a produção de suas peças teatrais. Ele foi educado pelos jesuítas, pelos quais conservou sempre o respeito e gratidão. Ele substituiu seu pai na função de advogado e se dedicou à prática do direito “sem prazer e sem sucesso”.
Aos 23 anos de idade, em 1629, ele produziu sua primeira peça, uma comédia, representada em Paris. Com seu sucesso, ele foi admitido na sociedade dramática do grande estadista o cardeal Richelieu, que formou o grupo chamado como  “les cinq auteurs”,  sociedade dos cinco autores.
Outras peças teatrais foram feitas, e em 1636 Corneille revelou seu poder como escritor nos dramas Médée e Le Cid. O drama clássico já havia sido feito antes, mas, com Le Cid, Corneille elevou esse gênero teatral à perfeição.
O drama Le Cid provocou, desde sua apresentação, um grande entusiasmo da parte do público. Ele foi traduzido para todas as línguas da Europa. Mas as peças de Corneille não seguiam a norma de regularidade exigida pelos críticos.
A doutrina da unidade exigia que houvesse unidade de tempo, os eventos devendo ficar dentre do período entre o nascer e o pôr do sol. Deveria também manter a unidade de lugar e de ação evitando mais do que uma situação. Formou-se um conflito com a crítica e nos dramas seguintes feitos por Corneille; ele acabou obedecendo à norma.
Corneille escrevia realizando a concentração emocional num dilema moral e num supremo momento da verdade, quando os personagens principais reconheciam o seu envolvimento com o dilema moral.
Ele não só faz o enfoque do personagem como destaca o choque entre idéias. A ação provoca a reação. Não só o que é feito, mas o que é pensado, sentido, sofrido. Ele usa o método da simetria. Apresenta, como um bom advogado, um lado do conflito e depois o outro lado, uma posição em seguida de seu oposto.
Os dramas históricos de Corneille formaram uma série de peças retratando com verdadeira compreensão todas as principais fases da civilização romana com um tratamento dramático ideal. Por seu conteúdo cultural suas peças são até hoje recomendadas para leitura. Uma seleção conteria os dramas:
Le Cid
Horace
Cinna
Polyeucte
Pompée
Rodogune 
que são as obras-primas de Corneille.
Recomendam-se ainda os dramas:
Heraclius
Nicomède
Pertharite
Oedipe
Sertorius
Othon
Pulchérie.
São todos dramas de nobres personagens e de elevada idealização histórica.
Corneille é não somente o criador e o chefe do drama na França, mas ainda um dos mais nobres educadores e um dos tipos humanos mais importantes da nação francesa, digno por seu próprio valor e também por suas obras, de ser colocado à frente dos autores históricos da França e de toda a Europa.

AMANHÃ: Um gigante como dramaturgo tanto no México como na Espanha: Ruiz de Alarcon.

0921 B SCHILLER a difusão do conhecimento e da felicidade pela nobre arte do teatro


21 DE SETEMBRO. SCHILLER: a arte e sua felicidade para uma ordem social mais justa

SCHILLER
Friedrich von Schiller, Johann Christoph Friedrich von Schiller
(nasceu em 1759, em Marbach, Württemberg, Alemanha; morreu em 1805, no Weimar, Alemanha)

POETA ALEMÃO DRAMATURGO HISTORIADOR ENTRE OS MAIORES DA LITERATURA EUROPÉIA

Estética
parte da Filosofia para a idealização, para a emoção
O motor da ação é o sentimento
Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.

ARTE
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
O mundo antigo era a muitos respeitos mais favorável do que a modernidade à produção da grande poesia. A sociedade era mais homogênea e mais harmoniosa em sua constituição, também mais estável e mais regular em seu movimento.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução, ao passar de uma civilização medieval para uma civilização científica e industrial. Mas, apesar do clima de revolta, triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico independente.
Nesta segunda semana do Calendário estão como representantes desta fase da evolução social aqueles mestres do drama histórico que pintaram os tipos tomados do passado de preferência a caracteres puramente imaginários. Desse modo aqui Schiller é colocado ao lado de Corneille, assim como na semana passada Goethe foi colocado ao lado de Calderon. A semana tem como chefe Corneille.
Ver em 0909 01 B  O Quadro do Mês de Shakespeare, O Drama Moderno, com os grandes tipos representantes da evolução social do mês.


SCHILLER (1759-1805) nasceu em Marbach em 10 de novembro de 1759. Enquanto ele estudava na Academia Militar sob a vigilância do duque de Wurtemberg, em Stuttgart, ele escreveu sua primeira peça teatral Brigands, em 1781, aos 22 anos de idade. Um ano depois Brigands foi representada no Teatro Nacional em Mannheim, com aplausos, tornando-se um marco na história do teatro alemão.
Mas Schiller, então oficial subalterno, tendo viajado sem autorização do duque, por isso foi preso e recebeu do duque de Wurtemberg, como castigo, a proibição de continuar a sua carreira de escritor.
Em lugar de obedecer, Schiller fugiu durante a noite para fora da fronteira do ducado. Esse “êxodo” mostrou que a única profissão que lhe estava aberta era a da literatura. Foi natural, assim, que tomasse por tema a LIBERDADE em suas primeiras peças de teatro.
Mas por vários anos ele teve uma vida penosa de exilado e necessitado, não conseguindo um benfeitor que oferecesse ajuda. Deixando a poesia, ele passou a escrever prosa, e, depois de seu drama Don Carlos, de 1787, escreveu seu livro A Revolta dos Países Baixos. Esse texto serviu de demonstração para que fosse colocado como professor de História na Universidade de Jena.
Na Universidade ele compôs seu segundo livro histórico, A Guerra dos Trinta Anos. Foi em 1790 que se casou com Charlotte de Lengefeld. Quatro anos depois, em 1790 conheceu e ganhou a importante amizade de Goethe. Esses dois acontecimentos contribuíram para sua felicidade pessoal e para estimular sua atividade intelectual, numa época, em que, por seus problemas e por suas doenças, foi um tempo de provação. Mas ele conseguiu vencer.
Em 1799 o duque do Weimar acolheu Schiller em sua corte, com uma modesta pensão. Ele então viveu o resto de sua curta vida sem outra preocupação a não ser a de uma saúde abalada, mas feliz em seu íntimo, recebendo as homenagens do público e com muito trabalho.
Foi a época de sua amizade com Goethe, ambos trabalhando sem cessar, ocupados na crítica, na direção do teatro da corte do Weimar e de todos os meios práticos para enobrecer a arte do drama, difundindo o conhecimento no país por meio da arte.
As mais belas obras de Schiller, as mais maduras, são Wallenstein, de 1799, Maria Stuart, de 1801 e Guilherme Tell, de 1804. Em 1802 ele recebeu o título de nobreza, a partir de então podendo usar antes do nome o título “von”. Passou, então, a ser chamado de Friedrich von Schiller.
Ganhar a harmonia interior por meio da ajuda da arte é o que Schiller ensina com suas obras, em seus poemas e em seus livros. Mostra como, com a educação estética, das artes, o homem, como uma pessoa feliz, pode desenvolver uma ordem social mais humana, mais justa. Dessa forma, Schiller faz a ligação de seu pensamento histórico e com seu ideal político.
Schiller morreu no Weimar em maio de 1805, com apenas 45 anos de idade. Ele mostrou uma grande nobreza de espírito, mesmo numa vida de pobreza, da dependência, da doença e até de sucesso. Tinha um entusiasmo pela arte, que ele não afastava da felicidade humana. Tinha um sentimento constante da elevada função da poesia considerada como um sacerdócio.


AMANHÃ: Valoroso e nobre tipo humano, merece ficar à frente de todos os autores históricos: Corneille.